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UFSM
Universidade Federal de Santa Maria

Competição de pontes de espaguete movimenta o CT

Uma competição na qual o conhecimento e o trabalho em equipe fazem a força. Esse é o desafio proposto pelo concurso de Pontes de Espaguete, que chegou a quarta edição nesta terça-feira (18). Na ocasião, quem circulou pelo hall do Centro de Tecnologia (CT) da UFSM pôde sentir o clima de competitividade e descontração que envolve a disputa. O concurso de Pontes de Espaguete é organizado anualmente pelo Programa de Educação Tutorial (PET) da Engenharia Civil da UFSM, em parceria com a coordenação do curso e o CT. O atual tutor do PET, professor João Kaminski Junior, explica que o objetivo é fazer com que os alunos apliquem conceitos adquiridos em sala de aula sobre resistência dos materiais e teoria das estruturas para representar pontes em escala reduzida. Os competidores também utilizam softwares que auxiliam no desenvolvimento do projeto e simulam a distribuição da carga. A ponte que suportar o máximo de peso em seu eixo central durante 10 segundos vence a competição.
Estudantes testaram a resistência das pontes de macarrão
Na edição deste ano, sete equipes colocaram suas criações à prova. A equipe Civilizados 3.0 foi a campeã pelo segundo ano consecutivo. A ponte construída pelo grupo suportou 110,22 quilos até o rompimento. No entanto, o projeto de autoria dos estudantes Diego Dahlke, Emanuel Cecchin, Rafaela Cecchin e William Parnov não superou a marca que eles atingiram na edição anterior, de 150,35 quilos. A segunda posição na classificação ficou com a equipe Golden Espaguetes, que confeccionou a ponte que suportou 43 quilos. Para a criação das pontes, as equipes tinham à disposição macarrão do tipo espaguete, cola epóxi e cola quente em pistola. Além disso, puderam utilizar, na construção, tubos de PVC e uma barra de aço. Conforme o edital publicado pelo PET, a ponte deveria ter até 750 gramas de peso próprio, largura entre 5 e 20 centímetros, e altura máxima de 50 centímetros. A estrutura também deveria ser indivisível, ou seja, sem partes móveis ou encaixáveis. Diego, integrante da equipe campeã, explica que o grupo se empenhou para projetar e construir a ponte na tentativa de superar seu próprio recorde, mas que, neste ano, um dos raios que sustenta a ponte ficou levemente torto, o que interferiu na quantidade de carga suportada. Ele ressalta a importância desse tipo de evento para os alunos da Engenharia Civil: “o curso é totalmente teórico, então toda oportunidade que temos de aplicar os conhecimentos é sempre válida”. Texto e foto: Bruna Eduarda Meinen Feil, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias