Nesta semana, o Comitê Brasileiro de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos divulgou o relatório “Vidas em Luta: Criminalização e violência contra defensoras e defensores de direitos huamanos no Brasil”.
O dossiê releva que no ano de 2016 houveram 66 casos de assassinatos, assim como um agravamento generalizado da violência contra as defensoras e defensores, principalmente em conflitos no campo. Violência esta que, segundo o documento, concentra-se nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, contabilizando 56 das 66 mortes ocorridas no Brasil no último ano.
Assassinatos por regiões. Mapa extraído do relatório.
Apesar de os conflitos por terra serem os maiores causadores das mortes, ainda constam outras motivações como como homofobia e cerceamento da liberdade de expressão de comunicadores.
O dossiê completo com detalhes sobre os casos e reflexões sobre a criminalização de movimentos sociais está disponível online e pode ser acessado neste link.