A densidade da atmosfera não é constante, mas diminui com a altitude.
A pressão atmosférica sobre uma dada superfície horizontal colocada a certa altura h acima da superfície da Terra depende da quantidade de ar na coluna que se estende desta superfície horizontal até o topo da atmodsfera. Então, a pressão atmosférica também diminui com a altitude.
Considerando a atmosfera como um gás ideal em equilíbrio, com a mesma temperatura em todos os pontos, e também que h é muito menor do que o raio da Terra, de modo que g, o módulo da aceleração gravitacional, pode ser considerado constante, temos:
P(h) = PA e−kgh
com:
k = ρ/PA
em que ρ e PA representam a densidade do ar e a pressão atmosférica ao nível do mar.
A pressão atmosférica, portanto, diminui exponencialmente com a altitude.
A 25 oC:
- ρ ≈ 1,18 kg/m3
- PA ≈ 1,01 x 105 N/m2
de modo que:
kg ≈ 1,15 x 10−4 m−1
No topo do monte Everest, por exemplo, a cerca de 8,84 x 103 m de altitude, a pressão atmosférica é:
P(8,84 x 103 m) ≈ PA e−(1,15 x 10−4 m−1)(8,84 x 103 m) ≈ 0,36 PA
Portanto, no topo do monte Everest, o valor da pressão atmosférica é aproximadamente 36% do seu valor ao nível do mar.