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A biblioteca se deixa fotografar

Rotina da Biblioteca Central da UFSM é registrada por alunos de disciplina das Artes Visuais



O foco na procura por uma obra específica ou a pressa ao devolver um livro pode limitar a observação dos detalhes da Biblioteca Central (BC) da UFSM. Pensando nisso, a professora Raquel Fonseca, do Departamento de Artes Visuais do Centro de Artes e Letras da UFSM, idealizou o projeto A biblioteca se deixa fotografar, incentivando os alunos a observarem e a registrarem o cotidiano do local. As 25 fotografias, realizadas durante a disciplina de Ateliê de Fotografia, ficam expostas até o dia 10 de dezembro no hall da BC. Algumas delas foram reunidas pela revista Arco nesta matéria.

 

O cuidado com critérios básicos, como composição e luz, era a única regra a ser seguida na hora da criação das fotografias. “Como não havia um tema específico, tudo podia ser fotografado. Assim, a capacidade de olhar, selecionar e criar pontos de vista permitem que a estética do conteúdo fotográfico sensibilize para além do quadro da foto. É sentindo o que o fotógrafo revelou na imagem que a imagem leva a pensar”, pontua Raquel.

 

Fotografia da aluna Monique Panzenhagen
Fotografia da aluna Ana Luísa Martins

A acadêmica do 3º semestre de Artes Visuais Eduarda Teixeira Streck é a autora da fotografia abaixo. “O que me motivou a tirar a foto foi o simples fato de, na capa do livro, ter uma mulher nua, e eu sabia que quando a expusesse causaria algum impacto”, relata a estudante. Ao fotografar a biblioteca, ela não se limitou a fazer um simples registro, mas a ver os diferenciais daquele lugar.

 

A professora Raquel ressalta que apreender o cotidiano em fotografia é um desafio, ainda mais quando o hábito faz com que vejamos apenas a realidade imediata. “Fotografar significa mais que ver: é preciso olhar, selecionar, entrar em contato com a realidade a ser fotografada”, pontua Raquel. “Todo artista precisa ver no cotidiano algo que ninguém percebe”, complementa Eduarda. Até chegar ao registo ideal, a aluna teve de tirar cerca de cem fotografias.

 

Fotografia da aluna Eduarda Teixeira Streck

 

Fotografia da professora Raquel Fonseca
Fotografia do aluno Douglas Stopp

O processo de realização das fotografias durou um semestre, já que desde o início da disciplina os alunos aprenderam conceitos básicos de como tirar uma fotografia artística – que é diferente de uma fotografia jornalística, por exemplo. A professora comenta que conduziu a turma até a Biblioteca em duas aulas, mas os estudantes tiveram a liberdade de voltar em outras oportunidades para fotografar. Cada um pôde explorar a realidade do local usando telefone ou câmera.

Fotografia da aluna Gabrielle Flores
Fotografia do aluno Robson Thomas Ribeiro
Fotografia do aluno Yuri Fontela
Fotografia do aluno Yuri Santana

“O critério fundamental em artes é a liberdade de criação para que cada estudante possa expressar sua relação com a realidade a ser fotografada”, explica a professora, que complementa: A criação nos coloca em estado de sensações sentimentos múltiplos, e a fotografia não foge a esta regra”.

 

Fotografia do aluno Vinícius Ardenghi
Fotografia da aluna Alice Siqueira

Reportagem: Andressa Motter, acadêmica de Jornalismo

Edição: Tainara Liesenfeld, acadêmica de Jornalismo

Fotografia de capa: Carolina Cabral, acadêmica de Artes Visuais

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