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Professora Neila Richards foi destaque na 4ª Jornada Técnica do Setor Alimentício de Lajeado apresentando workshop sobre a Agenda 2030



A 4ª Jornada Técnica do Setor Alimentício (AlimentaAção) iniciou na terça-feira (26) e se estende até sexta-feira (29) no Clube Tiro e Caça (CTC), em Lajeado. O tema desta edição é “Conhecimento e Inovação alimentam o Mundo” e um dos destaques da programação desta quarta-feira (27) foi o workshop “Agenda 2020-2030 (ONU) e a indústria de alimentos”, com a engenheira de alimentos e pesquisadora da UFSM, Professora Neila Richards.

A participação da Professora Neila no evento mostrou que um dos caminhos para a alimentação humana é a produção de proteína alternativa a partir dos insetos, pesquisa que vem desenvolvendo no Departamento de Ciência e Tecnologia dos Alimentos da UFSM. A Professora Neila concedeu entrevista para o programa “Troca de Ideias” da Rádio Independente, na qual ela diz “Um dos caminhos para a alimentação é a produção de proteína alternativa a partir dos insetos”, comentou também que o cenário está mudando e se moldando dependendo da população. Citou impressoras 3D para alimentos e insetos como proteínas alternativas. Lembrou, por exemplo, que a Comunidade Europeia já liberou a larva da farinha para ser consumida por humanos (antes era só para animais).

“Eu sei que parece meio nojento, mas quando eles estão moidinhos e misturados, não dá nem para perceber”, comenta, ao tentar desmistificar o consumo de insetos na alimentação humana. Conforme ela, “é uma proteína alternativa e a ONU está dando muita ênfase para a criação e produção segura de insetos”.

A Professora e pesquisadora explica porque um trabalho concentrado proporciona segurança. “Uma coisa é você pegar um gafanhoto na natureza e comer. Muitas vezes ele esteve em uma lavoura que foi aplicado algum tipo de herbicida. Isso é uma coisa. Agora, quando você cria um inseto em ambiente fechado e controlado, o que ele está comendo você está controlando e ele não tem tanto perigo assim”, garante.

“Ciclo de produção muito rápido e uma área pequena, se consegue produzir toneladas de insetos. No Brasil, no norte e nordeste, se tem o hábito de comer formiga na forma de farinha ou petisco assado. Agora só falta difundir”, pondera. 

Foto: Maria Eduarda Ferrari

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