Ir para o conteúdo PPGGEO Ir para o menu PPGGEO Ir para a busca no site PPGGEO Ir para o rodapé PPGGEO
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo
Início do conteúdo

I Congresso Internacional do Pampa

Técnico-Científicos Publicado: 8 maio 2019 - 16:29 Última modificação: 8 maio 2019 - 17:39 Ouvir

Auditório Flávio Miguel Schneider-Prédio 42 - Santa Maria

20/06/2016 08:30 - 22/06/2016 16:00

Descrição

A proposta do I Congresso Internacional do Pampa e do III Seminário da Sustentabilidade da Região da Campanha, organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia – PPGGEO/UFSM com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal – PPGBA/UFSM, decorre de uma efetiva parceria no ensino, pesquisa e extensão de grupos de pesquisa que se dedicam ao estudo do Pampa brasileiro, uruguaio e argentino. Neste sentido, representa um espaço de reflexão, com vistas à geração de conhecimento e troca de experiências, que articula saberes sobre o território em questão, nas suas especificidades sociais, culturais, ambientais e econômicas, permitindo compreender as novas dinâmicas geradas pela ação do capital e a monopolização do território e os impactos, bem como, a importância da conservação do bioma Pampa. Também é objetivo deste evento, socializar a produção cientifica que aborda os diversos olhares sobre o Pampa, desenvolvida por instituições de ensino e pesquisa do Brasil, Argentina e Uruguai, envolvendo discentes e docentes da graduação e pós-graduação e demais pesquisadores que se dedicam ao estudo deste território.

De  20 a 22 de junho de 2016, em Santa Maria, RS- Brasil

ATENÇÃO: Submissão de trabalhos prorrogada até o dia 10 de Maio.

Apresentação:

O Iº Congresso Internacional do Pampa, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFSM, representa a ampliação das fronteiras do debate interdisciplinar acumulado desde 2006, quando da realização do Iº Seminário de Sustentabilidade na Região da Campanha, o qual foi sucedido pelo IIº Seminário no ano de 2010, na perspectiva de reafirmação de que o Pampa representa muito mais do que um bioma. Este conceito, francamente utilizado desde a ciência até a política, não dá conta da complexidade inerente a este território com grande diversidade natural amalgamada pelo enraizamento de uma cultura particular que coevoluiu com a paisagem ao longo dos séculos, entrelaçando a dinâmica da natureza com a história dos diferentes grupos humanos que lá vivem.

A supremacia do fisionômico, e do biótico dentro dele, omite o fato de que sua estrutura atual reflete um processo histórico de manejo cultural que acaba sendo grandemente responsável pelo quadro natural que se observa hoje.

Assim, quando chamamos a atenção para o baixo nível de proteção existente neste território, estamos alertando para o fato de que não são apenas as espécies do Pampa que estão desaparecendo; junto com elas e em nome de uma economia global que vê a natureza exclusivamente como fonte de recursos, desaparecem também diferentes formas de patrimônio que se forjaram em estreita ligação com estas comunidades bióticas ao longo da história.

As estratégias da modernidade ao longo do século vinte para concretizar seu modelo civilizatório, fundado em princípios de uma racionalidade econômica, têm resultado, de um lado, na exaustão ecológica e perda do patrimônio natural e cultural naquelas áreas submetidas ao processo de exploração econômica mais intensa e, por outro lado, em uma profunda estagnação socioeconômica de comunidades que residem em áreas onde os limites do quadro natural tem mantido afastados os modelos tecnológicos da intensificação produtiva.

Tanto uma situação quanto a outra, tem contribuído para empurrar a humanidade a uma condição socioambiental insustentável, e as duas situações ocorrem no Pampa sul-americano. No “Pampa fértil”, a enorme produção de commodities tem contribuído não apenas para alimentar a balança que alimenta o neocolonialismo dos países do Prata frente ao mercado global, mas, especialmente, para desfigurar de forma irreversível a paisagem e o patrimônio desta porção do território que se insere, mesmo que de forma subalterna, à lógica do modelo hegemônico de produção.

Já no “Pampa tradicional”, em que pese o grande potencial de sócio-geo-biodiversidade desta paisagem, a impossibilidade de exploração intensiva do agronegócio produziu, ao longo de décadas, uma consequente estagnação econômica frente à ausência de quaisquer outras iniciativas. A partir do início do século XXI, todavia, este quadro vem sendo rapidamente transformado por uma política público-privada que desconsidera os melhores potenciais da região em favor de um projeto de “florestamento” de árvores exóticas voltado ao mercado externo e “vendido” à comunidade regional como um “passaporte ao desenvolvimento”. No curso deste processo, os saberes, potencialidades e características tradicionais desta paisagem, bem como as alternativas locais de desenvolvimento, têm passado por uma dinâmica de “marginalização” frente às possibilidades de inserção dependente deste território à economia global. Um novo modo de vida se redesenha e se organiza, de maneira insustentável, à medida que o mundo pampeano insiste em tornar-se homogêneo.

Para fazer frente a transformações desta natureza, mais do que nunca, torna- se necessário desenvolver estratégias de conservação e sustentabilidade que sejam capazes de enfocar o conjunto da riqueza patrimonial deste território, dando voz às pessoas, grupos e instituições capazes de pensar um outro Pampa possível, natural e culturalmente mais rico e mais diverso.

Sob este novo olhar a paisagem, percebida de início como um espaço de profunda restrição e fraca acessibilidade às atividades humanas, em virtude essencialmente dos seus condicionamentos físicos, passa a conhecer, ao longo do tempo, novos cenários e apropriações, onde se continuam a misturar traços de uma ocupação e usos arcaicos, com inovadoras funções e atividades. Tal condição serve de alicerce ao desenvolvimento endógeno, entendido como aquele desenvolvimento capaz de promover uma nova coerência entre os elementos tradicionais e os externos, tratando de harmonizar as condições ecológicas, socioculturais e econômicas locais.

Assim, nesta primeira edição internacional, organizada com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal da UFSM, pesquisadores, discentes e docentes da graduação e pós-graduação do Brasil, Uruguai e Argentina terão a oportunidade de socializar a produção cientifica, trocar informações e debater diagnósticos e alternativas de desenvolvimento para o Pampa, contribuindo para a construção de um futuro mais sustentável para este território.

Chamada de Trabalhos

Submissões de trabalhos até 30 de Abril.

Existem duas modalidades de apresentação de trabalhos, são elas: Apresentação Oral e POSTERS

Para submeter trabalhos nas duas modalidades é imprescindível o envio de um trabalho completo, conforme as normas gerais para publicação, apresentadas a seguir. Na ficha de inscrição a modalidade de apresentação deverá ser apontada, bem como o Eixo Temático .

A submissão dos trabalhos somente será aceita com o envio do comprovante do pagamento da taxa de inscrição (conforme as orientações para inscrições).

EIXOS TEMÁTICOS (Apresentação de trabalhos na forma oral e Posters)

1. Políticas públicas de conservação no Pampa.
2. Demandas de conservação no Pampa.
3. A territorialização do capital e a monopolização do território no Pampa.
4. O Pampa invisibilizado as populações esquecidas.
5. Alternativas e experiências de sustentabilidade no Pampa.

1. NORMAS GERAIS PARA PUBLICAÇÃO

O trabalho deve ser digitado em editor de texto word apresentando entre 8 e 15 páginas.
As configurações de páginas: tamanho de folha A4; margens superior e esquerda de 3 cm, direita e inferior de 2 cm.
O corpo do texto deve ser digitado em fonte Arial, tamanho de letra 12, espaçamento entre linhas 1,5, recuo de primeira linha 1,25cm e alinhamento justificado.

O trabalho constará de:

TÍTULO (A) (fonte Arial – tamanho 14 – maiúsculo e negrito)
Nome dos autores com identificação de titulação, correspondência e e-mail.

Cada trabalho pode ter até três autores, sendo um autor principal e dois coautores;

Cada autor pode submeter um trabalho como autor principal e um como coautor;

Todos os autores devem estar inscritos no evento;

Cabe salientar que, na submissão do trabalho deve ser anexado TODOS os comprovantes de oagamento dos autores.

Resumo: aproximadamente 300 palavras

Palavras-chave: 3 a 5 palavras-chave
Abstract: (idem resumo)
Keywords: (idem palavras-chave)
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS

AGRADECIMENTOS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ou REFERÊNCIAS (Norma Brasileira NBR-6023)

2. NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE POSTER

Modelo de banner: Download

Anais

Eixo 1 – POLÍTICAS PÚBLICAS DE CONSERVAÇÃO NO PAMPA

 Clique aqui para realizar o download

Eixo 2 – DEMANDAS DE CONSERVAÇÃO NO PAMPA

Clique aqui para realizar o download

Eixo 3 – A TERRITORIALIZAÇÃO DO CAPITAL E A MONOPOLIZAÇÃO DO TERRITÓRIO NO PAMPA

Clique aqui para realizar o download

Eixo 4 – O PAMPA INVISIBILIZADO AS POPULAÇÕES ESQUECIDAS

Clique aqui para realizar o download

Eixo 5 – ALTERNATIVAS E EXPERIÊNCIAS DE SUSTENTABILIDADE NO PAMPA

Clique aqui para realizar o download

Programação

Programação do Evento

Programação dos Trabalhos

Inscrição

Para realizar as incrições  clique aqui.

ATENÇÃO: Antes de fazer a sua inscrição leia as informações a seguir.

O valor das inscrições até 15 de abril será R$ 80,00 para graduandos e R$ 100,00 para pós graduandos  e outras categorias de profissionais brasileiros e US$ 25,00 (para estrangeiros).

As inscrições realizadas a partir de 15 de abril até o primeiro dia do evento, terão o valor alterado para R$ 120,00 para graduandos, R$150,00 para pós-graduandos brasileiros e outras categorias de profissionais brasileiros e US$ 35,00 (para estrangeiros).

A taxa de inscrição deverá ser depositada em uma Conta Poupança do Banco do Brasil .

Agência. nº 1484-2

Conta Poupança nº 36.982-9

Variação: 51

Nome do Favorecido: CARMEN I CONG INTER PAMPA

A oficialização da inscrição somente ocorrerá quando for enviado o comprovante do pagamento da taxa para o seguinte E-mail: congressointernacionaldopampa@gmail.com

As vagas serão limitadas.

A submissão de trabalhos deverá ser realizada até 30 de abril, com a efetivação de pagamento da taxa de inscrição.

O resultado da avaliação dos trabalhos será enviado, aos autores dos mesmos por e-mail a partir de 15 de maio.

 

Caso ocorra algum erro quando finalizar a inscrição pelo site, encaminhe o comprovante de pagamento e/ou trabalho com a indicação do eixo temático pelo e-mail: congressointernacionaldopampa@gmail.com  que a confirmação de inscrição também será enviada por e-mail.

Os inscritos no evento que necessitam nota fiscal institucional com CNPJ podem entrar em contato com a Professora Andrea Nummer pelo e-mail: a.nummer@gmail.com ou pelo telefone (55) 3220 – 9446 para solicitar a nota.

Observação: os certificados de participação e apresentação de trabalhos serão disponibilizados por meio digital após o término do evento.

Contato

 

Email: congressointernacionaldopampa@gmail.com

Telefones: +55 (55) 3220 9563
+55 (55) 3220 8932
+55 (55) 3220 8143

Localização

Auditório Flávio Miguel Schneider-Prédio 42

Av. Roraima - 1000 - Camobi

Santa Maria - Rio Grande do Sul

Galeria de fotos