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Colégio Técnico Industrial de Santa Maria formou a primeira turma do projeto PRONATEC



 

Quem nunca desejou realizar um curso de curta duração e logo ir para o mercado de trabalho? É esta a oportunidade que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) oferece. Na última sexta-feira (26), o CTISM formou 91 alunos da Bolsa-Formação, que é vinculada ao projeto. Na entrevista a seguir, o coordenador geral do programa, professor doutor Luciano Caldeira Vilanova, esclarece algumas dúvidas.

Andréa Ortis – O que é o PRONATEC?

Luciano Vilanova – O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) é um programa do governo que é composto de várias ações e, entre elas, está a expansão da rede federal, o E-Tec Brasil, o Continuidade Gratuidade de Sistema S e a Bolsa-Formação, na qual estamos atuando. Ou seja, é um programa que visa qualificar o cidadão, estudante e trabalhador de forma a dar mais possibilidades no mercado de trabalho. Aqui no Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (Ctism), nós trabalhamos com duas ações, a Bolsa-Formação e o E-Tec Brasil. E, com isso, o CTISM cresce, através de projetos e verbas destinadas, especificamente, ao crescimento das escolas técnicas.

A. O. – Desde quando o E-Tec Brasil e o Bolsa-Formação estão inseridos no CTISM?

L. V. – O E-Tec Brasil já está aqui no colégio há, aproximadamente, três anos. Já a Bolsa-Formação, nós iniciamos em agosto deste ano, pois, foi pactuada em janeiro. Ou seja, nós oferecemos as vagas em determinados cursos e só conseguimos começar as aulas em agosto, devendo encerrá-las no final de março do próximo ano. São, em média, 217 vagas.

A. O. – Quais os objetivos do E-Tec Brasil e da Bolsa-Formação?

L. V. – No caso do E-Tec, os cursos são à distância. Então, hoje, aqui no CTISM, nós temos o curso de Automação Industrial, além de ter em outros quatro polos – Alegrete, Bagé, Cruz Alta e São Borja -, e o curso de Segurança do Trabalho, que está iniciando agora. Então, são dois cursos à distância e, isso possibilita que o colégio se posicione em várias cidades do estado que, talvez, não teriam condições de oferecer para aqueles cidadãos. Já a Bolsa-Formação – costumamos chamá-la de PRONATEC, quando, na verdade, este é o projeto maior e a Bolsa-Formação é uma das ações -, tem o objetivo de qualificar estudantes e trabalhadores de uma forma rápida, já colocando-os no mercado de trabalho. Esse projeto também permite a oferta de vagas em cursos técnicos e de Formação Inicial e Continuada (FIC), conhecidos como cursos de qualificação.  No caso dos cursos FIC, estes, são de curta duração, com mínimo de 160 e máximo de 300 horas. Além disso, podemos oferecer cursos técnicos dentro da Bolsa Formação, mas, obedecendo todos os critérios do MEC para um curso técnico. Então, são cursos que vão durar de um ano e meio a dois anos.

A. O. – Quais seriam os cursos técnicos?

L. V. – Aí depende da escola. Nós não oferecemos nenhum curso técnico aqui no CTISM. Mas, por exemplo, o Colégio Agrícola de Frederico Westphalen (CAFW), já está preparado para oferecer esses cursos no próximo ano. Dentro da Bolsa Formação, nós oferecemos apenas os cursos FIC, de curta duração, que são os de ajustador mecânico, auxiliar de eletricista, desenhista mecânico, instalador e reparador de redes de computadores, soldador no processo MIG/MAG e torneiro mecânico.

 

 

A. O. – Os alunos recebem algum tipo de auxílio?

L. V. – Sim, os alunos ganham assistência. Por exemplo, ganham almoço no Restaurante Universitário (RU), um valor para compra de passagens – eles têm direito a meia passagem -, além de ganhar material como caderno e pen drive. Os alunos também ganham uniforme, camiseta, pasta e uma pequena bolsa que visa ajudar no transporte.

A. O. – Qual é a faixa etária desses estudantes?

L. V. – Bom, quando nós fizemos a pactuação, em janeiro, nós podíamos torná-la exclusiva para um determinado demandante. Então, a nossa foi com o Ministério da Defesa, fazendo com que a faixa etária ficasse entre os 18 e 19 anos. Mas, como o programa prevê acesso a todos os militares que estejam na iminência de dar baixa no serviço militar, são incluídos também alguns sargentos e cabos temporários. Há pessoas com a idade entre 25 e 30 anos, mas são poucos. A maioria é adolescente.

A. O. – Esses cursos são abertos para toda a comunidade?

L. V. – A seleção para a Bolsa-Formação é feita através de ações, de projetos específicos de cada ministério. Então, por exemplo, nós estamos atuando juntamente com o Ministério da Defesa, ou seja, somos os ofertantes e eles os demandantes. O Ministério da Defesa tem um projeto chamado Soldado Cidadão, que, tem o objetivo de fornecer qualificação profissional aos militares das Forças Armadas, e eles o integraram à Bolsa Formação. Então, a seleção é feita nas unidades, pelos coordenadores locais do Exército e da Aeronáutica. Existe um sistema geral, que é o SISTEC e, nós lançamos as turmas nele e os coordenadores locais dos demandantes fazem a seleção e pré-matrícula dos alunos.

Para mais informações sobre o programa, acesse o site do CTISM ou o do próprio PRONATEC.

Repórter:

Andréa Ortis – acadêmica de Jornalismo UFSM

Fotos:

Arquivo CTISM

Editor:

Lucas Durr Missau

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