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Projeto utiliza microcontroladores em escolas do estado para instigar interesse dos alunos nas áreas de Engenharia e Computação



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O projeto “Utilização de Microcontroladores como Ferramentas de Construção do Conhecimento para Estudantes de Escolas de Ensino Médio da Região Central do Estado do Rio Grande Do Sul”, coordenado pelo professor do Departamento de Processamento de Energia Elétrica, Robinson Camargo, já passou por seis escolas do estado desde 2016, com o objetivo de instigar o interesse dos alunos nas áreas de matemática, física e computação. O projeto será desenvolvido em mais cinco escolas até o fim de 2018.

Segundo o professor Robinson, o projeto busca difundir a utilização de microcontroladores nas escolas para que esta sirva de ferramenta motivacional para o aprendizado dos conhecimentos nas áreas de matemática, física e computação. “Queremos instigar os alunos a aplicarem sua capacidade de raciocínio lógico em um contexto totalmente prático, utilizando seus conhecimentos para resolver situações-problemas propostas pelo tutor”, falou ele.

A ideia do projeto surgiu inspirada em outra atividade, que o professor Robinson realizava quando era professor da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ): “lá o objetivo também era ir até as escolas para incentivar o interesse na área de tecnologia. Sempre achei esse tipo de projeto interessante e decidi continuar desenvolvendo algo similar quando vim para cá”, contou ele.

O professor Robinson explicou como acontece o contato com as escolas e que atividades são realizadas: “Os alunos que participam do projeto indicam as escolas onde fizeram o ensino médio e fazem a ligação com o projeto. Realizamos palestras sobre o projeto e, a partir daí, desenvolvemos outras atividades, como workshops, oficinas e minicursos, de acordo com o interesse das instituições”.

A primeira instituição visitada pelo grupo foi a escola Padre Caetano, em Santa Maria, no ano de 2016. Já em 2017, foi a vez da escola Arneldo Matter, em São Borja. Em 2018, o projeto já passou pelas escolas Sepé Tiaraju (Frederico Westfalen), Reverendo Alfredo Winderlich, CAIC e Vicente Farencena (Santa Maria).

Visitada em junho de 2018, a escola Vicente Farencena recebeu aulas de programação e uma oficina sobre robótica, onde robôs foram construídos a partir de materiais recicláveis. Segundo a diretoria da escola, os alunos engajaram-se com a proposta e demonstraram maior interesse em carreiras na área de Engenharia após as atividades.

A acadêmica de Engenharia de Controle e Automação e bolsista do projeto, Maira E. Souza, afirmou que sua principal motivação para participar das atividades é “ver os olhos dos alunos brilhando de curiosidade quando apresentamos o microcontrolador e os projetos feitos com ele. Eles ficam instigados a saber como funciona, como irão colocar as suas ideias em prática e montar o seu próprio projeto”.

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O mestrando em Matemática, Samuel Zimmerman, que também faz parte do grupo, comentou os benefícios da utilização de microcontroladores em sala de aula: “o que observamos é que os alunos são muito receptivos às atividades, e isso proporciona uma compreensão mais profunda dos conteúdos. A possibilidade da própria criança construir, manipular e analisar dados torna muito mais significativa sua aprendizagem”

Samuel ainda falou sobre os benefícios dessa metodologia para sua própria formação como professor: “O projeto colabora e muito para meu aprendizado e desenvolvimento da minha dissertação de mestrado, sendo ela voltada ao uso de microcontroladores no ensino de matemática e outros recursos digitais, além de proporcionar maior segurança e maturidade para desenvolver atividades diferenciadas em sala de aula”.

Para o professor Robinson, o maior desafio para o desenvolvimento do projeto é realizar atividades que levem em consideração a realidade e as propostas das escolas com a infraestrutura disponível, que nem sempre é adequada. Este e outros desafios são superados pelo grupo com a motivação de compartilhar conhecimentos: “Queremos mostrar que, hoje em dia, o uso destas tecnologias é fácil. Por isso buscamos passar essas informações de forma simples. É isso que nos move”.

O projeto conta também com a participação dos acadêmicos de Engenharia de Controle e Automação, Ana Júlia U. Antunes, Lucas A. R. Mazocco e Ruan J. Bulsing. Ainda em 2018, o grupo pretende visitar as escolas Domenico Carlino (Putinga), Presidente Afonso Pena (Paraíso do Sul), Ernesto Maia (Fontoura Xavier), São Carlos e Érico Veríssimo (Santa Maria). Saiba mais sobre o projeto.

Texto por Lucas Gutierres, acadêmico de Jornalismo. – Núcleo de Divulgação Institucional do CT/UFSM.

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