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Novos métodos de ensino despertam as crianças da zona rural para o cuidado com o Meio Ambiente



Preservar o meio ambiente possui diversas motivações: o equilíbrio dos ecossistemas, a  manutenção da fauna e da flora, a possibilidade de descoberta de substâncias na natureza que ajudam o homem a viver melhor e os aprendizados que as culturas animais trazem para a humanidade. Parte da manutenção da vida humana na Terra depende dessa preservação ambiental, é esse equilíbrio natural que, a cada vez que é rompido, pode causar danos catastróficos. É nesse contexto que, em janeiro de 2017, a professora Luciane Almeri Tabaldi deu início ao projeto que utiliza mudas de espécies florestais nativas como ferramenta para educação e conscientização ambiental em escolas de ensino básico na zona rural de Agudo.

Crianças participando das atividades. Fonte: Arquivo pessoal.

De acordo com a coordenadora do projeto,grande parte da população não se considera como parte integrante do meio ambiente e, por isso, não vê importância na preservação do mesmo”. Ainda segundo ela, no que se refere a áreas com vegetação nativa na zona rural, muitas vezes essas são vistas como uma área inútil da propriedade e, por isso, elas acabam sendo destruídas para fins agrícolas, de pecuária ou comércio de madeira. Mesmo sabendo da imensa importância da preservação dessas áreas não somente ao planeta, mas ao próprio homem, nem mesmo a proteção por lei impede a sua destruição. “É necessária, portanto, uma mudança comportamental da população para a construção de uma consciência ambiental, guiando a sociedade para que percebam que o meio ambiente se inicia dentro de cada um e que todos dependemos dele”, destaca Luciane.

Desta forma, por meio desse projeto de extensão, a educação ambiental chega nas escolas, orientando os educandos e suas famílias a adotarem práticas e atitudes que em conjunto irão contribuir para a preservação do meio-ambiente, mostrando que é possível recuperar as áreas que já foram afetadas e evitar maiores danos. Para que o projeto aconteça, além da professora coordenadora Luciane Almeri Tabaldi, fazem parte da equipe estudantes de Pós-Graduação em Agrobiologia, estudantes de graduação em Engenharia Florestal e uma Técnica Administrativa em Educação (Bióloga).

Participantes do projeto. Fonte: Arquivo pessoal.

Como o foco do projeto foi uma escola de ensino básico da zona rural do município de Agudo, diversas atividades foram realizadas com os estudantes. A primeira ação do projeto foi a aplicação de um questionário com perguntas relacionadas aos problemas ambientais e o conhecimento sobre meio ambiente. O questionário foi respondido por crianças do 5° e 6° ano em três turmas, totalizando 45 alunos, em sua maioria, de 10 a 13 anos de idade. Os alunos disseram que têm contato com a natureza e que consideram importante discutir sobre problemas ambientais, além de responderem que possuem contato com árvores frutíferas, eucalipto, uva do Japão, ipê roxo, canela, angico, plátano, ingá, araucária e figueira. Posteriormente em uma outra visita, foi realizada a “Gincana do Meio Ambiente”, focando as brincadeiras na conscientização das crianças sobre a origem dos materiais utilizados no dia-a-dia, a separação do lixo e o tempo de decomposição de vários objetos. 

Segundo Luciana, através do desenvolvimento do projeto foi possível observar que a discussão da temática do meio ambiente com crianças tem uma grande importância pois auxilia na formação de cidadãos conscientes e, por consequência, traz esperança de que o futuro está em boas mãos. Para a equipe que faz o projeto acontecer, o principal reconhecimento é ver nos olhos das crianças a alegria e o agradecimento no final das atividades. “Voltamos felizes e realizados com isso. No final das atividades, as crianças vieram nos abraçar e agradecer por tudo. Isso com certeza é o melhor fruto colhido e nos dá a certeza que plantamos uma sementinha de amor e cuidados com o meio ambiente”, destacou a professora.

Ao se tratar do futuro do projeto, Luciana conta que as expectativas são boas. Além de outras gincanas e eventos temáticos relacionados ao meio ambiente, o grupo pretende produzir e distribuir para os estudantes mudas de espécies arbóreas nativas, que poderão ser usadas para recuperação de áreas degradadas, para proteger o leito do rio que passa próximo à escola ou até mesmo nas residências dos estudantes. Tudo isso para que as crianças adquiram atitudes de responsabilidade ambiental, buscando ao longo de todo o processo de execução do projeto despertar nelas consciência quanto à preservação ambiental e sua importância na preservação e no cuidado do meio ambiente  como um todo.

 

Texto por: Lucas Zimmermann, acadêmico de Comunicação Social – Relações Públicas e bolsista do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

Edição: Wellington Gonçalves, relações públicas do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

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