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A tutela sob outro olhar

A relação entre os conselheiros tutelares e a população de Santa Maria é ressignificada por iniciativa de professoras da UFSM



Quando você ouve falar em conselheiro tutelar, qual a primeira imagem que vem a sua cabeça? Embora sejam responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes em situações de negligência familiar, para muitas pessoas esses profissionais são sinônimos de medo, punição e repreensão. Percebendo a existência dessa concepção equivocada, a professora do departamento de Psicologia da UFSM Mônica Arpini criou, em 2017, o projeto de extensão Ressignificando a Percepção da Comunidade Sobre a Atuação do Conselheiro Tutelar. A iniciativa tem como objetivo transformar o imaginário popular sobre os profissionais por meio de ações que abordam os serviços prestados pelo setor em Santa Maria.

 

 

De acordo com Mônica, a ideia consiste em usar alguns recursos de mídia para dialogar com a comunidade sobre a prática do conselheiro tutelar. Desde o primeiro semestre de 2018, o Ressignificando conta com um programa semanal nas rádios Universidade e UniFM. Para a docente, ações como essa são necessárias porque o trabalho do conselheiro pode não alcançar seu potencial se a sociedade o transformar em vilão. “Ele é alguém que pode construir estratégias para que a situação se torne protetiva e a criança possa sentir que tem alguém que olha por ela, que protege ela”, ressalta a coordenadora.

 

Por meio do projeto de extensão, que também conta com a ajuda da professora do Departamento de Serviço Social Rosane Janczura e com a estudante de mestrado Gabriela Christofari, a UFSM se mostrou importante na relação dos cidadãos de Santa Maria com os conselheiros tutelares. “O Ressignificando é um meio de campo entre a comunidade e o conselheiro, que é o ator principal desse projeto”, afirma Mônica. Para Renata Brondani, mestranda de Psicologia e participante da iniciativa, “é gratificante ouvir relatos de profissionais e famílias que puderam ressignificar um pouquinho as concepções sobre o que é a atuação de um conselheiro”.

 

Outro recurso utilizado pelos membros do projeto é o Facebook, no qual são disponibilizados vídeos e cartilhas explicativos. A página na rede social foi criada pelos alunos de Jornalismo da UFSM Amanda Iung, Júlia Goulart e Pablo Furlanetto, responsáveis por pensar a comunicação do projeto nas mídias sociais. Para Amanda, um dos pontos mais enriquecedores foi “a experiência de trabalhar com pessoas reais para um objetivo maior em prol da comunidade”.

 

Para transformar ainda mais a concepção principal do projeto, uma websérie foi realizada durante o primeiro semestre de 2018. Com os conselheiros tutelares como protagonistas da produção, a ideia dos vídeos- que ainda não estão disponíveis para o público- é apresentar os relatos obtidos ao público geral. “É um vídeo que pretende aproximar a comunidade das situações que o conselheiro tem que lidar diariamente e que a maioria das pessoas desconhece”, conta Pablo Furlanetto. 

 

 

Reportagem: Paulo César Ferraz, acadêmico de Jornalismo

Edição: Andressa Motter, acadêmica de Jornalismo

Ilustração: Mariana Machado, acadêmica de Desenho Industrial

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