Porém, foram as aulas de Bioquímica que o prenderam. “Tinha uma coisa diferente, as aulas teóricas eram baseadas em estudo dirigido, então tínhamos aula formal ocasionalmente, resolvíamos problemas e discutíamos com o professor e foi essa maior interação que me motivou”, conta João que acabou desenvolvendo pesquisas na área ao se tornar monitor. Um de seus trabalhos desenvolvidos, neste período, foi publicado, até mesmo em revistas internacionais de ciência. Formou-se em 1986.
Dividido entre duas áreas de seu maior interesse, a Educação em Ciências e a Bioquímica, João Batista optou por aquela que já tinha experiência e em 1987 iniciou o mestrado, na UFRGS, onde em dois anos, com a defesa da tese “Efeito da desnutrição durante a lactação sobre a atividade da hidrólise de atp em sinaptossomas de cérebros de ratos”, obteve seu título de mestre. No mesmo ano de finalização do mestrado, João Batista iniciou sua atuação profissional como Professor na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Porém, a busca constante por aprendizado o levou a iniciar, em 1992 o doutorado em Ciências Biológicas, na área de Bioquímica – subáreas de Enzimologia, Metabolismo e Bioenergética.
De volta a UFRGS, João Batista conciliava a pesquisa de doutorado, desenvolvida entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e as aulas que ministrava. Seu título de doutor foi obtido no ano de 1996. Logo, o doutor voltou para a UFRJ para fazer o Pós-Doutorado.
Atualmente, o professor trabalha na área de bioquímica, toxicologia e farmacologia de organocalcogênios, papel do estresse oxidativo em patologias humanas e experimentais e educação em ciências. Dentro de sua carreira como pesquisador ganhou diversos prêmios e títulos. No ano de 2014, o Bioquímico foi eleito Membro Titular da Academia Brasileira de Ciências, na área de Ciências Biomédicas.
Texto: Assessoria de Comunicação 2015