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Estudantes da UFSM participam de desenvolvimento de material magnético importante para tecnologias futuras

De uma forma ou outra, praticamente qualquer pessoa já utilizou ímãs, seja para brincar quando criança ou para pendurar um bilhete na porta da geladeira. No mundo contemporâneo, todos utilizamos diariamente diversos tipos de dispositivos baseados em sensores e memórias magnéticas, no cartão do banco, no carro, no computador, no celular, etc. Esses são sempre baseados em minúsculos ímãzinhos que leem e/ou armazenam informação.



De uma forma ou outra, praticamente qualquer pessoa já utilizou ímãs, seja para brincar quando criança ou para pendurar um bilhete na porta da geladeira. No mundo contemporâneo, todos utilizamos diariamente diversos tipos de dispositivos baseados em sensores e memórias magnéticas, no cartão do banco, no carro, no computador, no celular, etc. Esses são sempre baseados em minúsculos ímãzinhos que leem e/ou armazenam informação.

Os giros magnéticos que formam skyrmions podem ser sondados por ondas sonoras. As setas mostram a orientação diferente de momentos magnéticos através de uma série de skyrmions. Fonte: Riken (http://bit.ly/2LfWBuy)

Graças à pesquisa básica e aplicada em materiais magnéticos é que hoje temos muito mais capacidade de armazenamento de informação na palma das nossas mãos do que tínhamos em computadores gigantescos do século passado. Para continuar com a miniaturização e melhorarando a performance desses dispositvos, novas tecnologias estão sendo buscadas desde a década passada. Nos últimos anos, a comunidade internacional tem convergido para os chamados skyrmions magnéticos como portadores de informação em tecnologias futuras. Entretanto, é muito difícil estabilizar este tipo de estrutura em materiais magnéticos convencionais.

Um estudo publicado recentemente no periódico de alto impacto Scientific Reports, do grupo Nature, apresentou uma estratégia para que os skyrmions possam ser estabilizados em condições ambientes e em um tipo de material muito conhecido e facilmente aplicável em larga escala. Desta forma, este trabalho dá um passo muito importante para que futuramente estes novos ímãzinhos sejam utilizados em disposivos comerciais de alta performance.

Fonte: apanhado de figuras do próprio artigo em questão

O trabalho é fruto da colaboração de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), localizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP). Os então estudantes de mestrado do PPG em Física, Danian A. Dugato e Rafael L. Seeger, produziram as amostras analisadas sob supervisão do prof. Juliano C. Denardin no Laboratório de Magnetismo e Materiais Magnéticos da UFSM. Em seguida, se deslocaram até o LNLS/CNPEM para realizar caracterizações mais avançadas nas dependências dos laboratórios nacionais, em parceria com os pesquisadores Jeovani Brandão, Júlio C. Cézar e Thiago J. A. Mori. Para dar sequência ao projeto e estreitar ainda mais a parceria, hoje o Danian está realizando doutorado na UFSM, mas sob coorientação de Thiago Mori no LNLS. Já o Rafael está cursando doutorado em um dos grupos de pesquisa de maior renome internacional na área, o SPINTEC, em Grenoble (França). 

Clique e acesse o artigo científico!

Com informações do Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Maria e do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), localizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP).

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