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Toda cidade ensina: o uso de tecnologias como o TikTok para  popularizar as ciências da natureza

Projeto da UFSM utiliza plataformas para o ensino de conteúdos aos alunos da rede básica



 

Jardim Botânico, Mantenedouro São Braz e Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica (CAPPA) são locais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e da região que se tornaram salas de aula virtuais para alunos da rede básica durante a pandemia. A iniciativa, que visa contribuir para o aprendizado de conteúdos relacionados às ciências da natureza, é do projeto Toda Cidade Ensina, que explora o potencial de espaços não formais de educação para a produção de vídeos voltados a professores e alunos. Luiz Caldeira, professor do Departamento de Metodologia do Ensino do Centro de Educação e coordenador do projeto, explica que os espaços escolhidos têm forte conexão com a comunidade e oferecem possibilidade criativas para compartilhar o conhecimento: “Queríamos tratar de vários aspectos da diversidade: bicho, planta e fóssil”. As atividades do Toda Cidade Ensina também promovem uma experiência diferente na formação dos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas da UFSM, uma vez que estimula a divulgação científica como um campo de atuação para os licenciados.

Descrição da imagem: Ilustração horizontal e colorida de um homem em frente a uma câmera. Ele tem pele negra clara, é calvo, com uma faixa de cabelo preto na lateral, bigode preto, olhos pretos e grandes. Veste suéter azul marinho sobre camisa cinza e gravata cinza, e calça laranja. Está com os braços levantados e a boca aberta. Está de perfil, e está parado em frente a uma câmera preta sobre tripé. O fundo é um bosque de árvores na cor verde médio, e o céu azul.

O projeto nasceu em 2020, ainda no período de isolamento social por conta da pandemia e, por isso, a tecnologia foi uma grande aliada. Keiciane Canabarro Drehmer, atualmente professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e colaboradora do projeto, conta que um dos desafios que motivou os integrantes foi trabalhar com formatos que provocassem interesse nos jovens. “É justamente instrumentalizar esses acadêmicos em formação, que amanhã estarão nas escolas, para terem essas tecnologias digitais como suporte para o ensino”, explica.

Alfabetização científica como objetivo

Temas como a nutrição vegetal e efeitos da extinção de espécies animais estão entre as temáticas abordadas nos vídeos. A seleção dos assuntos conta com o apoio de professores da educação básica que atuam no dia a dia das escolas e executam o papel de consultores de conteúdo. Um deles é Róger Sá, educador de Biologia na Escola Estadual de Educação Básica Professora Margarida Lopes. Ele observa que a utilização de linguagens dinâmicas em sala de aula contribui na compreensão de conteúdos científicos por parte dos alunos: “Os espaços não formais auxiliam na formação da visão globalizada do mundo”, ressalta. 

 

Além dos vídeos temáticos, também foram desenvolvidos materiais complementares com sugestões de atividades didáticas para professores trabalharem em sala de aula. Dentre eles, estão três cartilhas publicadas pela Série Extensão, que contém textos explicativos, esquemas, links e jogos.

Camilo Costa, acadêmico do curso de Ciências Biológicas – Licenciatura na UFSM, é bolsista do projeto e atuou na produção e apresentação dos vídeos. Ele vê a capacitação da comunidade como um dos objetivos do projeto, o que auxilia na compreensão da ciência presente no cotidiano: “O projeto consegue unir duas áreas que eu considero muito importantes, que é a comunicação e a educação. Em conjunto elas têm um grande poder na divulgação da ciência e no processo de ensino-aprendizagem”. 

O Toda Cidade Ensina atua em parceria com outro projeto da UFSM: o Rede Básica. Ambos desenvolvem materiais didático-curriculares e se preocupam em olhar para os estudantes do ensino básico que não têm acesso a ambientes virtuais. Por isso, além das mídias sociais como Instagram, TikTok e YouTube, o conteúdo é veiculado em emissoras públicas como a TV Campus e Rádio Universidade AM e UniFM. De acordo com o coordenador, o objetivo é trabalhar cada vez mais com produções em multiplataforma.

Expediente:

Reportagem: Caroline de Souza, acadêmica de Jornalismo e voluntária;

Design gráfico: Vinícius Bandeira, acadêmico de Desenho Industrial e voluntário;

Mídia social: Eloíze Moraes, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Rebeca Kroll, acadêmica de Jornalismo e bolsista; Ana Carolina Cipriani, acadêmica de Produção Editorial e bolsista; Alice dos Santos, acadêmica de Jornalismo e voluntária; e Gustavo Salin Nuh, acadêmico de Jornalismo e voluntário;

Edição de Produção: Samara Wobeto, acadêmica de Jornalismo e bolsista;

Edição geral: Luciane Treulieb e Maurício Dias, jornalistas.

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