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UFSM
Universidade Federal de Santa Maria

CTISM e Politécnico apresentam projeto de centros vocacionais de tecnologia

Jovens, adultos e idosos: os Centros Vocacionais de Tecnologia (CVTs) não terão restrições de público. O projeto de construção de um polo de formação técnico e profissional é uma parceria entre o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria (CTISM) e o Colégio Politécnico. O destino dos centros já foi escolhido: um será instalado na Região Oeste de Santa Maria, no Tecnoparque, e outro na Quarta Colônia, em Silveira Martins.

De acordo com o diretor do CTISM, professor Luciano Vilanova, a escolha dos locais se deu pela facilidade na instalação. Em Silveira Martins, será ocupado o espaço da antiga UDESSM, agora UFSM Silveira Martins, e em Santa Maria estará localizado no Distrito Industrial, local onde as empresas instalam centros de pesquisa e desenvolvimento. Também foi realizada uma pesquisa em ambas as regiões para verificar se essas abrangiam o público-alvo. O resultado foram dois locais que contemplavam o objetivo do projeto, uma vez que há moradores em situação de vulnerabilidade social, alunos de ensino médio, jovens e idosos. “Nesse polo se desenvolverão atividades de pesquisa e de extensão,  com foco na questão regional, trazendo o público externo para dentro da Universidade”, afirmou Luciano.

O projeto foi um dos poucos a ser aprovado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no país, nesta demanda. Resta agora apenas receber o recurso para a compra de equipamentos, que deve chegar em breve, e então mobilizar os professores que atenderão nesses locais.

O diretor ainda apresentou a metodologia de ensino, que será ativa e diferente da tradicional: um ambiente com interação entre as turmas, espaços abertos e possibilidade dos alunos circularem ao trabalharem. “A ideia é fazer algo bem diferente e moderno, para estimular estes públicos a permanecerem com a gente nesses cursos”, comentou.

Os CVTs foram planejados visando à parceria entre os dois colégios. Tanto o Politécnico quanto o CTISM atuarão nos dois locais de instalação. Cada um trabalhará com a área de maior afinidade, sendo o primeiro mais voltado a cursos da área da saúde e o segundo priorizará a parte industrial. A administração do centro também será compartilhada.

Ainda não foi definida a forma de ingresso, nem os cursos que serão ofertados. A ideia é ter como base o catálogo do MEC, que possui cursos de curta duração. As formações oferecidas não serão regulares, mas se alternarão conforme as demandas do local. Também se planeja uma parceria com a Secretaria do Estado, para ofertar a educação profissional junto ao Ensino Médio, uma vez que foi aprovado o novo programa do Governo Federal, o MedioTec. 

Texto: Melissa Konzen, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias da UFSM

Edição: Maurício Dias