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Novo estudo: Compreendendo como a morfologia endocraniana da capivara muda ao longo do seu crescimento



Como uma vez disse o célebre geólogo inglês Charles Lyell: “o presente é a chave para o passado”.
Não exatamente no mesmo contexto utilizado por Lyell, mas com certa relação, muitas vezes os paleontólogos analisam espécies atuais para entender as espécies extintas. 


Basicamente é isso que José Darival Ferreira, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da UFSM, Maria Tereza Dozo (CONICET), Jamile Bubadué (UENF) e Leonardo Kerber (CAPPA/UFSM) fizeram em um artigo recentemente publicado no periódico Journal of Morphology.
No artigo intitulado “Morphology and postnatal ontogeny of the cranial endocast and paranasal sinuses of capybara (Hydrochoerus hydrochaeris), the largest living rodent”, José e colegas tentaram entender como a morfologia endocraniana da capivara, o maior roedor vivente, muda ao longo de seu crescimento, e assim, melhor compreender esses aspectos em roedores gigantes extintos.
Pode ser uma imagem de texto que diz "Endocranial morphology of Hydrochoerus hydrochäeris"Utilizando tomografia computadorizada e modelos tridimensionais das cavidades endocranianas, os pesquisadores observaram que as principais mudanças no cérebro das capivaras ocorrem quando elas atingem a maturidade sexual. O desenvolvimento de estruturas ligadas ao olfato é de suma importância no crescimento desses animais, pois são importantes na identificação dos odores relacionados aos membros dos grupos, demarcação dos territórios e comportamento reprodutivo.
Outra região que tem um desenvolvimento pronunciado é a área ligada ao processamento da vocalização e audição, uma vez que o repertório acústico é um mecanismo importante para regular encontros sociais e alertar os membros do grupo sobre mudanças em seus arredores, como o risco de predadores e isolamento juvenil. Esse repertório muda ao longo do crescimento desses animais.

Além disso, o estudo revelou que o tamanho relativo do cérebro em relação à massa corpórea diminui à medida que o indivíduo cresce, sendo muito maior em espécimes mais jovens do que em adultos. Esses dados servirão de base para os próximos trabalhos sobre roedores extintos desenvolvidos por José!

O artigo completo pode ser acessado através do link:
https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/jmor.21428 

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