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Banca de qualificação de Doutorado – Elise Souza



Na próxima quinta-feira, dia 06 de outubro, às 14h, acontece o exame de qualificação da pesquisa de Doutorado da Elise Souza, integrante do EJor. A tese intitulada “Risco é notícia? A relevância do risco para o jornalismo nos grandes desastres da mineração brasileira” é orientada pela profa. Dra. Márcia Amaral.

Qualificação de Doutorado

“Risco é notícia? A relevância do risco para o jornalismo nos grandes desastres da mineração brasileira”
Autora: Elise Souza
Orientadora: Profa. Dra. Márcia Amaral

Banca:
Cilene Victor (UMESP)
Eloísa Beling Loose (UFRGS)
Claudia Herte de Moraes (UFSM-FW)
Mirian Quadros (UFSM-FW)

Data: 06/10/2022
Hora: 14h
Local: online, pelo Google Meet*

*Para assistir, solicite o link de acesso pelo email ejor@ufsm.br ou elise.as@hotmail.com

Resumo da pesquisa:
Tomando como pressuposto a ideia de que noticiar acontecimentos que ainda não se deram não integra a cultura jornalística e seus critérios de noticiabilidade, nos propomos a compreender como o jornalismo lida com a noção de risco. Para tanto, analisamos períodos prévios e posteriores a dois grandes desastres da mineração brasileira. Os riscos que envolvem os empreendimentos minerários, seja o risco de rompimento ou outros riscos associados são iminentes, no entanto, isso não é sinônimo de cobertura da questão pelo jornalismo. A partir do entendimento que as notícias são construções sociais que seguem determinados padrões ritualísticos de elaboração e se baseiam em critérios de noticiabilidade, os quais conferem relevância aos acontecimentos (SILVA, 2005; MAFRA, 2014), utilizamos o aporte da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2016) para analisar como a noção de risco se movimenta na cobertura do portal em.com.br sobre a mineração no ano anterior e no ano posterior aos rompimentos de barragens ocorridos em Mariana e Brumadinho, ambos municípios do estado de Minas Gerais, totalizando quatro períodos analisados. Escrutinamos a importância que o jornalismo confere à questão nas coberturas e utilizamos o aporte do acontecimento (QUÉRÉ, 2005) para estabelecer uma relação entre os períodos analisados, o eixo temporal dos acontecimentos e a relevância da noção de risco. Preliminarmente, observamos que há uma abordagem e destaque crescentes sobre os riscos com o avanço dos períodos. Considerando apenas os períodos posteriores aos desastres, vemos que também há maior destaque após Brumadinho em relação ao período posterior a Mariana, indicando um possível letramento sobre os riscos. Concluímos que os riscos integram uma linha contínua em que os acontecimentos emergem e acumulam novas questões para as quais são jogadas luzes e a relevância do tema para o jornalismo se faz de forma diretamente proporcional à percepção desses riscos.

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