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A Canola no Rio Grande do Sul



Há 30 anos a canola vem ganhando atenção e aumentando sua importância no Brasil, principalmente, na agricultura gaúcha, destacando-se por ser mais uma opção de diversificação para culturas de inverno. O que chama atenção dos produtores é seu preço de venda, que chega a ser equivalente ao da soja, além de apresentar alta liquidez devido à demanda de compra pelas cooperativas.

Os melhoramentos para esta cultura crescem no estado, estudos da Embrapa Trigo mostram que a canola pode aumentar o rendimento dos cultivos subsequentes em até 20%, ou seja, plantar milho, soja ou trigo na mesma área em que foi cultivada a canola tende a aumentar a produção de grãos e o lucro final do produtor. A explicação para este ganho é que a canola auxilia no controle de doenças, favorece a ciclagem de nutrientes no solo e ainda gera economia na lavoura, uma vez que aproveita resíduos de fertilizantes deixados no solo não absorvidos pela cultura anterior.

Além disso, os resultados obtidos a partir do sistema de rotação de culturas confirmam sua importância para a produção agrícola por proporcionar uma quebra de ciclo para plantas daninhas, pragas e doenças do solo. Essa prática melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo, por exemplo: aumenta a matéria orgânica e a proteção do solo das ações dos agentes climáticos.

A janela de plantio da canola vai de março a julho, onde a planta pode atingir até 1,80 metro de altura e seus grãos aumentam de tamanho até o período da colheita, o qual tem início em agosto e se estende até novembro. De acordo com a CONAB (jul2020) a área plantada de canola no Brasil, na safra 2019, foi de 34 mil hectares e produção de 47,5 mil toneladas. Historicamente, a maior porcentagem registrada, na relação área versus produção, é no estado gaúcho, que produziu 62 mil toneladas em uma área de 41,2 mil hectares em 2016.

O interesse pela produção da canola vem aumentando gradativamente aos olhos dos produtores, uma vez que permite um melhor aproveitamento da terra e outros recursos de suas propriedades, viabilizando, assim, estratégias para futuras safras além de reduzir custos e agregar valor na produção de grãos.

Autor:

André Müllich, acadêmico do 3º semestre de Agronomia e bolsista do grupo PET Agronomia — Universidade Federal de Santa Maria.

E-mail: andre.mullich@hotmail.com

Telefone: (55) 9 96650633

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