Ir para o conteúdo CCNE Ir para o menu CCNE Ir para a busca no site CCNE Ir para o rodapé CCNE
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

Base Aérea participa de curso de prevenção de acidentes com animais peçonhentos

Em parceria com a prefeitura de Santa Maria e com a Base Aérea instalada na cidade, o Departamento de Ecologia e Evolução do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) promoveu na primeira semana de abril o Curso de Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos.



Militares e funcionários do Aeroporto de Santa Maria presentes no curso.

Em parceria com a prefeitura de Santa Maria e com a Base Aérea instalada na cidade, o Departamento de Ecologia e Evolução do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) promoveu na primeira semana de abril o Curso de Prevenção de Acidentes com Animais Peçonhentos. Utilizando o espaço do Jardim Botânico, os militares da Base Aérea e funcionários do Aeroporto de Santa Maria tiveram a oportunidade de conhecer diferentes espécies peçonhentas e saber quais procedimentos adotar em caso de algum incidente. Além disso, essa foi mais uma oportunidade de levar o conhecimento produzido dentro da Universidade à diferentes públicos da comunidade santa-mariense.

Para a diretora do CCNE e também coordenadora do Laboratório de Herpetologia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Sônia Zanini Cechin, com essa atividade a Universidade cumpre seu papel de ensino, extensão e pesquisa. “Esse é o primeiro evento do convênio que fechamos com a Base Aérea e com a prefeitura de Santa Maria, atendendo algumas demandas que vieram desses órgãos”, destacou a diretora. Ainda segundo ela, esse curso é oferecido também nas visitações ao Jardim Botânico, não sendo restrito a um único público. Dessa forma, os grupos que pretendem visitar o Jardim podem optar por participar de atividades como essa.

Público assistindo a explanação dos integrantes do Laboratório de Herpetologia.

Alex Machado Martins, superintendente de operações aéreas do Aeroporto de Santa Maria, destacou que essa foi uma oportunidade única e de muito conhecimento para toda sua equipe. “Nós temos hoje uma reserva de 44 hectares e surge muito durante o nosso trabalho esses animais peçonhentos, conversando com a professora Sônia ela nos ofereceu essa atividade e eu posso garantir que em meus 30 anos de carreira esse é o melhor e mais completo treinamento que eu já participei”, disse ele.

Participou do curso também Eduardo Alexandre Costa, Major Aviador da ala 4 da Base Aérea, que destacou a importância de aproximar o Jardim Botânico e os diferentes segmentos da sociedade. Segundo ele, “para oferecer mais segurança para as pessoas que circulam no ambiente da Ala 4 e também para preservar a vida dos animais que estão naquele habitat, a gente precisa saber o que fazer e como agir”. Resultando em uma convivência harmoniosa entre as pessoas e os animais, o Major finaliza afirmando que o conhecimento é sempre bem vindo para aprimorar os serviços da Base Aérea e também preservar o ambiente na qual ela está inserida.

Inicialmente foram ofertadas 40 vagas, mas devido ao grande interesse dos militares e servidores do Aeroporto, mais vagas foram abertas e 55 pessoas participaram do treinamento. Essa ação foi pensada para dar formação, com relação aos cuidados e conhecimentos que esses servidores devem ter sobre o tema, impactando diretamente na sua rotina de trabalho. O aperfeiçoamento e estudo de como agir caso haja algum animal peçonhento, como serpentes, aranhas e escorpiões, nos arredores da área da Base Aérea e do Aeroporto acaba sendo essencial para os usuários do aeroporto de Santa Maria, levando em consideração que voos podem ser alterados caso haja uma cobra na pista, por exemplo.

Interesse do público fez com que mais vagas fossem ofertadas.

De acordo com a doutoranda Amanda Brum, ligada ao Laboratório que promoveu o curso, “ter esse contato com as pessoas que não fazem parte da Academia é muito importante, pra gente repassar o que estamos estudando de uma forma mais acessível e conseguir conscientizar a comunidade sobre a importância de tudo isso”. Além disso, a proposta do grupo é dar continuidade a esse tipo de atividades, ampliando também as temáticas das oficinas, envolvendo sempre o Jardim Botânico que é o habitat natural de muitas espécies e precisa ser preservado e conhecido.

 

Texto por: Lucas Zimmermann, acadêmico de Comunicação Social – Relações Públicas e bolsista do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

Revisão: Wellington Gonçalves, relações públicas do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-369-1194

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes