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Professores tutores do PET solicitam apoio do reitor contra medida do MEC



O Programa de Educação Tutorial (PET) já é uma iniciativa tradicional nas universidades federais. Para sua execução, frequentemente sua regulamentação é atualizada, havendo mudanças de regras e criação de outras. Uma das regras que preocupa os professores tutores do PET foi trazida pela Portaria 976/2010, a qual instituiu um tempo limite para o exercício da tutoria, permitindo que cada professor exerça a função por no máximo seis anos. 

Por esse motivo, na tarde da última quarta-feira (20), professores tutores de oito grupos PET da UFSM foram até o reitor, Paulo Burmann, pedir apoio para que essa medida não seja colocada em prática. “A maioria dos professores, não só na UFSM, mas em todo o país, vai ter que se afastar dos seus programas, e isso pode levar a uma quebra da continuidade, porque um tanto da história e das vivências vai ser perdida”, afirmou o professor tutor Julio Viégas, da Zootecnia. 

Além disso, Júlio comenta a respeito de um levantamento feito, no qual concluiu-se que grande parte dos tutores saía espontaneamente antes do fechamento deste período de seis anos. Logo, há uma rotatividade natural, não justificando, assim, a medida do MEC.

Durante a reunião, os professores pontuaram diversos argumentos a respeito desta regra, e um dos mais citados foi a respeito do enfraquecimento que essa medida pode causar nos grupos e até mesmo na iniciativa em âmbito nacional. “No ano passado tivemos um corte grande de custeio e nosso medo é que essa seja uma estratégia de enfraquecimento”, comentou a professora tutora Juliana Petermann, da Comunicação Social. 

Os tutores também demonstraram uma preocupação de que faltem professores interessados na função, citando inclusive que em alguns cursos da UFSM os alunos já procuram um tutor batendo de porta em porta para fazer o convite.

Diante dos pedidos e receios demonstrados pelos tutores na reunião, o reitor ressaltou a importância do programa PET na Universidade e afirmou que levará adiante as reivindicações. “O programa traz uma formação fora daquele modelo formal, e o envolvimento dos tutores caracteriza a busca pela formação de profissionais tecnicamente mais preparados, melhores cidadãos e cidadãs e traz um comprometimento maior do estudante com a sua formação”, afirmou Burmann. 

Os tutores entregaram ao reitor uma carta assinada por todos, a qual será levada para ser debatida na reunião extraordinária da Associação Nacional de Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que ocorrerá em Brasília, nesta terça-feira (26).

Texto e foto: Taísa Medeiros, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

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