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18 de junho: além do laboratório, a química no nosso cotidiano

Em 18 de junho de 1956, a profissão dos químicos foi regulamentada no Brasil. Com a função de zelar pelo exercício da área, estabelecendo padrões de atuação para empresas e profissionais, fortalecendo e difundindo as boas práticas, além de regular a atuação laboral nos campos científicos ligados à Química, graças a essa regulamentação foi constituído o Conselho Federal de Química (CFQ). Por isso, esse dia é dedicado especialmente para os profissionais e serve para relembrar conquistas, homenagear e dar visibilidade a tantas pessoas invisibilizadas por estudos e estereótipos atrelados a área.



Em 18 de junho de 1956, a profissão dos químicos foi regulamentada no Brasil. Com a função de zelar pelo exercício da área, estabelecendo padrões de atuação para empresas e profissionais, fortalecendo e difundindo as boas práticas, além de regular a atuação laboral nos campos científicos ligados à Química, graças a essa regulamentação foi constituído o Conselho Federal de Química (CFQ). Por isso, esse dia é dedicado especialmente para os profissionais e serve para relembrar conquistas, homenagear e dar visibilidade a tantas pessoas invisibilizadas por estudos e estereótipos atrelados a área. Graças a eles, há um constante desenvolvimento técnico, científico e industrial, já que eles adequam a Química à solução de problemas tecnológicos, impactando diretamente no bem-estar da sociedade. Através de análises, pesquisas e proposição de produtos, medicamentos, alimentos, produtos de higiene e limpeza, por exemplo, são fabricados com mais qualidade, tanto para a saúde do consumidor e de quem os produz, quanto para minimizar ao máximo os impactos ambientais.

Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), o Departamento de Química oferta quatro modalidades de cursos que formam químicos que atuam em diferentes lugares e impactam a vida de diferentes públicos. De acordo com os coordenadores desses cursos, a formação dos estudantes por muitas vezes se assemelha, porém cada uma das modalidades tem seu foco específico. Outro ponto em comum na fala dos coordenadores foi o consenso de que além da excelente formação profissional, é fundamental que o químico entenda a responsabilidade de sua atuação e o seu fundamental papel na sociedade. Esse profissional deve constantemente estudar transformações de matérias-primas que resultem em produtos ou materiais que ampliem cada vez mais a qualidade de vida das pessoas.

Valderi Luiz Dressler, coordenador da Química – Bacharelado e da Química Industrial destacou a proximidade das graduações. “Apesar de terem formação inicial parecida, o nosso bacharelado forma pesquisadores, enquanto a química industrial busca dar base para os futuros químicos atuarem no mercado empresarial”, destacou o professor. Ainda segundo ele, o diferencial da UFSM está na qualidade do corpo docente e dos laboratórios da Universidade, tendo em vista o bom desempenho de ambos os cursos na avaliação do MEC (Ministério da Educação) e no reconhecimento vindo por meio dos egressos que atuam em diferentes lugares de todo o país.

Tratando-se da Licenciatura em Química, o coordenador Cristiano Giacomelli acredita que o que mais chama a atenção é a formação social oferecida para os futuros professores, pois segundo ele desde o início da graduação os estudantes passam por disciplinas que buscam despertar neles preocupações com questões sociais e com foco nos seres humanos. “Aqui na UFSM, graças aos quatro estágios obrigatórios, o aluno tem contato próximo e direto com as escolas e com a docência, saindo muito bem preparado para desempenhar seu papel na sociedade”, disse o professor. Com a base curricular do curso reconhecida como uma das melhores do Brasil pela Academia Brasileira de Química, Cristiano acredita estar no caminho certo para que o profissional dessa área seja mais valorizado e reconhecido, pois a química está presente em tudo o que conhecemos.

Na Tecnologia em Processos Químicos, o coordenador Cezar Augusto Bizzi afirma que “há zelo pela formação de profissionais com elevada capacitação técnica, para que saiam aptos a atuarem nos mais diversos ramos do setor produtivo. Buscamos desenvolver também o senso crítico e de comprometimento, sempre respeitando os preceitos éticos balizadores da atividade profissional e social”. Ainda de acordo com ele, o profissional formado em processos químicos pode atuar nos mais diversos ramos industriais, na indústria farmacêutica, na indústria de petróleo e derivados, na produção de biocombustíveis, no tratamento de água, na coordenação e gerenciamento de laboratórios de controle de qualidade e na indústria química de uma forma geral.

As tantas oportunidades de pesquisa que nós temos, a disponibilidade de equipamentos e laboratórios, os professores qualificados e a possibilidade de seguir pesquisando pela UFSM são o que tornam nosso curso um dos melhores do Brasil”. Essa é a visão do estudante Gustavo Weimer, que cursa atualmente o sétimo semestre do bacharelado em química. Ainda segundo o aluno, as diversas possibilidades de participação em projetos e ações que são desenvolvidas no Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) faz com que a química saia dos laboratórios e se torne mais próxima das pessoas.

Marcia Foster Mesko, professora da UFPel , premiada nacional e internacionalmente.

No cenário brasileiro, destacamos a gaúcha egressa do programa de Pós Graduação em Química Análitica da UFSM, Doutora Marcia Foster Mesko, que foi reconhecida no final de maio como uma importante mulher na química, em um evento promovido pela Sociedade Brasileira de Química (SBQ), que pôs o reconhecimento das mulheres em destaque durante a 42ª Reunião Anual da entidade, realizada em Joinville.

Sendo a primeira mulher latino-americana a ganhar o Prêmio Pesquisador Emergente, da Real Sociedade de Química, do Reino Unido,  pesquisadora já atuou na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e no Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). Com o desenvolvimento de sua tese de doutorado e de publicações com o sistema de combustão iniciada por micro-ondas, o National Institute of Standards and Technology (NIST, USA) utilizou o seu sistema para certificar do seu material de referência. Premiada nacional e internacionalmente, ela também coordena o projeto Meninas na Ciência, focado no uso de temas que atraiam novos talentos para a química. A iniciativa é fomentada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e desenvolvida em uma escola de Ensino Fundamental do município de Capão do Leão (RS).

Texto por: Lucas Zimmermann, acadêmico de Comunicação Social – Relações Públicas e bolsista do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

Revisão: Wellington Gonçalves, relações públicas do Núcleo de Divulgação Institucional do CCNE

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