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PET Física realiza observação do eclipse solar na Saldanha Marinho



Na foto, em primeiro plano, uma mulher jovem usa uma máscara de soldador. Atrás dela um um homem jovem olha para o céu a olho nu
Estudantes levaram máscaras para observação do eclipse

O Programa de Educação Tutorial do curso de Física (PET Física) da UFSM realizou, na tarde desta terça (2), na praça Saldanha Marinho, observação do eclipse solar parcial. O fenômeno pode ser visto brevemente no final da tarde em Santa Maria.

Em conjunto com o Grupo de Astrofísica da Universidade, o PET Física buscou levar à comunidade o entendimento sobre o fenômeno que ocorreu em grande parte da América do Sul. “Escolhemos o centro da cidade, pois, apesar de não ser o melhor ponto para observação, é onde se tem maior fluxo de pessoas”, explica a estudante Alice de Conto.

Munidos com lupas, espelhos e lentes específicas, os universitários se reuniram próximo à esquina da rua Venâncio Aires e passaram a observar o fenômeno, que ocorreu lentamente por volta de 17h30.

Homem usa cartaz preso ao pescoço com o seguinte texto 'Físicos aqui, faça perguntas'
Pesquisadores responderam a questionamentos da comunidade

Conforme o professor Rogemar Riffel, doutor em Astrofísica, os eclipses solares são visíveis somente numa pequena faixa da superfície da Terra. “A sombra da Lua na Terra devido a um eclipse solar total (chamada de umbra) tem sempre menos do que 270 km de largura e sua duração é de no máximo 7m30s, devido à órbita da Lua em torno da Terra”, explicou o professor.

O único eclipse solar de 2019, segundo o professor, coincide com o centenário do eclipse de Sobral, Ceará, usado para comprovar a teoria da relatividade de Albert Einstein. “Um fenômeno fascinante, porém efêmero, pois a duração média é de dois minutos”, comenta o professor.

A UFSM tem pesquisas em astrofísica extragaláctica, voltadas para galáxias em geral, e estudo de estrelas, meio interestelar e ensino de astronomia. “A natureza dos eclipses é bem conhecida atualmente, mas não há muita pesquisa na área. Sua importância maior está relacionada à atividades de ensino e de extensão, como as desenvolvidas pelo PET Física e pelo grupo de Estudos em Astrofísica”, salienta Riffel.

O eclipse solar desta terça-feira percorreu diagonalmente a América do Sul de leste para oeste. Foi totalmente visto no Chile e no norte da Argentina e, parcialmente, em algumas regiões do Brasil. O estado do Rio Grande do Sul conseguiu ver 60% do fenômeno. Nos municípios mais próximo às fronteiras com o Uruguai e com a Argentina houve mais visibilidade. De acordo com pesquisadores, o próximo eclipse solar total, acontecerá somente em 2045.

Texto e fotos: Pablo Iglesias, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

Edição: Maurício Dias

 

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