Projetos 2022:
Coordenadora: Angela Maria Souza de Lima
O projeto Rede Aiyó visa promover o fortalecimento de uma rede de mulheres de origem periférica. Através do fomento e estímulo da produção de moda, alicerçada na cosmovisão africana sobre o entendimento da influência da cultura Afro-Brasileira.
Em conexão com a preservação do meio ambiente, a moda justa, inclusiva e sustentável diante disso, as ações visam dialogar. Diante disso, as ações visam dialogar diretamente com as demandas e necessidades de combate ao racismo e a todas formas de intolerâncias. Por meio da valorização dos conhecimentos tradicionais. Garantia dos direitos culturais da população negra como via para a transformação e promoção da justiça e equidade racial.
Em articulação com o NEABI entendemos a importância de construir um espaço efetivo dentro da Universidade Federal de Santa Maria. Para que possamos construir conhecimento, desenvolver estudo, trabalhos, sistematizam experiências e intercambiam técnicas e saberes, com base em metodologias participativas e dialógicas, produzindo novas tecnologias sociais para o avanço, consolidação e promoção dos princípios de cidadania e inclusão social.
Coordenador: Benhur Pinos da Costa
O Movimento Negro Unificado (MNU) do RS se faz e se fortalece pelas territorialidades negras em diferentes municipalidades. Também é tecido pelas articulações em redes de ações entre cidades. Através de perspectivas afrocentradas, queremos visibilizar as histórias de vida e as ações cotidianas das lideranças negras de diferentes cidades, em especial a cidade de Santa Maria-RS.
Coordenador: Anderson Luiz Machado dos Santos
A Lei 10.639/03 propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira e africana. Por exemplo, os professores devem ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira, na qual os negros são considerados como sujeitos históricos, valorizando-se, portanto, o pensamento e as ideias de importantes intelectuais negros brasileiros, a cultura (música, culinária, dança) e as religiões de matrizes africanas.
Coordenador: José Luiz de Moura Filho
O Programa tem por objetivo a assessoria jurídica popular em Políticas Públicas nas temáticas atinentes aos Direitos Humanos, conforme o disposto no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3. Visa, assim, promover e desenvolver ações orientadas ao acesso a justiça social, por meio do reconhecimento e concretização de direitos fundamentais – individuais e coletivos – de minorias, com vistas a uma prática extensionista diversa da tradicional, não assistencialista.
Tais objetivos deverão ser atingidos por meio da Residência, que envolve não apenas a permanência mais efetiva de seus membros nos espaços/equipamentos públicos e comunitários como, também, a participação de profissionais egressos da UFSM com vistas à orientação dos demais. Neste período espera-se, também, contribuir para a construção da política de curricularização da Extensão na UFSM, por meio da elaboração de novos PPCs e, ao mesmo tempo, empoderar-se a comunidade externa constituída pelas populações mais vulneráveis, no sentido de fazer funcionar – sob a forma de rede – os serviços voltados às questões sociais.
Projetos 2021:
No ano de 2021, 3 projetos da UFSM foram contemplados com o recurso do Observatório de Direitos Humanos da UFSM no eixo População Negra Para saber mais sobre os projetos, acesse:
Coordenador: Anderson Luiz Machado dos Santos
De acordo com Lefebvre (2013[1974]), a produção do espaço no capitalismo conduz a uma flagrante virtualização e fragmentação do mesmo, criando centralidades e marginalidades, nesse espectro se inserem as periferias urbanas. Diante dessa premissa, este projeto de extensão propõe-se a dialogar com as periferias urbanas do Centro-Sul Gaúcho como espaços-tempos marcados por múltiplas territorialidades subalternizadas e em resistência. Como ponto de partida, estabelece como locus de trabalho, os espaços periféricos de Santa Maria, em que se encontram expressões desse processo, nas ocupações urbanas lideradas por movimentos sociais, como a Nova Santa Marta na zona oeste da cidade; nas territorialidades da negritude contidas em bairros e ocupações periféricas, que possuem uma multiplicidade de expressões territoriais que vão das comunidades de terreiros de religiões de matriz africana, às expressões de arte-cultura negra como o Hip-Hop e o Samba; ao afro-empreenderorismo e as organizações do movimento social negro. Também nos movimentos e organizações sociais LGBTQIA+, cujos territórios de vida também se encontram nas periferias urbanas. Para tal, propõe-se utilizar metodologias qualitativas, na interface entre pesquisa e extensão, com vistas a realizar um diálogo com as práticas, narrativas e saberes periféricos, através de oficinas pedagógicas virtuais, respeitando as medidas de proteção à saúde no contexto da pandemia Covid-19, as quais visam contribuir na identificação e discussão dos conflitos vivenciados e na positivação das ações desenvolvidas por tais sujeitos, organizações e movimentos sociais.
Para acessar o projeto no Portal de Projetos da UFSM, clique aqui.
Coordenador: José Luiz de Moura Filho
O Programa de Extensão Núcleo Interdisciplinar de Interação Jurídica Comunitária – Residência – NIJuC-R tem por objeto a assessoria jurídica popular em Políticas Públicas nas temáticas atinentes aos Direitos Humanos, conforme o disposto no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3. Visa, assim, promover e desenvolver ações orientadas ao acesso a justiça social, por meio do reconhecimento e concretização de direitos fundamentais – individuais e coletivos – de minorias, com vistas a uma prática extensionista diversa da tradicional, não assistencialista. Tais objetivos deverão ser atingidos por meio da Residência, que envolve não apenas a permanência mais efetiva de seus membros nos espaços/equipamentos públicos e comunitários como, também, a participação de profissionais egressos da UFSM com vistas à orientação dos demais. Neste período espera-se, também, contribuir para a construção da política de curricularização da Extensão na UFSM, por meio da elaboração de novos PPCs e, ao mesmo tempo, empoderar-se a comunidade externa constituída pelas populações mais vulneráveis, no sentido de fazer funcionar – sob a forma de rede – os serviços voltados às questões sociais.
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Coordenadora: Lizandra Falcão Gonçalves
O presente projeto tem como objetivo estudar e documentar a origem e a história dos clubes negros da cidade de Caçapava do Sul – RS, tentando atribuir significado na criação dos mesmos. Especificamente do Clube Harmonia e do CTG Clareira da Mata que completarão 49 e 46 anos respectivamente em 2020. Ambos os clubes foram fundados pela população negra de Caçapava do Sul, visto que não era permitida (ou restringida) a entrada de pessoas negras nos demais clubes da cidade. Prática esta corriqueira em todo o Brasil, mesmo após a abolição formal da escravidão. Diante desta proposição, acredita-se que a criação de diversos clubes e entidades culturais tinham por objetivo que a população negra pudesse ter acesso a cultura e ao lazer, bem como construir uma outra forma de luta e resistência contra a discriminação e contra o racismo da época. Por anos, essas histórias, assim como a contribuição cultural do povo negro em Caçapava do Sul não tiveram o devido destaque, resquícios do preconceito e racismo estrutural que permanece no nosso País. Dessa forma, o projeto pretende retomar a história desses clubes, re-significar a origem de sua criação e conhecer os sentidos atuais que representam para a população negra, além de reunir e sistematizar um acervo com fotos, vídeos, reportagens e coletar depoimentos das pessoas que frequentam os clubes. Para assim, produzir um documentário que narra essa parte da história de Caçapava do Sul. Após a construção do documentário, objetiva-se divulgar/expor o resultado nas escolas do município, na UNIPAMPA, e nas demais instituições que revelarem interesse no assunto, assim como, nos eventos da cidade fomentando o debate sobre a importância dos clubes negros para a cultura da cidade. O acervo ficará a disposição do Conselho Municipal da Igualdade Racial de Caçapava do Sul e dos respectivos Clubes.
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Projetos 2019:
Coordenadora: Prof.Drª. Maria Clara Mocellin
As ações propostas pelo Projeto GT Negros: Juntos Somos Mais contarão com oficinas anuais em Escolas de Samba/Bloco Xis do Toco; 16 sessões de estudos anuais; evento Novembro Negro anual; Mesa Redonda sobre Religiosidades Afro-Brasileiras; participação anual na FEICOOP; eventos com a temática de gênero, como Marielle Franco em andamento na UFSM e em ambito regional.
Espera-se que o Projeto mobilize 2.500 pessoas, o que será evidenciado pelos comprovantes de presenças e/ou certificados de participação emitidos, fotografias e publicização nos meios sociais. As ações metodológicas adotadas serão leituras, fichamentos, sessões de estudo sistemáticas, análises e debates de textos de autores previamente indicados; debates sobre filmes e documentários; oficinas itinerantes. Os eventos propostos serão encontros, seminários, mesas redondas; pesquisas com utilização do método etnográfico e narrativas (auto)biográficas, além de pesquisas bibliográficas.
O evento Novembro Negro, que marca a Semana da Consciência Negra constará de Seminário sobre a temática Étnico-Racial; mesas redondas sobre religiosidade afro-brasileira e palestras. O empoderamento de quilombolas será trabalhado agregando ao Projeto Regionalidades do Sul, Protagonismo Biográfico e Narrativas de Vida no Universo Acadêmico, com o acréscimo de no mínimo cinco narrativas autobiográficas e cinco banners.
O empoderamento da comunidade e da mulher negra será trabalhado a partir da divulgação de narrativas que enfoquem o protagonismo da ancestralidade negra, no decorrer das reuniões do GT Negros, com apresentação oral das narrativas, no decorrer do Novembro Negro. Durante a FEICOOP serão oferecidas oficinas a membros do Movimento Negro e integrantes de grupos de Economia Solidária participantes da Feira.
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Coordenadora: Prof. Drª Leonice Aparecida de Fátima Alves Pereira Mourad
O Protagonismo Negro é um programa que vai ao ar semanalmente pela Rádio UniFm e Rádio Universidade. Para o ano de 2019, o grupo visa maior atuação fora dos estúdios de gravação, tendo interesse em fazer atividades como palestras e rodas de conversa em espaços dentro da UFSM e fora da Universidade também. O grupo também visa maior produção textual envolvendo a temática negra, como objetivo de publicar esses textos em plataformas on-line.
No ano de 2019, o Protagonismo Negro será transmitido semanalmente pela UniFM, com possibilidade de ter direito a uma reprise durante a semana devido à relevância de sua temática. Além dos programas semanais, a equipe pretende organizar seminários e ações em escolas do ensino público de Santa Maria e ter maior engajamento na sua produção on-line (tanto em suas páginas nas redes sociais como em páginas oficiais da UFSM, produzindo textos que envolvam a temática negra).
Espera-se que o Protagonismo Negro funcione como um projeto que fomenta o debate de assuntos que estão relacionados à realidade da população negra não apenas em nossa região, mas no mundo inteiro. Espera-se que o programa seja visto pela comunidade universitária como ponto de referência aos alunos negros, para que eles possam se conhecer e também se reconhecer. Também salientamos a importância de termos um programa construído por alunos negros em uma rádio de tamanha relevância como a UniFM.
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