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“FLISM em Casa” debate literatura, pandemia e isolamento na sua 3ª edição



A Festa Literária de Santa Maria (FLISM) está realizando sua terceira edição neste mês de julho. Em 2020, a edição acontece virtualmente, devido às restrições causadas pela pandemia de COVID-19. A FLISM tem realizado lives transmitidas no seu próprio canal do Youtube desde o último dia 8 e segue até o próximo dia 24.

Denominada “FLISM em Casa”, a festa deste ano debate os dias atuais e as pandemias dentro da literatura. As transmissões com escritores convidados acontecem nas quartas-feiras. O primeiro convidado foi o escritor Cristóvão Tezza, na abertura do evento. Já na última quarta-feira (15), foi a vez da escritora e jornalista Eliana Alves Cruz. A FLISM ainda receberá o autor gaúcho Luiz Antônio de Assis Brasil.

Ao longo da edição de 2020, a FLISM reuniu uma diversidade de escritores, pesquisadores e professores no debate literário. Pelo viés da literatura, o evento tem discutido questões como necropolítica, pandemia e isolamento social. Como nas últimas edições do evento, a última semana apresentará uma mesa redonda, na próxima quarta-feira (23), com os escritores Luisa Geisler, Marcelo Ferroni, Natalia Borges Polesso e Samir Machado de Machado.

O encerramento, no dia 24, haverá homenagem à escritora Clarisse Lispector, com a biógrafa e professora da USP, Nádia Batella Gotlib. O último dia ainda conta com a participação dos professores e pesquisadores Gérson Werlang, Enéias Tavares e Nikelen Witter, em um bate-papo sobre a literatura de Santa Maria.

Conteúdo online e indicações literárias como atração da FLISM de 2020

Outras duas ações da FLISM são as séries “drops literários”, que são vídeos de curta duração contendo passagens de livros e poemas, e “o que estou lendo?”, em que escritores compartilham suas experiências de leitura no contexto de isolamento social. Ambas as séries podem ser acompanhadas nas redes sociais da FLISM.

O professor Gerson Werlang acredita que, no momento atual, a arte está propondo uma reflexão a respeito da vida humana. “Se não fosse a literatura, arte, a música, e por extensão o cinema, imagine como as pessoas iriam enfrentar essa pandemia? A arte em geral, nos fornece diversão e ao mesmo tempo, assume a frente das discussões nesse momento”.

A FLISM em Casa já debateu grandes obras que abordam um contexto de pandemia. Indicada pelo professor da UFSM, Lucas Zamberlan, os romances ”Lucíola”, de José de Alencar e ”Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis, clássicos brasileiros que registram a febre amarela que ocorreu no Rio de Janeiro em 1850.

Na temática de literatura e isolamento, o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Paulo Ricardo Kralik, apresentou quatro obras, três portuguesas e uma angolana, que têm em comum personagens isolados em espaços fechados e um detalhamento desses espaços. A primeira obra é ”Ensaio sobre a cegueira”, de José Saramago. A segunda é ”O osso da borboleta”, de Rui Cardoso Martins. Em seguida o professor discute as obras ”Debaixo de algum céu”, de Nuno Camarneiro e a ”Teoria geral do esquecimento”, de José Eduardo Agualusa.

O professor Gérson Werlang comentou na última quinta-feira (16) o clássico Decameron, de Giovanni Boccaccio, abordando o modo como as personagens desta obra da literatura italiana contornaram a Peste Bubônica (conhecida como Peste Negra), que atingiu a Itália no século XIV.

A programação da última semana do evento está disponível nas redes sociais da FLISM e todos os vídeos do evento estão disponíveis no site e no canal do Youtube .

Reportagem: Ana Júlia Müller Fernandes, bolsista da Agência de Noticias da UFSM
Edição: Davi Pereira

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