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Campanha busca a conscientização de estudantes contra o assédio nos trotes



A partir desta segunda-feira (7), tem início um novo semestre de aulas, alguns estudantes estão voltando das férias, outros, calouros, chegam para o início de uma nova experiência. Preocupada em receber os alunos de forma acolhedora, a UFSM vem desenvolvendo a campanha “Trote sem Assédio”.

À exemplo de iniciativas anteriores, como a desenvolvida no primeiro semestre deste ano pelo projeto de extensão Gritos do Silêncio, vinculado ao curso de Jornalismo, a campanha Trote sem Assédio tem como objetivo combater todo e qualquer tipo de assédio na Universidade, especialmente o assédio moral e o sexual. Para tanto, direciona o foco para a conscientização dos estudantes a respeito da forma como ocorrem os trotes na universidade, incentivando os alunos veteranos a realizarem uma semana de recepção que integre os calouros de forma respeitosa e humanizada. Entre as principais ações da campanha, estão a realização e publicação de entrevistas sobre o assunto na Rádio Universidade, TV Campus e no site da UFSM, e o compartilhamento de conteúdos sobre o tema nas redes sociais da UFSM com a hashtag #TroteSemAssédio.

A campanha é uma iniciativa do Gabinete do Reitor, Coordenadoria de Comunicação Social, Departamento de Ciências da Comunicação, Ouvidoria, Comissão Permanente de Sindicância e Inquérito Administrativo (Copsia), e das Pró-Reitorias de Assuntos Estudantis (PRAE) e Extensão (PRE). Além destes, participa também da elaboração da campanha o grupo Sororidade, que discute a adoção de políticas de gênero na UFSM.

De acordo com a professora do Departamento de Ciências da Comunicação e integrante do grupo Sororidade, Aline Dalmolin, a iniciativa é extremamente importante porque “assinala a preocupação da universidade para com o combate a todas as formas de discriminação e assédio ainda no momento de ingresso do estudante na instituição”. Para a professora, o ideal é que o aluno já tenha consciência desde cedo sobre seus direitos e obrigações no âmbito acadêmico, a partir do princípio mais importante deles, que é o de respeitar e ser respeitado.

Atividades que provocam constrangimentos, expõem os calouros a humilhações, ou os coloquem em situações de rebaixamento, por exemplo, podem configurar assédio moral. Para a professora, os calouros que não aceitarem participar de uma determinada “brincadeira” não podem nem devem ser constrangidos, excluídos ou discriminados por isso, muito menos as calouras podem ser assediadas sexualmente ou serem forçadas a ingerir bebida alcóolica. Qualquer atitude para com as e os calouros que seja imposta e realizada de forma não consensual pode ser configurada como assédio. É necessário que todos e todas tenham conhecimento dos seus direitos enquanto estudantes da UFSM.

Calourada – Além das ações da campanha, a PRAE também está incentivando o debate sobre o tema junto à Semana da Calourada organizada pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE). De acordo com Assistente da Pró-Reitoria, Angélica Medianeira Iensen, a PRAE irá distribuir adesivos com foco no combate ao preconceito e na promoção de um trote responsável. Também será realizado um tour da saúde com os novos moradores da Casa do Estudante Universitário para orientá-los sobre os pontos de atendimento de saúde em Santa Maria.

Confira as primeiras entrevistas do Especial Trote sem Assédio promovido pelo programa Campus da Gente da Rádio Universidade: conversa com a PRAE e representante da CEU, entrevista com a Copsia, conversa com o grupo Sororidade e o Gabinete do Reitor.

 

Fonte: Gabinete do Reitor

 

 

 

 

7 de agosto de 2017.

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