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A relevância social como critério na gestão de Editoras Universitárias



por Barbara Pesamosca

Os desafios na gestão das editoras são tema da palestra desta manhã de terça-feira (06), da XXVIII Reunião Anual da ABEU, que contou como palestrantes a Professora e ex-reitora da UFRGS, Profª Wrania Maria Panizzi e o Jornalista e Coordenador-geral do Sistema de Educação Continuada a Distância (SECAD), Profº Geraldo Francisco Huff.  O Profº da UFSM, Rudi Weiblen, participou como mediador.  

O Prof. Geraldo iniciou a mesa comentando sobre sua experiência em criação e gestão de editoras universitárias, explanando um histórico sobre a criação das editoras em que participou e, inclusive, sobre a criação da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (ABEU).  Para ele, umas das maiores dificuldades é a criação de editoras em Universidades em que não existem produções acadêmicas nem muita verba para realização dessas produções.

Segundo o professor, uma boa gestão está baseada em uma boa produção editorial, ou seja, é preciso ter “valorização e cuidado com o conteúdo publicado, pois isso abre espaço e proporciona mais oportunidades aos professores que publicam seus livros”.

Um dos pontos mais importantes sobre sua fala foi a da importância das Editoras Universitárias no processo educacional das instituições de ensino. Esse ponto foi fortemente abordado também por Wrania Maria, que diz que para compreender o papel e a função social de uma editora  é preciso antes compreender o papel da Universidade.

Sendo a universidade uma instituição social, faz parte da gestão de uma Editora Universitária trabalhar com a produção de conhecimento coletivo de cunho social e com sua democratização. De acordo com Wrania, as editoras também devem seguir o tripé do Ensino, Pesquisa e Extensão seguido pelas universidades.

Para ela, uma boa editora deve estar atenta e perceber as demandas da sociedade. É preciso também exercer um bom processo de divulgação e distribuição da produção, colocando na rua as produções de conhecimento adquiridas nas universidades e, para isso, “o conhecimento produzido precisa ter uma relevância social”.

Wrania e Geraldo ressaltaram também que a pessoa que ocupa o lugar de Diretor e o Conselho Editorial da Editora devem ser agentes políticos que fazem com que a instituição promova as mudanças necessárias para que o papel da editora se concretize.

Após as explanações dos palestrantes, o público ouvinte colaborou com a discussão fazendo questionamentos e observações sobre o tema debatido.

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