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Professores da UFSM – Cachoeira do Sul recebem recursos do CNPq para projetos



O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), através da Chamada CNPq/MCTI/FNDCT Nº 18/2021, selecionou propostas de dois docentes do campus da UFSM em Cachoeira do Sul para receberem subsídio para desenvolver seus projetos.

Ao todo, foram aprovados 1344 projetos de todas as áreas do conhecimento, totalizando R$ 127,90 milhões. Os professores contemplados na Chamada são Silvana Maldaner, na área das Ciências Ambientais, e Paulo Ricardo de Matos, na área de Engenharia Civil. Cada um deles receberá R$40.000,00 que ajudarão a desenvolver seus projetos.

 

Estudo de parâmetros de dispersão para o controle da emissão de poluentes é o proposta apresentada por professora Silvana Maldaner

O projeto da profa. Silvana Maldaner envolve o estudo da dispersão de poluentes em condições estáveis, uma vez que, em tais condições, os ventos são fracos, ocasionando situações mais favoráveis ao acúmulo de poluentes. 

A professora analisa que, apesar de existirem modelos que conseguem descrever a dispersão de poluentes na atmosfera, em condições noturnas e de vento fraco, tais modelos não conseguem simular adequadamente a concentração de contaminantes. Uma das razões para isto é a falta de informações confiáveis sobre os parâmetros de dispersão. Assim, a pesquisa visa desenvolver estas informações através de formulações/parametrizações matemáticas que englobam a física dos movimentos presentes na camada, os quais são fundamentais para prever o comportamento da pluma de contaminantes.  Assim, este projeto tem como objetivo estimar tais parâmetros de dispersão empregando dados micrometeorológicos e técnicas espectrais, possibilitando simulações mais realísticas, auxiliando no controle da emissão destes poluentes.

Desta forma, o recurso financeiro da Chamada será empregado na compra de equipamentos para processamento e coleta de dados meteorológicos. Segundo Silvana, com a redução de investimentos em pesquisa nas universidades, os recursos como este do CNPq se tornam uma forma de viabilizar pesquisar e manter laboratórios que auxiliam na formação dos acadêmicos e os incentiva a desenvolver novas pesquisas tão importantes para a nossa sociedade.

 

Projeto do professor Paulo Ricardo de Matos prevê a possibilidade de melhoria das propriedades mecânicas de elementos impressos, buscando contribuir para o desenvolvimento de elementos construtivos sustentáveis.

A impressão 3D (I-3D) é uma técnica de alta produtividade e precisão com consumo de material otimizado. O uso da I-3D de materiais cimentícios como método construtivo é uma realidade em alguns países; contudo, existem desafios para consolidá-la dentro da indústria da construção. Os compósitos cimentícios aplicados à I-3D têm novas exigências no estado fresco e endurecido quando comparado com materiais para aplicações tradicionais. Neste contexto, a otimização das propriedades no estado fresco e mecânicas dos compósitos para esta aplicação específica é fundamental. Os principais desafios encontrados são: atingir uma trabalhabilidade adequada que permita a extrusão, mas ainda resista ao peso das camadas sobrepostas de material ainda fresco; e a aderência entre as camadas depositadas sucessivamente. Para contornar problemas mecânicos/de aderência em concreto, costuma-se usar macrofibras (metálicas ou poliméricas), porém estas geralmente são inviáveis para I-3D em virtude de limitações executivas.

Assim, o projeto apresentado pelo professor Paulo Ricardo avaliará a incorporação de micro/nanofibras de diferente tipo (carbono, SiC, etc.), visando a melhoria das propriedades mecânicas de elementos impressos, avaliando também o impacto destas nas propriedades no estado fresco e adequação à impressão. Complementarmente, será avaliado o uso de ligantes alternativos (geopolímeros), contribuindo para o desenvolvimento de elementos construtivos sustentáveis. A equipe envolvida no projeto conta com 17 integrantes de instituições do Brasil (UFSM, UFSC, UFES) e do exterior (Universidad del Valle,Colômbia), além da colaboração de parceiros estratégicos em renomadas instituições nacionais e internacionais.

Segundo o professor Paulo Ricardo, o projeto trará impactos positivos em diferentes esferas. No âmbito técnico-cientifico, será possível avançar no desenvolvimento do uso da I-3D como técnica construtiva, impulsionando o Brasil frente ao cenário internacional. A longo prazo, a consolidação dessa técnica construtiva permitirá melhorias na execução de obras, reduzindo prazos e desperdícios, e racionalizando os recursos naturais. Por fim, dentro deste projeto, prevê-se o desenvolvimento de trabalhos de conclusão de curso, mestrado e doutorado, contribuindo para a formação de recursos humanos.

Com a verba destinada ao projeto, será adquirida uma impressora 3D para a produção dos compósitos cimentícios impressos.

 

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