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Laboratório de Síntese e Caracterização de Nanomateriais deposita a sua quarta patente de invenção

Foi registrada no INPI a invenção de um supercapacitor eletroquímico líquido fotossensível



O supercapacitor é uma tecnologia renovável que funciona com base em nanopartículas de ferro

Na última sexta-feira (12), o Laboratório de Síntese e Caracterização de Nanomateriais (LSCNano), localizado no Campus da UFSM em Cachoeira do Sul, teve a sua quarta patente de invenção depositada no Instituto Brasileiro de Propriedade Industrial (INPI), em um processo mediado pela Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec). Com o título “Supercapacitor eletroquímico líquido fotossensível e método de produção”, a patente foi registrada com o número BR 10 2022 015995-5. Os autores dessa tecnologia são os alunos André Luiz Ramos Prado e Ingridi dos Santos Kremer, ambos do curso de Engenharia Elétrica, e Eloisa da Rosa, do curso de Engenharia Mecânica, os quais foram orientados pelo professor Jocenir Boita, físico experimental com ênfase em nanotecnologia.

A nova tecnologia é considerada uma quebra de paradigma na área de armazenamento de energia na forma capacitiva, pois esse supercapacitor – que funciona com base em nanopartículas de ferro – não necessita de um circuito elétrico para seu carregamento. Trata-se de uma tecnologia renovável que utiliza luz artificial ou natural para seu carregamento, podendo permanecer em atividade por décadas. A sua capacitância, com apenas 1 ml de solução, atinge valores na ordem de Farad (F). Esta tecnologia pode vir a auxiliar os sistemas de armazenamento de energia, de forma mais econômica e sustentável.

Criado em 2015, o LSCNano vem se dedicando à construção do conhecimento com ciência pura e aplicada nas mais diversas áreas do conhecimento, utilizando-se de pesquisas em nanotecnologia. Ao longo desse tempo, o LSCNano vem formando recursos humanos em diversos temas voltados para nanomateriais inovadores e sustentáveis, engajando alunos e professores neste ramo da ciência.

Além da patente depositada na última semana, o LSCNano já possui outras três:

• BR 102016006952-1 – “Processo de obtenção de nanocompósito” – depositada em 2016, concedida como patente verde em 2017;

• BR 10 2019 007250 4 – “Bloco de concreto celular nanoestruturado, processo de obtenção de blocos de concreto celular nanoestruturado, uso de cinza de casca de arroz, uso de resíduo de ágata e uso de nanocompósito” – depositada em 2019;

• BR 10 2020 004769 8 – “Processo de obtenção de catalisador de ferro metálico, catalisador de ferro metálico, processo de catálise e uso de um catalisador” – depositada em 2020.

Com informações da Assessoria de Comunicação do Campus de Cachoeira do Sul

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