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I Fórum Latino-americano de saúde mental na pandemia” mobiliza mais de 700 pesquisadores, estudantes e profissionais de saúde



Novos tempos pedem novas mobilizações. Com o objetivo de compartilhar estudos e criar redes colaborativas, mais de 700 pesquisadores, estudantes e profissionais da saúde participaram do “I Fórum Latino-Americano de saúde mental na pandemia, na tarde do dia 3 de dezembro de 2020. O evento foi organizado pelo projeto COVIDPsiq, da Universidade Federal de Santa Maria (Brasil), e pela Universidad Nacional de Mar Del Plata (Argentina).  Para o coordenador do COVIDPsiq, Prof. Dr. Vítor Crestani Calegaro, “muito se fala sobre os efeitos diretos da Covid-19, mas a saúde mental continua sendo negligenciada”.

De acordo com a  Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a América passa por uma “crise de saúde mental” sem precedentes, devido ao aumento do estresse e do consumo de drogas e álcool durante as restrições de mobilidade. A integrante do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas da Universidad Nacional de Mar del Plata, Profa. Dra. Lorena Canet-Juric, destaca que apesar das diferenças nas medidas de contenção adotadas nos países,  “temos algo que nos une: é a realidade social e as particularidades do modo de vida”, distintos de outras regiões do mundo. Por isso, é fundamental que as pesquisas e experiências sejam compartilhadas.  

Durante as cinco horas de evento, foram apresentados 18 estudos desenvolvidos em 13 universidades e instituições do Brasil, Argentina, Chile, Guatemala e Cuba. As discussões foram centradas em cinco eixos de pesquisa: “Correlatos psicológicos da pandemia na população em geral”, “Estudos sobre o efeito psicológico e biológico em populações específicas”, “Aspectos da pandemia sobre mulheres grávidas e recém-nascidos”, “Infância e adolescência na pandemia”, e “Terapia e psicologia positiva em tempos de pandemia”.  

Ao fim do debate, os organizadores elogiaram a qualidade dos trabalhos e salientaram a necessidade de pensar em formas para incluir as populações mais vulneráveis que não têm acesso à internet e, por isso, ficam à margem dos estudos. Também destacaram que, do ponto de vista da saúde pública, o conhecimento produzido nas universidades deve orientar ações governamentais para melhorar o alcance dos serviços de saúde mental, e identificar quais os grupos de maior risco para os transtornos mentais.

A íntegra do evento está disponível no canal COVID Psiq no YouTube, pelo link https://www.youtube.com/watch?v=2uy-EB1zViE&feature=youtu.be

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