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Coordenadora da CPA explica a avaliação institucional



 

A coordenadora da Comissão Própria de Avaliação (CPA), Lúcia Rejane Gama Madruga fala a respeito da autoavaliação institucional que ocorre todos os anos na Universidade Federal de Santa Maria e que ainda possui pouca participação da comunidade acadêmica, apesar de ser um processo realizado desde 1994. A avaliação institucional é uma sistemática de consulta à comunidade para saber como esta enxerga a instituição e seu desempenho. É um instrumento para tentar identificar, no gerenciamento de uma instituição, o que pode estar acontecendo de forma inadequada, e o que pode ser feito para melhorar isso. Ou, ainda, apontar o que está andando bem e como a universidade pode mostrar sua eficiência.

Mariana Fontana: Quais são os critérios avaliados na avaliação institucional?

Lúcia Madruga: Todas as universidades são regradas pelo sistema do SINAES, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Ele prevê, como um dos itens, a autoavaliação institucional e cria uma regulação para orientar as universidades. O SINAES criou 10 dimensões que pautam o processo de avaliação da instituição. Algumas das dimensões avaliadas são os planejamentos da instituição, a infraestrutura e a qualidade de ensino.

M.F: Um dos critérios avaliados é a infraestrutura, que é uma das reclamações dos alunos. Obras inacabadas, a qualidade dos prédios, a pouca disponibilidade de materiais e laboratórios para estudos. Como a avaliação institucional pode ajudar a resolver estas questões?

L.M: Ao promover o diagnóstico da instituição, de como a instituição se apresenta, ela possibilita a ação gerencial. Nesse momento em que a nossa instituição se encontra, com a expansão acontecendo, a infraestrutura é uma das grandes questões que a instituição tem para resolver. A autoavaliação é elaborada para contribuir com a gestão, ou seja, ver se o que foi proposto pela instituição está sendo cumprido.

M.F: Quais setores da universidade participam da autoavaliação institucional?

L.M: Como é um processo para melhorar a qualidade da instituição, deve participar toda a comunidade acadêmica. Gestores, alunos, docentes, técnico administrativos, alunos que estejam cursando níveis especializados, como pós-graduações, mestrados e doutorados. Mas a participação ainda é muito baixa.

M.F: Porque tu achas que acontece essa baixa participação?

L.M: Eu diria que pela complexidade da nossa instituição.  A universidade tem cerca de 30 mil pessoas e mobilizar esse número de pessoas não é fácil.  A gente vem avançando desde 2004, quando o processo foi reorganizado, mas a participação ainda necessita de uma maior mobilização.

M.F: O que é feito para que esse processo esteja em crescimento?

L.M: A gente vem fazendo uma estrutura descentralizada da CPA, mas por ser um órgão federal está centralizada na reitoria, mas cada centro da instituição tem uma comissão setorial que vai divulgando o trabalho na base. Essas comissões têm a tarefa de atuar junto aos cursos, junto à comunidade, divulgando e apresentando os resultados sobre o que foi feito com os recursos da avaliação, e que encaminhamento foi dado.                                                                                                                 

M.F: E qual é a importância de toda a comunidade acadêmica participar?

L.M: Uma instituição não vive pela ótica somente da gestão, ela precisa viver pela ótica de quem ela está atendendo. No caso da comunidade, ela precisa saber o que está acontecendo, o que ela precisa. E só com a participação da comunidade nós vamos saber quais as maiores necessidades dela.

M.F: Quais os instrumentos utilizados para a avaliação?

L.M: Tem instrumentos para todos os segmentos. Tem instrumentos para serem preenchidos pelos docentes, pelos alunos, pelos gestores e assim por diante, com todas as dimensões que são avaliadas, por exemplo, missão, visão, objetivos da universidade. Cada segmento tem um instrumento apropriado para sua avaliação, que consiste em um questionário.

M.F: Como é feito o processo de sensibilização da avaliação?

L.M: A sensibilização tem que ser um projeto permanente, por exemplo, reuniões para definir o andamento do projeto, uma palestra, um evento, um chamamento da comunidade por meio de diversas mídias. Agora estamos elaborando uma síntese do relatório de avaliação de 2010 e que, se tudo der certo, será divulgado para ajudar no procedimento de sensibilização.

M.F: Através da avaliação institucional é possível saber quais as áreas da universidade que mais precisam de recursos. Como é feita a distribuição destes recursos?

L.M: De acordo com o que os centros precisam e que colocam na avaliação. São distribuídos entre todas as setoriais, em torno de 1 milhão de reais, que elas utilizam para desenvolver suas demandas, como eventos, palestras, e o que elas elaborarem no processo de avaliação.

 

Repórter:

Mariana Cunha Fontana – Acadêmica de Jornalismo

Editor:

Lucas Dürr Missau.

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