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Projeto Esperançando auxiliou 23 jovens e adolescentes em 2020



Cartaz de oficina de fotografia

Um dos projetos contemplados com bolsa de extensão do Observatório de Direitos Humanos (ODH) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 2020 foi o Esperançando. Focado em adolescentes a partir de 14 anos de lares de acolhimento da cidade, o projeto busca criar e fomentar uma rede de apoio para que eles recebam uma preparação para seguir suas vidas fora do acolhimento institucional. Para isso, quatro eixos principais são focados no trabalho desenvolvido: cidadania, educação, moradia e renda.

A coordenadora do projeto e secretária do curso de Ciências Contábeis da universidade, Alice Lameira Farias, explica que o projeto foi criado em 2019 por três servidoras da UFSM. O trabalho é desenvolvido com os adolescentes acolhidos no Lar de Miriam Mãe Celita e na Aldeia SOS. A bolsista do projeto é Ana Luiza Lopes Koech.

– Nossa preocupação nasceu a partir de reflexões sobre o que acontece com as crianças que não são adotadas e nem podem retornar para a família biológica por motivos diversos, como violência, drogadição, abandono, etc. O destino dessas crianças poucas pessoas conhecem. Muitas delas, ao completarem 18 anos, nem sequer tem para onde ir, e o caminho acaba sendo as ruas. As histórias se repetem fazendo com que esse ciclo de abandono seja constante – explica Alice.

No total, o projeto, em 2020, atingiu 23 jovens e adolescentes. Antes da pandemia, eram realizadas ações como encaminhamento e acompanhamento de adolescentes no Programa Jovem Aprendiz, a realização de oficinas socioeducativas e profissionalizantes, o desenvolvimento do Plano de Atendimento Individual (PAIn) e a realização de eventos de divulgação do projeto para a comunidade em geral.

Neste último ano, o projeto contou com a participação de 13 voluntários e duas bolsistas, além da captação de uma empresa com auxílio financeiro. Devido à pandemia do novo coronavírus e a necessidade de distanciamento social imposta por essa situação, as atividades do projeto, como reuniões de equipe, e o contato com os jovens, como rodas de conversa, foram feitos de maneira virtual por meio de plataformas online.

– Os desafios são muitos, com o distanciamento ficou mais difícil ainda, tivemos que nos readaptar, e não estamos conseguindo realizar algumas atividades previstas. Mas ver muitos deles já encaminhados no mercado de trabalho como jovens aprendizes, ver que amadureceram desde que iniciaram em 2019, saber que alguns puderam voltar para suas famílias, pois a renda deles auxilia no sustento, e que outros foram adotados e estão felizes com suas novas famílias, nos dá forças para seguir em frente neste momento tão difícil para todos. Cada vitória deles é uma alegria para nossa equipe e serve como incentivo aos que estão ingressando agora – declara a coordenadora.

Print de atividade realizada de forma remota

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