Ir para o conteúdo PET Agronomia Ir para o menu PET Agronomia Ir para a busca no site PET Agronomia Ir para o rodapé PET Agronomia
  • International
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Pastagens consorciadas para o gado leiteiro: leguminosas + gramíneas



A bovinocultura tem um papel importante no estado do Rio Grande do Sul tanto na economia quanto na cultura da produção rural do estado, onde grande parte do volumoso ofertado é proveniente de pastagens, predominando espécies de gramíneas de estação quente. Essas forrageiras necessitam da utilização de práticas de manejo adequadas, a fim de garantir a sua máxima produção. Dentre elas, uma das principais é a adubação, com objetivo de fornecer, entre outros nutrientes, o nitrogênio (N), que é fundamental para o desenvolvimento das plantas.

A introdução de espécies leguminosas de forma consorciada é uma maneira mais sustentável de inserir N no sistema.

Essas plantas apresentam relação C/N (carbono por nitrogênio) mais baixa que as gramíneas e têm a capacidade de fixar nitrogênio atmosférico. Com a decomposição dessas plantas, o nitrogênio é liberado e serve como fonte de N natural para as gramíneas, devido a ciclagem de nutrientes.

Porém, o sucesso do consórcio entre gramíneas e leguminosas depende de diversas análises e escolhas, principalmente quanto a cultivar, se esta for adaptada para o clima, à exploração que é pretendida, a densidade de cada uma das espécies na sua semeadura ou plantio e a disposição de recursos para o seu manejo.

 

Espécies com potencial para utilização na região a Arachis pintoi, conhecida popularmente como amendoim forrageiro e a Trifolium repens, o trevo branco (fotosa cima), sendo que existem diversas pesquisas comprovando seus sucessos quando consorciada com diversas gramíneas, como o Pennisetum purpureum (capim elefante) e gramíneas do gênero Cynodon, como a Cynodon dactylon (grama bermuda) e a Cynodon nlemfuensis (grama estrela africana).

Por fim, cabe salientar que a utilização de consórcios, mesmo com suas dificuldades, pode resultar na melhoria da obtenção do volumoso ofertado aos animais e até significante economia no final da produção. Além disso se recomenda a consulta de profissionais para a troca ou a inclusão de algum sistema de produção.

Alexandre Castro Reis, acadêmico do 7º semestre de Agronomia e bolsista do grupo PET Agronomia — Universidade Federal de Santa Maria

Email: alexandrecr98@gmail.com

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-779-955

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes