No dia 03 de Janeiro, foi ao ar a entrevista reprisada com Rayssa Wolf, egressa do curso de História da UFSM. Rayssa é natural de Concórdia, Santa Catarina, e revelou que a escolha pela Universidade Federal de Santa Maria aconteceu através da mãe, que sempre a apoiou. Além disso, a popularidade da UFSM na sua cidade também serviu de influência na sua decisão. A egressa  acabou se mudando para Santa Maria em 2007 para fazer o Ensino Médio. 

Sobre sua escolha do curso de História, Rayssa contou de forma sincera que, na época do vestibular, fez uma lista de cursos que gostaria de fazer e pensou: “no primeiro que passar, eu fico” e foi assim que eu entrou para a História. “Hoje eu olho para trás e ainda bem que eu fiz isso porque é algo que te modifica muito. Tu passa a conviver e entender inúmeras pessoas diferentes.”

Logo que Rayssa entrou no curso, ingressou nos Núcleo de Patrimônio e Memória e no Memorial de Imigração Japonesa. Para ela, isso foi fundamental pois possibilitou a iniciação científica logo cedo no curso. “…e no Memorial de Imigração Japonesa, foi muito legal. A gente organizou uma exposição  de kimonos de papel. Fizemos origamis, lanternas. Aprendi muito” contou. 

Rayssa disse ainda que foi muito difícil conciliar todas as atividades durante a graduação, pois o curso tinha bastante leitura. Porém, ela desenvolveu uma estratégia: “Tem que ter uma autoconhecimento de “como eu aprendo?” Eu decidi focar minha atenção nas matérias que eu teria mais dificuldade. Tinha umas que eu estudava um mês para uma única prova.”

Depois de formada, ela trabalhou ainda no Museu do Colégio Manoel Ribas e ingressou na Pós graduação na UFSM com o tema sobre “Religiosidade e Ciência”. 

Durante a entrevista foi conversado também assuntos como: História e a cultura de Santa Maria, o mercado de trabalho como um todo, fé e ciência, pensamento crítico entre outros temas. 

Texto: Ana Cláudia Machado

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