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Realização profissional e amor a docência: conheça Cristina Wayne Nogueira

O amor pela profissão manifesta-se em lágrimas e em uma trajetória narrada com carinho. Assim, Cristina Wayne Nogueira conta sobre seus mais de 20 anos como professora na UFSM e demonstra sua paixão pela vida. Nascida em maio de 1964 na cidade de Santa Maria, Cristina é a segunda filha de dois professores universitários, hoje já aposentados



Cristina Nogueira, docente do departamento Bioquímica e Biologia Molecular.

O amor pela profissão manifesta-se em lágrimas e em uma trajetória narrada com carinho. Assim, Cristina Wayne Nogueira conta sobre seus mais de 20 anos como professora na UFSM e demonstra sua paixão pela vida. Nascida em maio de 1964 na cidade de Santa Maria, Cristina é a segunda filha de dois professores universitários, hoje já aposentados.

Santa Maria foi, e é, palco de sua vida e da maior parte de suas conquistas. Aqui passou a infância, estudou, foi mãe, ingressou na Universidade, fez graduação e mestrado, iniciou sua vida profissional como professora e pesquisadora. Mas, sua trajetória não se prendeu a apenas o centro do Rio Grande do Sul.

Desde o Ensino Médio, Cristina  tinha muita afinidade com o conteúdo de química e biologia, e gosto pela área da nutrição. Mas, pela pouca oportunidade oferecida na  época, optou pelo curso de Farmácia. Ingressando na UFSM em 1984. Da graduação, a santa-mariense passou a cursar o mestrado na área de Ciência da Tecnologia em Alimentos. Mas é no doutorado em Ciências Biológicas (Bioquímica), feito na UFRGS, que a professora encontrou-se em sua área de pesquisa. Com o início do doutorado, juntamente com o começo de sua docência, o período foi difícil mas com muito sucesso, pois pouco depois Cristina já embarcou para os Estados Unidos, para cursar seu pós-doutorado em Iowa State University, no estado de Iowa.

Como docente na UFSM, Cristina é professora pelo Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, nos cursos de graduação e pós-graduação, e totalmente realizada. “Eu procuro trabalhar focada no meu dia-a-dia, nas coisas que me fazem feliz. E trabalhar com aula, com a didática, na pesquisa, com os alunos me faz muito feliz”, conta.

Mas, esta realização não se dá apenas pela realização pessoal. Por sua trajetória, Cristina se vê atuando naquilo que é seu papel na sociedade e cumprindo-o como alguém que contribui na vida das pessoas. “No sentido de trocar experiências, de relatar aquilo que vivi, como superei, de mostrar para as mulheres que a gente pode sim ter uma carreira profissional de sucesso e paralelo isso ter uma vida pessoal estável, tranquila. Mostrar  que não precisamos abrir mão de uma coisa para assumir outra e trabalhar sempre na formação dos alunos, seja dando exemplo ou conselhos, que de alguma forma, eu tenho certeza, que contam para melhorar a formação de graduação, pós graduação e até depois para que eles se coloquem bem no futuro. Desta maneira busco cumprir meu papel”, aponta a professora.

Em 2010, Cristina recebeu o prêmio Scopus, uma premiação feita pela Editora Elsevier, que visa reconhecer o talento e dedicação de pesquisadores em todo o mundo. “Esse prêmio foi muito interessante porque assim valoriza o trabalho da gente que é um trabalho de formiguinha de dia-a-dia, de formar aluno e também porque era um ano importante que premiava mulheres na ciência. Então, naquele ano, eu fui destacada como uma das mulheres relevantes na ciência brasileira. Uma mulher fora do eixo Rio de Janeiro/ São Paulo”, destaca a professora.

Texto: Camila Jardim – Núcleo de Divulgação Institucional

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