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Conheça a principal mudança nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia



Na última terça-feira (11), o auditório do prédio do INPE recebeu a presença do Professor Vanderli Fava de Oliveira, Presidente da Associação Brasileira de Educação em Engenharia, para a apresentação das novas diretrizes curriculares dos cursos de engenharia à comunidade acadêmica. Essa é a segunda vez que o Professor Vanderli veio à UFSM a convite de Professor Flávio Mayer do departamento de Engenharia Química. O primeiro evento se deu em 2016, tratava sobre a educação em engenharia, e naquela época já se discutia as novas diretrizes. 

A principal mudança apresentada no evento, é que as diretrizes atuais pregam que os cursos devem ser por desenvolvimento de competência, enquanto que a diretriz anterior era por conteúdo. De acordo com o professor Vanderli, a antiga diretriz acabou levando muitos a criarem grades curriculares que tinham disciplinas conteudistas, e ele reconhece que nem todos seguiram isso e criaram várias atividades que desenvolviam competência. “Para trabalhar com competência é necessário sair da sala de aula tradicional e criar um ambiente de aprendizagem onde você tenha teoria, prática e contexto em um mesmo ambiente”, ele ainda salienta que para isso é necessário ter relação com empresa e capacitação do corpo docente. 

Assim, como forma de priorizar a capacitação para o exercício da docência, as novas diretrizes trazem alguns pontos essenciais: a capacitação didática pedagógica e para a gestão acadêmica do corpo docente; o equilíbrio entre os incentivos funcionais, os acadêmicos e os recursos oferecidos para as atividades de pesquisa, de extensão e para as atividades de ensino; o envolvimento de profissionais vinculados a empresas de Engenharia em atividades acadêmicas contextualizadas, por meio de Projetos de Formação, ou mesmo de contratações especiais.

Além disso, para o desenvolvimento apropriado de competências, prevê-se a implementação de políticas de acolhimento. Ou seja, considerando as diferenças socioculturais e de formação prévia dos ingressantes, as instituições de ensino superior, devem implementar programas de acolhimento, que contemplem o nivelamento de conhecimentos e o atendimento psicopedagógico para estudantes. Dessa forma, como está previsto na diretriz, esse acompanhamento pode contribuir para o combate da evasão nos cursos de engenharia.  

“Com o sistema de acolhimento você vai nivelar o conhecimento e também algumas atitudes que hoje são muito fortes para as engenharias. Então a atitude de ter responsabilidade com a aula, a atitude de saber estudar e saber interagir e saber que você tem que aprender a aprender. A aprendizagem é autônoma, aquela que fica pra sempre, não a decorada que some duas semanas depois”, finaliza o Professor Vanderli sobre as novas diretrizes curriculares.

O parecer homologado das Novas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Engenharia pode ser acessado aqui.

 

Texto por Jéssica Medeiros, acadêmica de Jornalismo – Núcleo de Divulgação Institucional do CT/UFSM.

 


 

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