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Oficina de fanzines no CCSH



“O que é fanzine?”

Geralmente essa é a primeira pergunta que as pessoas fazem ao zineiro. Quando ele explica e os olhos do seu ouvinte brilham a segunda pergunta é: “Como eu faço um zine?”. A resposta é: tesoura + cola + papel + ideias + xeróx.

As fanzines tem atraído o interesse de pessoas das mais variadas idades, desde crianças aos adultos. Sendo assim, o PET Cisa (PET das Ciências Sociais Aplicadas da UFSM) organizou uma oficina de fanzines, dividinda em dois dias, o primeiro de orientação teórica e o segundo de prática, sendo oferecidas abertamente a quem quisesse participar. As oficinas ocorreram na sala 4328, no prédio 74C do CCSH.

Para ministrar as oficinas foi convidada a jornalista formada pela UFSM, Gabriela Gelain, que fez das fanzines o seu tema de TCC. Fazendo uma abordagem histórica das fanzines, desde sua aparição nos anos 1930, passando por sua “volta” com o movimento punk nos anos 70 e chegando aos dias atuais, Gabriela explicou que a fanzine pode tratar do assunto que a pessoa quiser, sendo esse um dos grandes atrativos da prática “faça você mesmo”. Além de montar a sua própria zine, pessoas do mundo inteiro trocam suas edições por correio.

Na oficina prática os resultados não poderiam ter sido melhores, pois diversos tipos de fanzines nasceram ali com colagens, recortes e trabalho feito à mão. Com mais de trinta inscritos, as duas etapas foram foram bem colaborativas, com alguns curiosos para saber o que são fanzines e outros que já conheciam mas queriam montar a sua.

A máxima do “faça você mesmo” é o que guia um zineiro e que pode conquistar mais adeptos. Uma das grandes esperanças é que essa prática aumente cada vez mais. E esse interesse já tem crescido, pois Gabriela contou que é chamada em escolas de todo o estado para dar oficinas sobre o tema do seu TCC, e as crianças ficam cada vez mais entusiasmadas com a oportunidade de produzirem algo por elas mesmas.

A explosão dos fanzines

Não foi nos anos 70 que as fanzines surgiram, mas foi onde eles tiveram o seu grande momento. Com o movimento punk nascendo em Nova York e Londres, e o lema do “faça você mesmo” aparecendo entre os adeptos do movimento, surgiram as duas “primeiras” zines. Considerado o pioneiro das fanzines, a revista (revista só de nome) PUNK surge na cena punk nova iorquina, criada por Legs Mcneil, John Homstrom e Ged Dunn para divulgar bandas “renegadas” do rock’n’roll como os Stooges, MC5 e Velvet Underground. A revista aumenta suas edições e define o som feito no clube CBGB, de Nova York, como punk rock, trazendo bandas como Ramones, Television, Johnny Thunders and the Heartbreakers e Blondie à tona.

Se na América a cena era pequena, mesmo com a PUNK lançando várias edições, em Londres seu impacto foi muito grande de despertou muitas bandas e adeptos ao punk rock. Uma dessas pessoas foi Mark Perry, que criou a fanzine Snnifin’ Glue, o nome era uma referência a uma música dos Ramones. A Snnifin’ Glue teve muitas edições e ficou mundialmente famosa, assim como a PUNK, mas seu criador a “finalizou” quando ela começou a ser absorvida pela grande mídia e sair do underground.

Para ver as imagens das oficinas e das zines acesse o link: https://www.facebook.com/profile.php?id=100002569495114

Eduardo Molinar, bolsista da Assessoria de Comunicação do CCSH e acadêmico do 6º semestre de jornalismo.

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