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REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL DO CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS DA UFSM

Brasão República Federativa do Brasil

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO


UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS

REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EXTENSÃO RURAL DO CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS, CAMPUS SEDE, DA UFSM


                                          Anexo I da Portaria Normativa CCR/UFSM n° 007, de 26 de novembro de 2024.

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS DO PROGRAMA


Art. 1° O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (PPGExR), stricto sensu, da modalidade acadêmica, presencial, tem por objetivo qualificar o(a) profissional para o exercício das atividades de pesquisa, extensão e de magistério superior no campo da extensão e desenvolvimento rural.

§ 1° Os cursos oferecidos pelo PPGExR são em nível de mestrado e doutorado, sendo a titulação concedida, respectivamente, a de Mestre(a) em Extensão Rural e a de Doutor(a) em Extensão Rural.

§ 2° A área de concentração do Programa é denominada Extensão Rural e Desenvolvimento.

§ 3° As linhas de pesquisa do PPGExR são as seguintes:

– Dinâmicas Econômicas e Organizacionais na Agricultura;

– Processos de Inovação Sociotecnológica e Ação Extensionista; e

– Dinâmicas Socioambientais e Estratégias de Desenvolvimento Rural.

Art. 2° Outras áreas de concentração e linhas de pesquisa poderão ser criadas dentro do Programa, desde que estejam alinhadas com o planejamento estratégico do Programa e com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/UFSM).


CAPÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO PROGRAMA


Art. 3° O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural tem a seguinte organização:

– colegiado do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural (CPPGExR);

– 1 (um/uma) coordenador(a) e 1 (um/uma) coordenador(a) substituto(a) com mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzido(a) à função de coordenador(a) de curso, a critério do Programa;

– Secretaria Acadêmica Integrada de Pós-Graduação do CCR;

– comissão de bolsas;

– comissão de seleção (CS);

– equipe docente, constituída por docentes credenciados(as) pelo colegiado do Programa, observados os critérios do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG); e

– corpo discente, constituído por todos(as) os(as) discentes regularmente matriculados(as) no Programa;

§ 1° Demandas específicas não atendidas pela organização de I a VII poderão ser tratadas pelo colegiado do Programa ou por meio da constituição de grupos de trabalho em caráter consultivo, ficando a deliberação a cargo do colegiado do Programa:

– Os grupos de trabalho que venham a se caracterizar como órgãos colegiados, deverão atender o que consta na Resolução UFSM n° 054/2021, ou outra que venha a substituí-la, para sua constituição formal.

§ 2° A participação dos(as) membros(as) nos órgãos colegiados previstos neste Regulamento será considerada prestação de serviço público relevante e não será considerada atividade remunerável.

§ 3° As atividades dos órgãos colegiados previstos neste Regulamento e de seus(uas) membros(as) não poderão causar prejuízo às demais atividades públicas desempenhadas pelo(a) servidor(a) partícipe.

§ 4° É vedada a possibilidade de criação de subcolegiados por ato dos colegiados previstos neste Regulamento, no que se refere aos Programas de Pós-Graduação:

– A mera necessidade de reuniões eventuais para debate, articulação ou trabalho que envolva agentes públicos da administração pública federal não será admitida como fundamento para as propostas de que trata o caput.


Seção I

Do Colegiado do Programa de Pós-Graduação


Art. 4° O colegiado do Programa será constituído por:

– coordenador(a) do Programa, como Presidente;

– coordenador(a) substituto(a) do Programa;

– 3 (três) representações do corpo docente; e

– 2 (duas) representações do corpo discente, um(a) do doutorado e outro(a) do mestrado;

§ 1° A constituição do colegiado será homologada pelo Conselho de CCR, e seus(uas) membros(as) titulares e suplentes – um(a) para o corpo docente, um(a) para o corpo discente mestrado e um(a) para o corpo discente doutorado – serão nomeados(as) pelo(a) Diretor(a) do Centro mediante portaria específica;

§ 2° O mandato dos(as) representantes discentes será de 1 (um) ano e dos(as) representantes docentes de 2 (dois) anos, podendo haver recondução.

§ 3° Os(As) membros(as) representantes do corpo docente e do corpo discente serão eleitos(as) por seus pares em reunião específica de cada categoria, devendo haver encaminhamento formal, com cópia de Ata, ao colegiado do PPGExR.

§ 4° Os(As) representantes do corpo docente serão escolhidos(as) contemplando preferencialmente as linhas de pesquisa do PPGExR.

§ 5° Sugere-se que os(as) representantes do corpo discente deverão estar, um(a) cursando disciplinas e outro(a) em fase de elaboração de Dissertação ou Tese.

§ 6° Na ausência do(a) Presidente em uma reunião, essa será conduzida/presidida pelo(a) coordenador(a) substituto(a).

§ 7° Os(As) representantes previstos(as) no inciso III e IV, poderão ser substituídos(as) em qualquer época, por iniciativa do(a) próprio(a) representante ou nos casos de perda da condição de vínculo docente ou discente no curso.

§ 8° Na composição do referido órgão colegiado deverá ser assegurado, pelo menos, 70% (setenta por cento) dos assentos para o segmento docente, conforme disposto no art. 56 da Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

Art. 5° Ao colegiado do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural compete:

– aprovar e acompanhar a execução da política de Pós-Graduação do Programa, em consonância com os desafios estabelecidos no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI/UFSM) e com os critérios de avaliação do SNPG;

– propor o Regulamento interno do Programa de Pós-Graduação e as suas alterações, e encaminhar à autoridade competente para emissão de acordo com o previsto na Resolução UFSM n° 054/2021 ou outra que venha a substituí-la;

– organizar e encaminhar às autoridades competentes demanda de novos colegiados, conforme necessidade identificada e fundamentada, observado o que consta na Resolução UFSM n° 054/2021 ou outra que venha a substituí-la;

– organizar, através de edital público, o processo de consulta à comunidade docente, discente e de servidores(as) técnico-administrativos(as) em educação, vinculados ao Programa, visando à escolha do(a) coordenador(a) e do(a) coordenador(a) substituto(a);

– definir os critérios de credenciamento, recredenciamento e descredenciamento docente;

– credenciar, recredenciar e descredenciar docentes, aprovando sua categoria de atuação;

– definir as áreas de concentração e linhas de pesquisa de atuação do Programa de Pós-Graduação;

– decidir sobre alterações nas disciplinas, suas cargas horárias e número de créditos;

– definir os requisitos a serem cumpridos para obtenção da titulação, bem como suas alterações;

– definir o número de vagas a serem oferecidas e a periodicidade de ingresso no(s) curso(s);

– aprovar o edital de seleção de discentes para ingresso no Programa;

– aprovar as indicações dos(as) coorientadores(as) externos(as) ao Programa, quando solicitadas pelo(a) orientador(a) e discente;

– homologar os planos de estudos dos(as) alunos(as);

– aprovar a oferta de disciplinas, acompanhada da indicação dos respectivos professores(as);

– decidir sobre a aceitação de créditos obtidos em outros Programa de Pós-Graduação;

– aprovar os planos de trabalho solicitados em "Estágio de Docência";

– aprovar as bancas examinadoras de defesa de dissertação, exame de qualificação e tese;

– decidir sobre a solicitação de prorrogação de prazo de conclusão do curso de acordo com as normas estabelecidas pela Instituição e pelo Regulamento do Programa de Pós-Graduação;

– aprovar os critérios para concessão e manutenção de bolsas propostos pela comissão de bolsas ou de gestão do Programa;

– estabelecer critérios para analisar solicitações de passagem direta de nível da Pós-Graduação;

– aprovar o plano de aplicação dos recursos financeiros alocados ao Programa de Pós-Graduação;

– aprovar os convênios de interesse para as atividades do Programa;

– realizar anualmente atividades (seminários) de autoavaliação com vistas à melhoria do Programa de Pós-Graduação, com acompanhamento e revisão sistemática de seu planejamento estratégico;

– julgar as decisões do(a) coordenador(a), em grau de recurso; e

– deliberar sobre outras matérias que lhe sejam atribuídas por lei, ou pelo Estatuto da UFSM, na esfera de sua competência.

§ 1° O colegiado do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural delega competência ao(à) coordenador(a) do curso para, sem prejuízo de suas atribuições regimentais e estatutárias, decidir e assinar os atos a respeito de solicitações listadas nos incisos XIII, XIV e XVII.

§ 2° Das decisões descritas no parágrafo 1° deste artigo, cabe interposição de pedido de reconsideração ao colegiado do curso e pedido de recurso ao conselho do Centro de Ciências Rurais.

Art. 6° As reuniões do colegiado acontecerão com a presença mínima da maioria absoluta dos(as) seus(uas) membros(as), considerando-se esse o número legal para a deliberação e votação.

§ 1° Quando da ocorrência de empate na votação, caberá ao(à) Presidente da sessão o voto de qualidade.

§ 2° Das decisões do colegiado caberá recurso, em 1a (primeira) instância, ao Conselho da unidade de ensino e, posteriormente, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).

Art. 7° As reuniões do colegiado serão convocadas pelo(a) Presidente, por iniciativa própria ou atendendo ao pedido de membros(as) do colegiado, sendo obrigatória a convocação de, no mínimo, 2 (duas) reuniões semestrais.

§ 1° As convocações serão feitas com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis, devendo constar da mesma a Ordem do Dia.

§ 2° As reuniões do colegiado poderão ser realizadas de forma presencial, por videoconferência ou híbrida.

§ 3° Membros(as) participantes ou convidados(as) eventuais que estejam em entes federativos diversos do local da reunião não terão direito ao pagamento de diárias e deslocamento, devendo participar por videoconferência.

Art. 8° Havendo número legal de membros(as), será declarada aberta a sessão, proceder-se-á à discussão e deliberação dos itens em pauta, com posterior registro em ata.

Parágrafo único. Não havendo quórum, os(as) membros(as) serão automaticamente convocados(as) para nova reunião com a mesma pauta, observando o intervalo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas.

Art. 9° À Secretaria Acadêmica Integrada de Pós-Graduação do CCR caberá prestar apoio ao colegiado do Programa.

Art. 10. Por se tratar de colegiado permanente, que é regido pelo Regulamento Geral da Pós-Graduação

Stricto Sensu da UFSM, não há necessidade de um regulamento específico para este colegiado.

Art. 11. O colegiado tornará públicas suas ações, reuniões e matérias específicas de sua área, por meio da publicação de suas Atas, que devem estar em conformidade com as orientações do Departamento de Arquivo Geral (DAG/UFSM), em sítio eletrônico do PPG, ressalvado o conteúdo sujeito ao sigilo, não havendo necessidade de emitir relatórios periódicos e anuais.

Art. 12. É vedada a divulgação de discussões em curso sem a prévia anuência do(a) Presidente/coordenador(a).


Seção II

Da Coordenação


Art. 13. São atribuições do(a) coordenador(a) do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural:

– fazer cumprir este Regulamento e as decisões do colegiado do Programa;

– convocar e presidir as reuniões do colegiado do Programa;

– representar o Programa de Pós-Graduação, sempre que se fizer necessário;

– submeter ao conselho da unidade de ensino os assuntos que requeiram ação dos órgãos superiores;

– encaminhar ao órgão competente as alterações curriculares aprovadas pelo colegiado do Programa;

– elaborar o plano de aplicação de recursos financeiros do Programa que será submetido à aprovação do colegiado;

– programar a oferta das disciplinas e dos(das) docentes necessários ao desenvolvimento das atividades e dar encaminhamento às outras questões acadêmicas junto aos órgãos competentes;

– encaminhar à comissão de seleção a demanda de consulta ao corpo docente e proposição do edital de seleção dos(as) discentes para ingresso no Programa, com posterior análise e aprovação do colegiado;

– dar conhecimento às instâncias superiores dos casos de transgressão disciplinar docente e discente;

– submeter à aprovação do colegiado os nomes dos(as) professores(as) que integrarão as comissões de seleção e de bolsas; e

– desempenhar as demais atribuições inerentes à sua função determinada em lei ou pelo estatuto da UFSM na esfera de sua competência.

Art. 14. O(A) coordenador(a) será substituído(a) nos seus impedimentos pelo(a) coordenador(a) substituto(a) e, na ausência deste(a), pelo(a) docente mais antigo(a) do quadro da carreira do magistério e membro(a) do colegiado do Programa.

Parágrafo único. Em caso de emissão de Portaria à constituição da comissão examinadora da defesa de dissertação, do exame de qualificação e da tese e dos certificados de participação da comissão, o(a) diretor(a) do centro poderá assinar em substituição ao(à) coordenador(a) e ao(à) coordenador(a) substituto(a), no caso destes participarem como membros(as) da comissão.

Art. 15. Em caso de vacância na coordenação do Programa, a qualquer época, o(a) coordenador(a) substituto(a) assumirá a coordenação do Programa.

§ 1° Se a vacância do(a) coordenador(a) ocorrer antes da 1a (primeira) metade do mandato, será eleito(a) novo(a) coordenador(a), na forma prevista no Regulamento do Programa de Pós-Graduação.

§ 2° Se a vacância do(a) coordenador(a) ocorrer depois da 1a (primeira) metade do mandato, o(a) coordenador(a) substituto(a) assume o mandato e o colegiado do Programa de Pós-Graduação indicará um(a) novo(a) coordenador(a) substituto(a) pro tempore para completar o mandato.


Seção III

Da Secretaria Acadêmica Integrada de Pós-Graduação do CCR


Art. 16. São consideradas atividades de apoio administrativo da Secretaria Acadêmica Integrada de Pós- Graduação do CCR:

– receber, arquivar e distribuir documentos e processos relativos às atividades didáticas e administrativas;

– dar suporte às rotinas administrativas do Programa e ao(à) respectivo(a) coordenador(a), relacionados à oferta de disciplinas, matrículas, e no planejamento de horários e vagas para cada semestre, entre outras;

– executar as rotinas administrativas, no âmbito da Secretaria de Pós-Graduação, obedecendo às legislações vigentes;

– prestar apoio administrativo nas rotinas do colegiado do Programa;

– auxiliar na preparação de relatórios de avaliação, autoavaliação e acompanhamento do Programa;

– auxiliar no preenchimento de relatórios solicitados pela CAPES e de outras agências fomento, particularmente os itens relativos às informações curriculares, acadêmicas e cadastrais dos(as) discentes e docentes do Programa;

– secretariar as reuniões relacionadas à gestão do Programa;

– manter atualizada a relação de docentes e discentes em atividade no Programa;

– manter atualizadas as informações do Programa nos canais públicos de divulgação;

– orientar o corpo discente quanto aos procedimentos para realização da matrícula e outras atividades do Programa; e

– articular e encaminhar as atividades inerentes ao uso de recursos financeiros aprovados pelo colegiado do Programa.

Parágrafo único. Para fins do disposto neste Regulamento, a Secretaria Acadêmica Integrada da Pós- Graduação do CCR subordina-se tecnicamente à PRPGP, sem prejuízo da subordinação administrativa decorrente de sua posição na estrutura da unidade de ensino em que se encontrem.


Seção IV

Da Comissão de Bolsas e da Distribuição de Bolsas


Art. 17. O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural contará com uma comissão de bolsas, de caráter consultivo, cujos(as) membros(as) serão designados(as) por meio de portaria de Pessoal expedida por autoridade competente, em atendimento ao previsto neste Regulamento.

§ 1° A comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso, poderá ser constituída pelos(as) membros(as) do colegiado do Programa de Pós-Graduação, desde que previsto no Regulamento do Programa.

§ 2° O Programa deverá contar com comissão de gestão, a qual assumirá caráter deliberativo, ao participar do Programa de Excelência Acadêmica (PROEX), conforme as Portarias CAPES n° 034/2006 e n° 227/2017, ou outras que venham a substituí-las.

Art. 18. São competências da comissão de bolsas:

– propor e aplicar os critérios para a seleção de bolsistas e a concessão e manutenção de bolsas, de acordo com as normativas do órgão/agência responsável pela concessão da cota em questão, a serem homologados pelo colegiado deste Programa, sendo que:

a) os critérios devem permitir a alocação das bolsas disponíveis no Programa e prever sequência de alocação que permita a imediata substituição de bolsistas, se necessário.

– tornar público os critérios vigentes para a seleção de bolsistas e a concessão e manutenção de bolsas adotados pelo Programa;

– divulgar o resultado da alocação de bolsas e encaminhá-lo à unidade responsável pela implementação da cota;

– avaliar e manter uma sistemática de registro e acompanhamento dos(as) bolsistas, com informações de desempenho acadêmico individual, bem como do estágio do desenvolvimento do trabalho dos(as) bolsistas;

– assegurar a participação dos(as) bolsistas CAPES no estágio de docência, de acordo com as normas estabelecidas por esta agência;

– analisar as solicitações de afastamento de bolsistas para realização de coleta de dados, regime de exercícios domiciliares ou licença-maternidade;

– comunicar imediatamente à PRPGP ou à unidade competente sobre qualquer alteração da situação relacionada ao vínculo empregatício dos(as) discentes bolsistas ou que figurarem na relação de discentes candidatos a receber bolsa de estudos;

– manter em meio digital, por no mínimo 5 (cinco) anos, os relatórios de atividades dos(as) bolsistas aprovados pelo Programa de Pós-Graduação, referentes ao período de vigência da bolsa;

– apurar infrações cometidas por discente bolsista ou ex-bolsista face às normativas do órgão/agência financiador(a) da bolsa, procedendo à responsabilização cabível, sendo resguardado amplo direito de defesa por parte do(a) discente;

– assegurar o cumprimento das normas dos Programas de bolsas; e

– quando for caso de comissão de gestão, além das competências mencionadas anteriormente, incluir- se-ão acompanhar os gastos e analisar a prestação de contas dos recursos advindos de agências de fomento e administrados diretamente pelo(a) coordenador(a) do Programa, além das demais atribuições estabelecidas nas Portarias CAPES n° 034/2006 e n° 227/2017, ou outras que venham a substituí-las.

Parágrafo único. No que tange aos critérios de concessão, renovação, cancelamento, e acúmulo de bolsas concedidas com atividade remunerada ou outros rendimentos, as comissões atuarão nos termos da Portaria Normativa PRPGP/UFSM n° 001/2023 ou outra que venha a substituí-la.

Art. 19. A comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso, terá a seguinte composição:

– coordenador(a) do Programa;

– 2 (dois/duas) representantes do corpo docente; e

– 1 (um/uma) representante do corpo discente e seu(ua) suplente, escolhidos(as) por seus(uas) pares.

§ 1° Os(As) representantes docentes deverão fazer parte do quadro permanente do Programa.

§ 2° Os(As) representante(s) discente(s) deverá(ão) estar matriculado(s)/a(s) no curso há, pelo menos, 1 (um) ano, como discente(s) regular(es).

§ 3° A presidência da comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso, será eleita em sua 1a (primeira) reunião, cujo mandato será de 2 (dois) anos.

§ 4° Caso haja necessidade de escolha de uma nova presidência antes do fim do mandato de 2 (dois) anos, os(as) membros(as) da comissão se reunirão para tomar essa decisão.

§ 5° A composição deverá respeitar o mínimo de 70% (setenta por cento) de membros(as) docentes.

Art. 20. Os(As) representantes das comissões de bolsas ou de gestão, quando for o caso, serão nomeados(as) por Portaria de Pessoal emitida pelo(a) diretor(a) do CCR.

§ 1° Caso algum(a) integrante da comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso, possua cônjuge, companheiro(a) ou parentes afins até o 3° (terceiro) grau com o(a) acadêmico(a) contemplado(a) com bolsa, este(a) integrante deverá declarar impedimento e solicitar o desligamento da comissão.

§ 2° A previsão do parágrafo anterior não afasta o dever de declaração de suspeição ou impedimento de atuação dos(as) representantes em decorrência das demais situações previstas na legislação superior e lei que dispõe sobre o conflito de interesses.

§3° O Programa manterá em sua página web os nomes dos(as) integrantes atuais da comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso.

Art. 21. A comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso, reunir-se-á ordinariamente 2 (duas) vezes ao ano e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo(a) Presidente da comissão ou por demanda específica do colegiado do Programa.

§ 1° Salvo normativa em contrário emitida pela agência responsável pela concessão das bolsas, a composição mínima de cada reunião deverá ser de 70% (setenta por cento) de membros(as) docentes.

§ 2° O quórum mínimo de reunião é de 3 (três) membros(as) e a votação será de maioria simples.

§ 3° As reuniões deste colegiado poderão ser realizadas de forma presencial, por videoconferência ou híbrida.

Art. 22. Das decisões da comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso, caberá recurso em 1a (primeira) instância ao colegiado do Programa, em 2a (segunda), ao Conselho do CCR, e em última instância ao CEPE.

Art. 23. A comissão de bolsas ou de gestão, quando for o caso, não tem responsabilidade sobre cotas de bolsas disponibilizadas diretamente aos(às) docentes do Programa de Pós-Graduação oriundas de projetos submetidos a agências de fomento, por meio de editais específicos, bem como bolsas de projetos ligados a empresas.

Parágrafo único. Constatada a necessidade pelo colegiado do Programa, a comissão pode ser consultada a pedido do(a) coordenador(a) do projeto.

Art. 24. A concessão de bolsas de estudo no PPGExR segue o Regulamento de Bolsas.

Art. 25. Os casos omissos serão resolvidos por deliberação do colegiado do Programa, em conformidade com o Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM e com o Regulamento da respectiva cota de bolsa emitida pela agência de fomento.


Seção V

Da Comissão de Seleção


Art. 26. O Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural deverá indicar uma comissão para o processo seletivo de ingresso.

Art. 27. Compete à comissão de seleção do Programa:

– coordenar, supervisionar e executar o processo de seleção;

– assistir na elaboração do edital para ingresso de alunos(as) no Programa; e

– encaminhar à coordenação do Programa, a relação final dos(as) candidatos(as) classificados(as) e suplentes, para publicitação.

Parágrafo único. Das decisões da comissão de seleção referentes ao processo seletivo, caberá recurso ao colegiado do Programa, que será a única instância.

Art. 28. Ao(À) Presidente da comissão de seleção compete: I – coordenar os trabalhos da comissão;

– encaminhar ao(a) coordenador(a) do Programa as atas das reuniões e os resultados do processo seletivo de todos(as) os(as) candidatos(as);

– encaminhar ao colegiado do Programa os recursos do processo seletivo; e

– cumprir e fazer cumprir o disposto em cada edital de seleção.

Art. 29. A comissão de seleção será composta por docentes credenciados(as) no Programa, por no mínimo

3 (três) docentes do quadro permanente da UFSM, indicados(as) pelo colegiado do Programa e designados(as) por portaria de Pessoal emitida pelo(a) diretor(a) do CCR.

§ 1° É obrigatório que cada uma das três linhas de pesquisa do Programa tenha, pelo menos, um(a) integrante na comissão de seleção.

§ 2° Cabe ao colegiado do Programa designar 1 (um/uma) dos(as) membros(as) como o Presidente da comissão.

Art. 30. A composição da comissão de seleção poderá ser renovada a cada edição do processo seletivo.

Parágrafo único. O Programa manterá em sua página web os nomes dos(as) integrantes atuais da comissão de seleção.

Art. 31. Deverá declarar-se impedido(a) ou suspeito(a) de participar da comissão de seleção, nos termos da Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e da Lei n° 12.813, de 16 de maio de 2013, o(a) membro(a) que:

– após a homologação dos(as) candidatos(as) inscritos(as) participantes do certame, tenha cônjuge, companheiro(a), parentes até o 3° (terceiro) grau participando do processo seletivo; e

– possuir eventuais conflitos de interesse relacionados a sua atuação no processo de seleção.

Parágrafo único. Quando constatada a impossibilidade de participação de um(a) ou mais membros(as), resultando em número de membros(as) da comissão inferior ao mínimo de 3 (três) docentes, haverá a necessidade de substituição imediata de um(a) ou mais membros(as) da comissão, a fim de viabilizar a realização ou continuidade do processo seletivo.

Art. 32. A comissão de seleção contará com apoio logístico (infraestrutura material e pessoal) e administrativo do seu respectivo Programa de Pós-Graduação, bem como da unidade de ensino.

Art. 33. Nas reuniões da referida comissão não é permitida a participação de membros(as) não natos(as).

Art. 34. A comissão de seleção se reunirá, sempre que necessário, para deliberação e a cada etapa do processo de seleção.

§ 1° As reuniões ordinárias serão realizadas de acordo com o cronograma do Edital de Seleção previamente publicado.

§ 2° As reuniões extraordinárias serão realizadas sempre que necessárias ao processo seletivo vigente e sua convocação será feita preferencialmente via correio eletrônico, pelo(a) Presidente da comissão, com antecedência mínima que respeite o cronograma fixado no Edital, devendo ser informada a Ordem do Dia.

§ 3° As reuniões deste órgão colegiado poderão ser realizadas de forma presencial, por videoconferência ou híbrida.

Art. 35. O quórum para as deliberações da comissão será de, pelo menos, 3 (três) membros(as) docentes da comissão de seleção.

§ 1° Cada etapa do processo de seleção será composta/avaliada de/por, pelo menos, 3 (três) membros(as) da comissão seleção.

§ 2° Havendo necessidade de votação, ela será por maioria simples.

Art. 36. É vedada, aos(às) membros(as) da comissão, a divulgação dos resultados das etapas em curso no processo seletivo.


Seção VI

Do Corpo Docente


Art. 37. O corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural será constituído majoritariamente por docentes doutores(as) ativos(as) na UFSM credenciados(as) pelo colegiado, observadas as disposições deste Regulamento e os critérios do SNPG.

§ 1° Além de docentes ativos(as) na UFSM, poderão fazer parte do corpo docente professores(as) e pesquisadores(as) doutores(as) aprovados(as) em colegiado e com o vínculo institucional regulamentado na UFSM, conforme segue:

– doutores(as) vinculados(as) por meio de vínculo de serviço voluntário estabelecido de acordo com a legislação vigente na UFSM; e

– doutores(as) vinculados(as) por meio da legislação vigente para a contratação de professor(a) visitante na UFSM.

§ 2° A constituição majoritária prevista no caput deste artigo não se aplica ao corpo docente de Programas de Pós-Graduação em rede ou em associação.

Art. 38. O credenciamento, recredenciamento e descredenciamento dos(as) docentes no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural observarão os requisitos previstos no Regulamento Geral da Pós- Graduação Stricto Sensu e regulamentação complementar estabelecida pelo colegiado do Programa.

§ 1° Nos casos de não recredenciamento, o(a) docente permanecerá vinculado(a) ao Programa até finalizar as orientações em andamento, cabendo ao colegiado do Programa definir a categoria definida no art. 27 do Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM, na qual será enquadrado(a) durante este período, observando as normas do SNPG.

§ 2° O credenciamento e o recredenciamento de docentes do Programa, serão acompanhados pelo Comitê Assessor da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (CA-PRPGP) quando este receber nota 3 (três).

Art. 39. Para fins de credenciamento e recredenciamento junto ao Programa de Pós-Graduação, os(as) docentes serão enquadrados(as) em uma das seguintes categorias, em consonância com as normativas do SNPG e as orientações da área de conhecimento do Programa:

– Permanentes;

– Colaboradores(as); ou

– Visitantes.

Art. 40. São atribuições do corpo docente:

– cumprir e fazer cumprir o Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM, este Regulamento e demais resoluções e atos normativos emitidos pela UFSM e SNPG, bem como as deliberações do colegiado do Programa;

– participar ativamente das atividades de ensino, orientação, pesquisa, extensão e inovação do Programa, de acordo com a categoria na qual está enquadrado;

– fazer parte de comissões examinadoras e, no caso de Docente Permanente, orientar trabalhos de Dissertação e Tese;

– alimentar o sistema de controle acadêmico no Portal do Professor, e encaminhar à Secretaria do Departamento ao qual está vinculada a disciplina, o relatório do aproveitamento dos(as) alunos(as), de acordo com o calendário escolar vigente na UFSM.

– integrar, quando solicitado, o colegiado e as comissões e comitês formados para o bom desempenho do PPGExR; e

– participar das atividades científicas do PPGExR.

Parágrafo único. Aos(Às) professores(as) colaboradores(as) é facultado orientar ou não trabalhos de dissertação ou tese, conforme manifesto interesse do(a) docente e deliberação favorável do colegiado do Programa.


Seção VII

Do Corpo Discente


Art. 41. O(A) discente do Programa de Pós- Graduação em Extensão Rural deve:

– dedicar-se à produção de conhecimento, tecnologia e inovação e a aplicação deste conhecimento para a resolução dos problemas enfrentados pela sociedade;

– cumprir e fazer cumprir o Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM, este Regulamento e demais resoluções e atos normativos emitidos pela UFSM e SNPG, bem como as deliberações do colegiado do Programa e editais de fomento dos quais seja beneficiário(a);

– manter contato sistemático com o(a) seu(ua) orientador(a);

– comparecer às reuniões discentes convocadas pelo(a) orientador(a) ou coordenação do Programa, salvo em casos de colisão de horários decorrentes de atividades curriculares ou de coleta de dados para o trabalho de pesquisa de dissertação ou tese;

– manter atualizado seu cadastro no Programa de Pós-Graduação e na UFSM, assim como o registro de suas atividades no currículo lattes do CNPq ou outro que venha a substituí-lo;

– dar os devidos créditos e participação na autoria dos trabalhos aos(às) envolvidos(as) nas diferentes atividades de pesquisa que gerem publicações; e

– mencionar necessariamente a condição de discente junto à UFSM e a(s) fonte(s) de financiamento, quando for o caso, em toda produção bibliográfica, artística, técnica ou de divulgação resultante da sua atividade no curso.


CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E PEDAGÓGICA DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO



Seção I

Da Orientação


Art. 42. Todo(a) discente deverá ter um(a) orientador(a) desde a 1a (primeira) matrícula.

Parágrafo único. Quando da necessidade para o desenvolvimento dos estudos, o(a) discente poderá dispor de coorientador(es)/a(s).

Art. 43. O(A) orientador(a) deverá ser docente credenciado(a) no Programa, de acordo com o estabelecido no art. 27 do Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM.

Art. 44. São atribuições do(a) orientador(a):

– orientar a dissertação ou tese;

– definir o plano de estudos, juntamente com o(a) discente e coorientador(a), quando for o caso;

– orientar juntamente com o(a) coorientador(a), o tema da Dissertação, Tese ou trabalho de conclusão com o(a) discente;

– supervisionar o trabalho de conclusão, que deve ser redigido segundo as normas vigentes na UFSM; e

– presidir a banca examinadora da defesa de dissertação ou tese de seu(ua) orientando(a). Art. 45. Poderão atuar como coorientador(es)/a(s):

– docentes credenciados(as) no Programa de Pós-Graduação, ou

– docentes ou pesquisadores(as) não credenciados(as), portadores do título de Doutor(a), desde que aprovados(as) pelo colegiado do Programa e em consonância com os critérios do SNPG.

Parágrafo único. A atuação eventual de coorientação prevista no inciso II não caracteriza um(a) docente ou pesquisador(a) como integrante do corpo docente do Programa em nenhuma das categorias previstas no art. 27 do Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM.

Art. 46. Ao(s)/À(s) coorientador(es)/a(s) incumbe colaborar com o projeto de pesquisa do(a) discente, interagindo com o(a) orientador(a), no planejamento inicial, na implementação, bem como na redação da dissertação ou tese e dos artigos científicos resultantes dos trabalhos finais.

Parágrafo único. O nome e a designação de coorientador(a) deverá constar na portaria da banca examinadora da dissertação ou tese e na ata de defesa.

Art. 47. Quando houver solicitação do(a) discente, bem como do(a) orientador(a) para troca de orientação, o colegiado deverá se manifestar a respeito e, no caso da necessidade de nova orientação, esta deverá ser homologada, após ciência do(a) discente e do(a) novo(a) orientador(a) designado(a) pelo colegiado.


Seção II

Do Regime Didático


Art. 48. Os trabalhos acadêmicos serão desenvolvidos por meio de disciplinas, atividades complementares e atividades de pesquisa que culminarão na elaboração de uma dissertação ou tese, conforme estabelecido neste Regulamento Interno.

Art. 49. O conjunto de disciplinas e o título do projeto de dissertação ou tese deverão estar registrados no plano de estudos do(a) aluno(a), em consonância com este Regulamento Interno, bem como eventuais atualizações.

Parágrafo único. O plano de estudos deve ser aprovado pelo(a) orientador(a) e homologado pelo(a) Presidente do colegiado do Programa até o início do 2° (segundo) semestre do curso.

Art. 50. As disciplinas dos cursos de mestrado e de doutorado serão classificadas nas seguintes modalidades:

– disciplinas obrigatórias, consideradas indispensáveis à formação do estudante, podendo ser gerais ou específicas de uma área de concentração ou linha de Pesquisa; ou

– disciplinas eletivas/optativas, constituídas das demais disciplinas que compõem os campos de conhecimento específicos do Programa ou transversais entre áreas de conhecimento.

§ 1° Compreende-se como disciplinas transversais aquelas que objetivam a transversalidade na formação discente por meio da integração entre áreas de conhecimento, para o estudo de temas de interesse mútuo a diferentes Programas de Pós-Graduação stricto sensu.

§ 2° As propostas de criação ou alteração de disciplinas deverão ser submetidas à aprovação do colegiado do Programa e, quando for o caso, na subunidade a qual se vincula a disciplina, e encaminhadas à PRPGP para registro.

§ 3° As disciplinas e atividades poderão ser ofertadas de forma remota, contemplando atividades síncronas e assíncronas, desde que atendam à legislação do SNPG para a modalidade (presencial ou EaD) na qual se enquadra o curso, e que sejam aprovadas pelo colegiado do Programa.

Art. 51. A cada disciplina será atribuído um valor expresso em créditos, de forma que a cada crédito corresponderão 15 (quinze) horas/aula teórica ou prática.

§ 1° As disciplinas poderão ter sua carga horária distribuída nas semanas do semestre letivo regular ou condensadas em períodos específicos.

§ 2° No caso de disciplinas condensadas, a oferta será em fluxo contínuo e a matrícula será permitida até o último dia útil antes do início da disciplina.

§ 3° Os créditos obtidos como aluno(a) especial na Instituição ou em outras instituições de ensino superior poderão ser validados, a critério do colegiado.

§ 4° Os créditos obtidos no mestrado poderão ser validados para o doutorado, a critério do colegiado, desde que não ultrapasse 21 (vinte e um) créditos realizados no PPGExR ou em outro Programa de Pós- Graduação em período igual ou inferior a 5 (cinco) anos.

§ 5° As disciplinas realizadas em outros Programas de Pós-Graduação da Instituição, ou em outras instituições de ensino superior, que constem no plano de estudo do(a) aluno(a) e foram homologadas pelo colegiado, não necessitam ser novamente submetidas à apreciação do colegiado.

Art. 52. O(A) aluno deverá completar, no mínimo, 24 (vinte e quatro) créditos no mestrado e 48 (quarenta e oito) no doutorado, adquiridos entre as disciplinas obrigatórias e optativas.

Parágrafo único. Além das disciplinas da Área de Concentração oferecidas pelo PPGExR, o(a) aluno poderá optar por disciplinas afins de outros Cursos ou Programas de Pós-Graduação stritu senso da UFSM ou outras Instituições de Ensino Superior, nacional ou estrangeiras, desde que aprovadas no plano de estudo acadêmico ou homologadas pelo colegiado, observado o que consta na Resolução UFSM n° 011/2003 ou outra que venha a substituí-la, não ultrapassando 2 (duas) disciplinas ou 8 (oito) créditos no caso do doutorado, ou 1 (uma) disciplina ou 4 (quatro) créditos no caso do mestrado.

Art. 53. A critério do colegiado do PPGExR, 12 (doze) créditos no doutorado e 4 (quatro) créditos no mestrado poderão ser obtidos por intermédio de produções relacionadas às linhas de pesquisa do Programa e em coautoria com um(a) dos(as) professores do PPGExR, publicados ou no prelo durante a realização do Curso, podendo ser atribuído um máximo de 3 (três) créditos por produção.

§ 1° Esses créditos decorrentes de produções poderão ser de:

– produção bibliográfica como artigo em periódico científico, livro ou capítulo de livro; ou

– produção técnica como um produto, processo, patente, software ou outra produção técnica.

§ 2° Referente ao inciso I do parágrafo 1°, para avaliação dos artigos será adotado o Sistema QUALIS de periódicos vigente (2017-2020) e assim sucessivamente ou outro sistema de avaliação instituído pela CAPES

– periódicos com QUALIS: A1, A2, A3 – valerão 3 (três) créditos por publicação;

– periódicos com QUALIS: A4 e B1 – valerão 2 (dois) crédito por publicação;

– periódicos com QUALIS: B2, B3 e B4 – valerão 1 (um) crédito por publicação;

– livros publicados em editoras com comitê científico internacional, seja em autoria ou coautoria, valerão 2 (dois) créditos;

– capítulo de livro publicados em editoras com comitê científico internacional, seja em autoria ou coautoria, valerão 1 (um) crédito;

– produção técnica ficará à critério do colegiado após análises dos documentos comprobatórios, sendo no máximo 2 (dois) créditos;

Art. 54. O(a) aluno(a) que se encontrar na fase de elaboração de Dissertação ou Tese (DT), deverá matricular-se todo o semestre em Elaboração de Dissertação ou Tese (EDT).

Art. 55. É responsabilidade do(a) orientador(a) o acompanhamento do trabalho, da frequência e atribuição do conceito na disciplina EDT

Art. 56. O Programa poderá ofertar disciplinas em outros idiomas, desde que aprovado pelo colegiado e devidamente cadastrado no sistema de oferta.

Art. 57. Com anuência expressa do(a) professor(a) orientador(a), devidamente justificada, o(a) discente matriculado(a) em Curso de Mestrado tem a possibilidade de solicitar ao colegiado do PPGExR autorização para a progressão ao nível de Doutorado.

§ 1° Para ter direito à solicitação definida no caput deste artigo, o(a) discente deverá ter:

– recomendação por escrito do(a) orientador(a), justificando os motivos da solicitação;

– ter cursado no mínimo 12 (doze) meses e no máximo 18 (dezoito) meses;

– ter concluído todos os créditos;

– obtenção do conceito A em todas as disciplinas cursadas; e

– avaliação pelo colegiado, com análise do Curriculum Vitae, projeto de pesquisa e entrevista.

§ 2° Caberá ao colegiado do PPGExR deliberar sobre a solicitação de alteração de nível.

§ 3° O(A) candidato(a) que não tiver sua solicitação aprovada não poderá realizar nova solicitação de alteração de nível, permanecendo como aluno(a) regular no nível de origem.

§ 4° Os(As) discentes que tenham sido aprovados(as) na mudança de nível de mestrado para o doutorado, deverão defender sua Dissertação em até 90 (noventa) dias a partir da aprovação pelo colegiado de sua alteração de nível, sendo que a matrícula no curso de doutorado somente será mantida se aprovado(a) na defesa de Dissertação, no prazo concedido.

§ 5° Em caso de alunos(as) bolsistas, o(a) discente deverá cumprir as condições solicitadas pela CAPES e as normas estabelecidas pelo colegiado do Programa.

Art. 58. O curso de mestrado terá a duração mínima de 12 (doze) e máxima de 24 (vinte e quatro) meses, e o curso de doutorado, terá duração mínima de 24 (vinte e quatro) e máxima de 48 (quarenta e oito) meses.

§ 1° Os prazos máximos estabelecidos no caput deste artigo serão acrescidos de 6 (seis) meses, podendo ser prorrogados somente por mais 6 (seis) meses.

§ 2° Quando da passagem direta do mestrado para doutorado, o curso passa a ter a duração mínima de 36 (trinta e seis) meses e máxima de 60 (sessenta) meses, computado a partir do ingresso no mestrado.

§ 3° Os prazos definidos no caput, poderão ser prorrogados, mediante aprovação do colegiado do Programa a partir de solicitação justificada do(a) discente e anuência do(a) orientador(a), por:

– até 6 (seis) meses para alunos(as) bolsistas que receberam bolsa por mais do que 25% (vinte e cinco por cento) do tempo do prazo máximo de duração do curso; ou

– até 12 (doze) meses para alunos(as) não bolsistas ou aqueles(as) que tenham recebido bolsa por até 25% (vinte e cinco por cento) do tempo do prazo máximo de duração do curso.

§ 4° Os prazos mínimos definidos no caput poderão ser reduzidos para 6 (seis) meses no caso de discente desligado(a) sem a realização de defesa do mestrado ou do doutorado e que for aprovado(a) em novo processo seletivo, desde que aprovado pelo colegiado do Programa.

Art. 59. Discentes matriculados(as) em cursos de mestrado ou doutorado poderão usufruir de licença com suspensão da contagem dos prazos constantes neste Regulamento durante o período da licença nos seguintes casos:

– parto, nascimento de filho(a), adoção ou guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente durante o curso;

– condição clínica que inviabilize a sua dedicação às atividades do curso por período igual ou superior a 30 dias ininterruptos; e

– internação hospitalar, por prazo superior a 30 dias, de criança ou adolescente que seja filho(a) do(a) estudante ou esteja sob sua responsabilidade.

§ 1° No caso previsto no inciso I, a prorrogação do prazo de conclusão do curso será de 180 (cento e oitenta) dias, devendo ser concedido o dobro do tempo nos casos de parentalidade atípica, decorrente de nascimento de filho(a), de adoção ou de obtenção de guarda judicial para fins de adoção de criança ou adolescente com deficiência.

§ 2° Nos casos previstos no inciso II a prorrogação deverá corresponder ao período que inviabiliza a dedicação às atividades.

§ 3° Nos casos previstos no inciso III a prorrogação deverá corresponder ao período da internação.

§ 4° As solicitações de licença deverão ser encaminhadas seguindo normativas vigentes na UFSM e, após a concessão encaminhadas para registro no Núcleo de Controle Acadêmico (NCAPG) da PRPGP.

Art. 60. Os(As) discentes de pós-graduação em nível de mestrado e doutorado, deverão comprovar suficiência em uma língua estrangeira, observando a Resoluções da UFSM n. 010/2008 e n. 003/2010 ou outra que a substitua.

§ 1° Uma vez homologada pelo colegiado do Programa, a comprovação da suficiência em língua estrangeira deverá constar no histórico escolar do(a) discente.

§ 2° Os(As) discentes poderão cumprir esse requisito de acordo com as opções e regulamentações definidas em legislação vigente da UFSM.

§ 3° A inserção do resultado do teste no histórico escolar não requer homologação pelo colegiado quando o teste de suficiência for realizado pela UFSM.

§ 4° A revalidação de testes de Proficiência/Suficiência em língua estrangeira será competência do colegiado do PPGExR da UFSM (Resolução UFSM n. 003/2010) ou por Ad Referendum da coordenação (art. 5° da Instrução Normativa PRPGP UFSM n. 005/2023).

§ 5° o colegiado poderá recorrer, se necessário, à consultoria do Departamento de Letras Estrangeiras e Modernas (Instrução Normativa PRPGP UFSM n. 005/2023) da UFSM, sendo que os aproveitamentos de testes serão aceitos quando:

– reconhecidos pela CAPES, bem como emitidos por instituições com Programas de Pós-Graduação, reconhecidos pela CAPES, ou

– emitidos pelo MEC no caso do CELPE-BRAS.

§ 6° Os(As) discentes que optarem pelo teste de suficiência em línguas estrangeiras idealizados na UFSM, através do Departamento de Letras Estrangeiras Modernas do Centro de Artes e Letras, terá sua nota, aprovado(a) ou reprovado(a), inserida automaticamente no histórico escolar.

§ 7° Os testes de suficiência em língua estrangeira têm validade de 5 (cinco) anos, a partir da sua data de emissão, mas, caso o teste contenha em seu texto prazo de validade menor, será considerado o descrito no teste.


Seção III

Do Estágio de Docência


Art. 61. O estágio de docência é uma atividade curricular para discentes de pós-graduação que se apresenta como disciplina denominada "Docência Orientada", sendo definida como a participação de discente de pós-graduação em atividades de ensino em nível de graduação na UFSM, servindo para a complementação da formação pedagógica dos(as) pós-graduandos(as).

§ 1° Por se tratar de atividade curricular, a participação dos(as) discentes de pós-graduação no estágio de docência orientada não criará vínculo empregatício e nem será remunerada.

§ 2° Os(As) discentes bolsistas deverão atender às normas estabelecidas pela agência de fomento que concede a bolsa, quanto à exigência de cumprimento do estágio de docência.

Art. 62. A disciplina de docência orientada ficará sob a responsabilidade de 1 (um/uma) ou mais docentes do Programa.

§ 1° O(s) responsável(eis) pela disciplina de docência orientada deve(m) supervisionar, auxiliar e orientar, de forma compartilhada com o(a) docente responsável pela disciplina de graduação, o planejamento das atividades a serem exercidas pelo(a) discente ao longo do estágio.

§ 2° O(a) responsável pela disciplina de docência orientada informará o conceito final do(a) discente, podendo ser subsidiado(a) por informações obtidas com o(a) docente responsável pela disciplina de graduação, caso seja distinto.

Art. 63. Os(As) discentes que se matricularem em docência orientada deverão apresentar um plano de docência, detalhando o conjunto de atividades a serem desenvolvidas, que deverá ser limitado à carga horária da disciplina de docência orientada.

Parágrafo único. O plano de docência deverá ter anuência do(a) orientador(a), do(a) docente responsável pela disciplina de docência orientada e do(a) docente responsável pela disciplina de graduação e ser aprovado no colegiado do Programa e no colegiado do curso de graduação para o qual a disciplina será ministrada.

Art. 64. As atividades de docência orientada serão vinculadas à(s) disciplina(s) de graduação da UFSM, constituindo-se em um conjunto pré-determinado de aulas teóricas, bem como práticas, ministradas pelos(as) discentes de pós-graduação frente aos(às) discentes de graduação, podendo incluir também atividades extraclasse, tais como:

– preparo de aulas;

– correção de avaliações e exercícios; ou

– atendimento extraclasse aos(às) discentes.

§ 1° O conjunto de atividades ministradas frente a discentes não poderá exceder a 30% (trinta por cento) do total de carga horária da disciplina de graduação, considerando o somatório de todos(as) os(as) discentes em estágio de docência orientada para uma mesma turma desta disciplina de graduação.

§ 2° A cada 15 (quinze) horas/aula da disciplina de docência orientada será contabilizado 1 crédito.

Art. 65. Os(As) discentes do cursos de mestrado poderão totalizar até 2 (dois) créditos e os(as) discentes do curso de doutorado até 4 (quatro) créditos, para integralização curricular.

Art. 66. A Docência Orientada será atividade obrigatória para alunos(a) de mestrado e doutorado que detenham bolsas diretamente destinadas pelas agências de fomento (CAPES, CNPq e FAPERGS) ao PPGExR.


CAPÍTULO IV

DO ACESSO À PÓS-GRADUAÇÃO, MATRÍCULA E CONCLUSÃO DO CURSO



Seção I

Do Acesso à Pós-Graduação e da Seleção de Candidatos(as)


Art. 67. A admissão no Programa é condicionada à conclusão de curso de graduação oficialmente reconhecido no país ou no exterior.

§ 1° Caso o diploma de graduação ainda não tenha sido expedido pela instituição de origem, poderá ser aceita declaração/certificado de colação de grau, que deverá ser substituída pelo diploma em até 6 (seis) meses a partir do ingresso no Programa.

§ 2° Em casos excepcionais, a critério da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP), poderá ser admitida matrícula de alunos(as) que comprovem o cumprimento de todos os requisitos para conclusão do curso, sendo concedido prazo de até 6 (seis) meses a partir do ingresso no Programa para apresentação do diploma de graduação.

Art. 68. A critério da comissão de seleção e submetido à apreciação do colegiado, o processo de seleção, realizado em uma ou mais etapas, deverá levar em consideração um ou mais dos seguintes elementos:

– análise do Curriculum Vitae e Histórico Escolar;

– análise de Carta Justificativa;

– análise do Projeto de Pesquisa;

– entrevista;

– prova escrita; ou

– suficiência em língua estrangeira.

Parágrafo único. Os editais de seleção devem observar a Lei n° 14.723, de 17 de novembro de 2023 e a política de ações afirmativas e inclusão nos Programas de Pós-Graduação da UFSM consolidada na Resolução UFSM n° 068/2021 ou outras normativas que venham a substituí-las, reservando cotas para o ingresso de pessoas pretas e pardas, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e outros grupos minoritários, sendo este último grupo definido conforme políticas específicas do Programa.

Art. 69. A comissão de seleção de alunos(as) de pós-graduação será indicada pelo colegiado do Programa, seguindo as normativas estabelecidas no Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM e neste Regulamento Interno.

Art. 70. Além do ingresso através dos editais de seleção regulares, será admitido ingresso de alunos(as) estrangeiros(as) na pós-graduação por meio de convênios internacionais, seguindo as normas específicas do convênio e as normativas vigentes na UFSM para alunos(as) estrangeiros(as).

Art. 71. É vedado o ingresso na pós-graduação por meio da transferência de outra IES ou de outro Programa de Pós-Graduação da UFSM.

Art. 72. Não é permitido, por meio da modalidade de reingresso, o ingresso de discentes que foram desligados(as) do respectivo curso.

Parágrafo único. O novo registro de matrícula dos(as) discentes que tenham sido desligados(as) de cursos de pós-graduação somente será possível após classificação em novo processo seletivo.


Seção II

Da Matrícula


Art. 73. A partir do ingresso, o vínculo no curso de pós-graduação será mantido por meio de matrícula na disciplina de crédito não-computável “Elaboração de Dissertação ou Tese (EDT)”, que será renovada a cada período letivo, automaticamente, pelo Núcleo de Controle Acadêmico da PRPGP (NCAPG), até o prazo máximo de conclusão do curso.

Art. 74. A solicitação de matrícula nas demais disciplinas e atividades relacionadas no plano de estudo é de responsabilidade do(a) discente.

Parágrafo único. Excepcionalmente, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa poderá autorizar a matrícula em disciplinas fora dos prazos previstos no calendário letivo, quando solicitada pela coordenação do Programa, com uma exposição de motivos, desde que garantidos os 75% (setenta e cinco por cento) de frequência da carga horária da disciplina.

Art. 75. Os(As) discentes selecionados(as) para o Programa terão direito à matrícula regular em qualquer disciplina ofertada pela pós-graduação da UFSM, desde que previsto no seu plano de estudos e havendo disponibilidade de vaga.

Parágrafo único. Será vedada a matrícula em disciplinas nas quais o(a) discente tenha logrado aprovação nos últimos 5 (cinco) anos.

Art. 76. O(A) discente poderá solicitar cancelamento de matrícula em disciplina, com a anuência do(a) seu(sua) orientador(a) e aprovado no colegiado do Programa, desde que não tenha ultrapassado os 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

Parágrafo único. A disciplina cancelada não fará parte do histórico escolar do(a) discente.

Art. 77. O(A) discente terá sua matrícula cancelada e será desligado(a) do curso nas seguintes condições:

– por solicitação do(a) próprio(a) discente;

– ao cancelar a matrícula por sua iniciativa;

– no caso de prorrogação de exame de qualificação e defesa de dissertação e tese, se exceder o prazo máximo previsto neste Regulamento;

– se for reprovado por 2 (duas) vezes no Exame de Qualificação;

– se for reprovado 2 (duas) vezes na defesa da dissertação ou tese;

– se praticar plágio comprovado no exame de qualificação, na dissertação ou tese;

– por sanção disciplinar conforme o Código de Ética e Convivência Discente da UFSM;

– quando esgotado o prazo máximo para a conclusão do curso, sem solicitação de prorrogação, cabendo ao Núcleo de Controle Acadêmico (NCAPG) da PRPGP, à secretaria e à coordenação do Programa o monitoramento por meio do histórico escolar do(a) discente;

– quando for reprovado em 2 (duas) disciplinas ou por 2 (duas) vezes na mesma disciplina, cabendo ao Núcleo de Controle Acadêmico da PRPGP (NCAPG), à secretaria e à coordenação do Programa o monitoramento do histórico escolar dos(as) discentes;

– quando apresentar desempenho insatisfatório, desde que os critérios de desempenho insatisfatório estejam previstos no Regulamento do Programa, mediante justificativa fundamentada do(a) orientador(a) à coordenação e aprovado pelo colegiado;

– quando tiver feito a passagem direta do mestrado para o doutorado, caso o(a) discente não seja aprovado(a) na defesa de dissertação dentro do prazo estabelecido, a matrícula de doutorado será cancelada; ou

– quando for admitida matrícula de mestrado sem o diploma de graduação, nos termos do art. 72 do Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM, caso o(a) discente não apresente o diploma de graduação dentro do prazo de até 6 (seis) meses a partir do ingresso no Programa.

Parágrafo único. Compete ao colegiado, ao Núcleo de Controle Acadêmico (NCAPG) da PRPGP e à secretaria fazer cumprir o disposto neste artigo.

Art. 78. A matrícula de estudantes estrangeiros(as) e suas renovações ficarão condicionadas ao atendimento das normas vigentes na UFSM.

Art. 79. A mobilidade acadêmica na pós-graduação stricto sensu da UFSM, de discentes de outras IES nacionais que, por meio de convênio ou acordos, venham desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, por qualquer período, terá fluxo contínuo junto ao Programa.

Parágrafo único. Enquadram-se nesta situação os(as) discentes ou pesquisadores(as) de instituições estrangeiras que mantêm o vínculo com a UFSM por meio de intercâmbio, amparados nas Resoluções UFSM n° 011/2004 e UFSM n° 028/2017 ou outras que venham a substituí-las, com posterior registro via PRPGP ou estudantes em cotutela.

Art. 80. Somente é permitido o registro acadêmico simultâneo em mais de um curso de pós-graduação nas seguintes situações:

– quando um registro seja em curso lato sensu e outro em stricto sensu; ou

– quando da passagem direta do curso de mestrado para curso de doutorado.

Art. 81. A critério do Programa de Pós-Graduação poderá ser concedida a matrícula de Aluno(a) Especial I em 1 (uma) ou mais disciplinas.

§ 1° Alunos(as) especiais I são aqueles(as) que recebem autorização, mediante inscrição em processo seletivo específico, para cursarem disciplinas isoladas, sem possuírem vínculo regular com um curso de pós-graduação stricto sensu da UFSM.

§ 2° A matrícula de aluno(a) especial I poderá ser concedida para as seguintes situações:

– para discentes de graduação de qualquer IES que tenham cursado, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) dos créditos necessários à conclusão do seu curso;

– para discentes vinculados(as) a cursos de pós-graduação stricto sensu de outras IES nacionais ou estrangeiras; ou

– para portadores(as) de diploma de curso superior obtido em Instituição de Ensino Superior reconhecida no Brasil ou no Exterior.

§ 3° O Programa definirá, considerando as disponibilidades institucionais, o número de vagas destinadas a(à) aluno(a) especial I.

§ 4° Após o encerramento do edital público de seleção de aluno(a) especial I, as vagas não preenchidas poderão ser destinadas aos(às) discentes descritos(as) no inciso II, parágrafo 2° deste artigo, mediante

solicitação de matrícula na coordenação do Programa, desde que eles(as) atendam aos critérios inicialmente previstos no edital e que haja tempo hábil para participação em pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária da disciplina.

§ 5° Caberá ao(à) docente responsável por cada uma das disciplinas ofertadas no Programa de Pós- Graduação em Extensão Rural a decisão se haverá vaga de aluno(a) especial, e, em havendo, o número. Os critérios observados para a aprovação das matrículas de aluno(a) especial são: a) trajetória de formação anterior aderente às temáticas tratadas na disciplina solicitada; 2) as maiores notas em disciplinas de graduação que sejam aderentes às temáticas tratadas na disciplina solicitada.

Art. 82. A obtenção de créditos na condição de aluno(a) especial I, independentemente do número de créditos obtidos, não dá direito ao ingresso/matrícula como aluno(a) regular ou defesa de trabalho de conclusão de curso.


Seção III

Da Frequência e Avaliação


Art. 83. A frequência é obrigatória e não poderá ser inferior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária total programada por disciplina ou atividade.

Art. 84. O aproveitamento em cada disciplina será avaliado pelos(as) docentes responsáveis em razão do desempenho relativo do(a) discente em provas, seminários, trabalhos individuais ou coletivos, e outros, sendo atribuído um dos seguintes conceitos:

– A, de 10,0 (dez) a 9,1 (nove, vírgula um);

– A-, de 9,0 (nove) a 8,1 (oito, vírgula um);

– B, de 8,0 (oito) a 7,1 (sete, vírgula um);

– B-, de 7,0 (sete) a 6,1 (seis, vírgula um);

– C, de 6,0 (seis) a 5,1 (cinco, vírgula um);

– C-, de 5,0 (cinco) a 4,1 (quatro, vírgula um);

– D, de 4,0 (quatro) a 3,1 (três, vírgula um);

– D-, de 3,0 (três) a 2,1 (dois, vírgula um);

– E, de 2,0 (dois) a 1,1 (um, vírgula um); ou

– E-, de 1,0 (um) a 0,0 (zero).

§ 1° Às disciplinas para as quais não forem computados os conceitos acima, serão atribuídas as seguintes situações:

– AP (Aprovado/a);

– NA (Não Aprovado/a);

– R (Reprovado/a por Frequência, com peso zero); ou

– I (Situação Incompleta).

§ 2° A situação a que se refere o inciso IV corresponde a trabalho incompleto e será atribuída somente quando não houver possibilidade de registro no mesmo semestre letivo, o que será comprovado por uma das seguintes situações:

– tratamento de saúde;

– licença gestante;

– suspensão de registro por irregularidade administrativa; ou

– casos omissos decididos em conjunto entre o colegiado do Programa e a Pró-Reitoria de Pós- Graduação e Pesquisa.

§ 3° A situação “I” não poderá ultrapassar 2 (dois) semestres letivos.

§ 4° O(A) discente que obtiver conceito igual ou inferior a "C" em qualquer disciplina será reprovado(a).


Seção IV

Da Cotutela


Art. 85. A cotutela com titulação simultânea em 2 (dois) países (aqui designada como “Cotutela”) é definida como uma modalidade acadêmica que permite ao(à) discente de mestrado ou doutorado realizar sua dissertação ou tese sob a responsabilidade de 2 (dois/duas) orientadores(as), 1 (um/a) no Brasil e outro(a) em instituição de um país estrangeiro, obtendo o título de Mestre(a) ou de Doutor(a) em ambas as instituições de vínculo de seus(suas) orientadores(as).

§ 1° A solicitação de cotutela ocorrerá em fluxo contínuo por demanda do(a) discente interessado(a) mediante procedimentos administrativos próprios.

§ 2° Ambos(as) orientadores(as) exercem suas competências conjuntamente em relação ao(à) discente nas 2 (duas) instituições.

§ 3° A dissertação ou tese será defendida 1 (uma) única vez, na UFSM ou no país estrangeiro, com a participação de ambos(as) os(as) orientadores(as), sendo atribuídos diplomas de Mestrado ou de Doutorado nos 2 (dois) países.

Art. 86. Os(As) discentes em regime de cotutela, devem sujeitar-se às regras estabelecidas pela UFSM e pela Instituição Estrangeira congênere para terem seus títulos validados.

§ 1° Para discentes de instituições estrangeiras com destino à UFSM, o início das atividades de cotutela na UFSM fica condicionado à aprovação da Minuta de Acordo Específico para Cotutela com Dupla- Titulação sob as normas da UFSM, desde que haja comum acordo e seja aprovado por ambas Instituições.

§ 2° Para discentes da UFSM com destino à instituição estrangeira, as atividades no exterior, incluindo o início e o período de realização de atividades no exterior, poderão ser definidas com base nas normas da instituição estrangeira, desde que haja comum acordo e seja aprovado por ambas Instituições.

§ 3° Em nenhuma hipótese poderá ser estabelecido o regime de cotutela depois de ocorrida a defesa do trabalho de conclusão do curso de mestrado ou de doutorado.

Art. 87. Os procedimentos administrativos concernentes ao encaminhamento de pedido de Cotutela (documentação, abertura de processo, fluxo administrativo, apreciação dos processos, etc.) serão definidos por Instrução Normativa (IN) conjunta da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP) e da Secretaria de Apoio Internacional (SAI) ou outra unidade/subunidade que venha a substituir esta.

Art. 88. O tempo de desenvolvimento das atividades, definido no plano de trabalho, tanto na UFSM como na instituição estrangeira congênere, deve ser de no mínimo 6 (seis) meses contínuos para doutorado e 3 (três) meses contínuos para o mestrado.

Art. 89. Durante o tempo de permanência no exterior, previsto no art. 88, os(as) discentes da UFSM conservarão seu vínculo com a UFSM por meio da modalidade “Cotutela”.

Parágrafo único. Os(As) discentes regularmente matriculados(as) em instituições estrangeiras congêneres em cotutela com a UFSM, durante todo o tempo de vínculo da cotutela, terão seu registro regularizado na modalidade “Cotutela”.

Art. 90. O diploma será conferido aos(às) discentes que satisfizerem os requisitos estabelecidos pelo plano de trabalho de cotutela e diploma com titulação simultânea em dois países.

§ 1° Nos históricos escolares conferidos aos(às) diplomados(as), constarão a nominativa, os créditos e os conceitos das disciplinas cursadas, bem como menção de que as demais exigências do plano de trabalho foram atendidas.

§ 2° Deverão constar a identificação de “Cotutela” e o nome da instituição estrangeira congênere que acordou o regime de Cotutela.

§ 3° O registro do diploma estará condicionado ao pleno atendimento dos dispositivos previstos do Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM

Art. 91. Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação da modalidade cotutela serão dirimidos pela Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa podendo ser consultada a Secretaria de Apoio Internacional ou outra que venha a substituí-la, ou outras unidades, conforme o caso.


Seção V

Do Exame de Qualificação


Art. 92. O exame de qualificação tem o objetivo de avaliar e qualificar o projeto de pesquisa, bem como a capacidade do(a) mestrando(a) ou doutorando(a) em sua consecução.

Parágrafo único. No exame de qualificação será avaliado o projeto de pesquisa, a sua originalidade, os resultados parciais (quando disponíveis), a competência e o potencial do(a) discente para conduzir pesquisas inovadoras e de uma maneira criativa na área de estudo, , bem como seus conhecimentos gerais de ciência e pesquisa, podendo ser agregada a defesa de uma produção intelectual.

Art. 93. O exame de qualificação é obrigatório para todos(as) os(as) discentes do Programa de Pós- Graduação em Extensão Rural.

Parágrafo único. A qualificação do mestrado deverá ocorrer no 13° (décimo terceiro) mês a partir da data de ingresso no Programa e a qualificação do doutorado deverá ocorrer até o 25° (vigésimo quinto) mês a partir da data de ingresso no Programa.

Art. 94. É responsabilidade do(a) discente, a abertura do processo de defesa do exame de qualificação, com o aval do(a) seu(sua) orientador(a) para a definição dos(as) membros(as) da banca examinadora e da data da defesa.

§ 1° As bancas examinadoras de defesa de dissertação, exame de qualificação e tese, deverão ser aprovadas pelo colegiado do Programa ou conforme parágrafo 2°, deste artigo, de acordo com regramento de bancas do PPG aprovada em colegiado.

§ 2° O colegiado do PPGExR delega competência ao(à) coordenador(a) do curso para, sem prejuízo de suas atribuições regimentais e estatutárias, decidir sobre a aprovação das bancas examinadoras de defesa de dissertação, exame de qualificação e tese, sem prejuízo de haver recurso dessa decisão ao próprio colegiado.

Art. 95. A banca examinadora de qualificação será composta de:

– no caso de doutorado:1 (um/uma) Presidente e 2 (dois/duas) membros(as) efetivos(as) e 1 (um/uma) suplente, sendo, no mínimo, 1 (um/uma) dos(as) membros(as) efetivos(as) externo(as) à UFSM.

– no caso de mestrado deverá ser constituída de 1 (um/uma) Presidente e 2 (dois/duas) membros(as) efetivos(as) e 1 (um/uma) suplente, sendo, no mínimo, 1 (um/uma) dos(as) membros(as) efetivos(as) do PPGExR.

§ 1° A nominata da banca examinadora da qualificação de doutorado deverá ser sugerida de comum acordo entre o(a) orientador(a) e o(a) doutorando(a) e aprovada pelo colegiado do Programa, e a nominata da banca examinadora da qualificação de mestrado será indicada e aprovada pelo colegiado do PPGExR.

§ 2° Todos os(as) membros(as) da banca examinadora deverão possuir o título de Doutor(a).

§ 3° Não poderão fazer parte das bancas de defesa de exame de qualificação, o(a) cônjuge do candidato(a) ou do orientador(a) , bem como parentes afins do(a) candidato(a) até o 3° (terceiro) grau inclusive.

§ 4° A previsão do parágrafo anterior não afasta o dever de declaração de suspeição ou impedimento de atuação dos(as) membros(as) em decorrência das demais situações previstas na legislação superior que dispõe sobre o conflito de interesses, Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e Lei n° 12.813, de 16 de maio de 2013, ou outras que venham a substituí-las.

§ 5° O(a) orientador(a), coorientador(a) ou outro(a) docente do Programa, homologado(a) pelo colegiado do Programa, poderá presidir os trabalhos do exame de qualificação.

§ 6° Para a defesa do exame de qualificação, os(as) alunos(as) serão submetidos(as) aos seguintes procedimentos:

– tempo de até 30 minutos para a exposição do projeto de pesquisa e, quando possível, de análise de dados preliminares da pesquisa;

– tempo de até 30 minutos de arguição de cada integrante da banca;

– tempo de até 30 minutos para a resposta do(a) discente a cada integrante da banca;

– reunião dos integrantes da banca para decisão de reprovação, aprovação e sugestões ao(à) discente e elaboração da ata da banca;

– leitura pública da ata.

§ 7° No caso de informações sigilosas do projeto de pesquisa, o exame de qualificação não será público e os membros externos da comissão examinadora exercerão suas atividades mediante assinatura do termo de confidencialidade e sigilo, que ficará de posse da coordenação do Programa.

Art. 96. Por motivo justificado, cabe ao colegiado adiar a data da defesa do exame de qualificação, desde que obedeça ao prazo máximo de 30 dias.

Art. 97. O exame de qualificação poderá ser prorrogado por um período máximo de 6 (seis) meses para o doutorado e de 3 (três) meses para o mestrado, mediante justificativa aprovada pelo colegiado.

Art. 98. Será considerado(a) aprovado(a), na defesa do exame de qualificação de dissertação ou tese, o(a) candidato(a) que obtiver aprovação por maioria simples dos(as) membros(as) da banca examinadora.

§ 1° O(A) candidato(a) reprovado(a) poderá ter, a critério da banca examinadora, até 6 (seis) meses para se submeter a uma única nova defesa do exame de qualificação.

§ 2° Em caso de 2 a (segunda) reprovação no exame de qualificação, o(a) aluno(a) será desligado(a) do curso.

Art. 99. Os exames de qualificação de dissertação e tese deverão ser realizados de forma presencial, sendo facultado ao(à) membro(a) externo(a) participar de forma remota.

Parágrafo único. Em casos especiais, justificados e aprovados pelo colegiado, a realização do exame de qualificação poderá ser integralmente de forma remota.


Seção VI

Da Dissertação ou Tese


Art. 100. A dissertação ou a tese deve se constituir em um trabalho próprio, inédito, redigido em português ou idioma estrangeiro, encerrando uma contribuição relevante para a área do conhecimento.

§ 1° A adoção de idioma estrangeiro fica a critério do(a) discente em comum acordo com o(a) orientador(a), sendo que o resumo deverá ser redigido também em língua portuguesa.

§ 2° A estrutura e apresentação da dissertação ou tese deve respeitar o que consta no Manual de Dissertações e Teses (MDT) da UFSM.

Art. 101. A Dissertação e a Tese só poderão entrar em julgamento após o(a) candidato(a) ter completado a quantidade mínima de créditos nas disciplinas exigidas pelo PPGExR, bem como cumprido os demais requisitos para a conclusão do Curso, quais sejam:

I – para o mestrado:

ter defendido e aprovado o projeto de pesquisa em Exame de Qualificação realizado conforme este Regulamento;

ter sido aprovado no teste de suficiência em língua estrangeira; e

ter concluído um mínimo de vinte e quatro créditos conforme definido neste Regulamento. II – para o doutorado:

ter defendido e aprovado o projeto de pesquisa em Exame de Qualificação realizado conforme este Regulamento;

ter publicado ou aprovado para publicação, durante o período do Curso, 2 (dois) artigos em periódicos com Qualis, ou outro sistema de avaliação instituído pela CAPES, ou publicação de livro ou dois capítulos de livro classificável conforme art. 53 deste Regulamento;

ter sido aprovado no teste de suficiência de uma segunda língua estrangeira,,; e

ter concluído um mínimo de 48 (quarenta e oito) créditos conforme definido neste Regulamento.

Art. 102. O formato que a dissertação ou tese deverão ser redigidas ficará a cargo de cada orientador(a), desde que respeitando o que está definido no art. 108 do Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu.

§ 1° A dissertação ou tese poderá ser redigida em forma de capítulos temáticos com a inclusão de artigos científicos.

§ 2° Os artigos integrantes da dissertação ou tese podem ser redigidos em outro idioma, conforme as regras dos periódicos de interesse para submissão, respeitando o Regulamento do Programa de Pós- Graduação.

Art. 103. É responsabilidade do(a) discente a abertura de um único processo de defesa de dissertação ou de tese, indicando a composição da banca e a data de defesa, atendendo aos prazos internos para tramitação destes processos.

§ 1° Uma vez aberto o processo de defesa de dissertação ou tese pelo(a) discente, o processo deve ser tramitado ao(à) orientador(a) para anuência e, posteriormente, encaminhado para aprovação pelo colegiado do Programa.

§ 2° O(A) discente deverá fornecer um exemplar da dissertação ou tese para cada membro da banca examinadora, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data de defesa.

Art. 104. A banca examinadora será constituída de 3 (três) membros(as) efetivos(as) e 2 (um/uma) suplentes para a defesa de dissertação e de 4 (quatro) membros(as) efetivos(as) e 2 (um/uma) suplente para defesa de tese.

§ 1° A banca examinadora deverá ser constituída por, pelo menos, 1 (um/uma) membro(a) de outra Instituição no mestrado como efetivo(a) e 1 (um/uma) como suplente, e de 2 (dois/duas) membros(as) de outra Instituição no doutorado como efetivos(as) e 1 (um/uma) suplente.

§ 2° Os(As) membros(as) da banca examinadora deverão ter a titulação mínima de Doutor(a).

§ 3° Não poderão fazer parte das bancas de defesa de dissertação ou tese o(a) cônjuge do candidato(a) ou do orientador(a), bem como parentes afins do(a) candidato(a) ou do(a) orientador(a) até o 3° (terceiro) grau inclusive.

§ 4° A previsão do parágrafo anterior não afasta o dever de declaração de suspeição ou impedimento de atuação dos(as) membros(as) em decorrência das demais situações previstas na legislação superior que dispõe sobre o conflito de interesses, Lei n° 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e Lei n° 12.813, de 16 de maio de 2013, ou outras que venham a substituí-las.

§ 5° Na impossibilidade de participação do(a) orientador(a) da banca examinadora da prova de defesa de dissertação ou tese, um dos(as) coorientadores(as) poderá presidir os trabalhos de defesa.

§ 6° Na impossibilidade do(a) coorientador(a) presidir a defesa de dissertação ou tese em substituição ao(a) orientador(a), este(a) deverá comunicar oficialmente à coordenação do Programa, a qual indicará outro(a) docente para presidir os trabalhos.

§ 7° Quando o(a) orientador(a) e o(a) coorientador(a) estiverem presentes na banca examinadora de defesa de dissertação ou tese, esta banca contará com mais 1 (um/uma) membro(a) efetivo(a), sendo que o(a) coorientador(a) não poderá participar da atribuição do conceito final.

Art. 105. No caso da dissertação ou tese conter informações sigilosas, as defesas poderão ser fechadas ao público e os(as) membros(as) externos(as) da banca examinadora exercerão suas atividades mediante assinatura de termo de confidencialidade e sigilo, que ficará de posse da coordenação do Programa.

Art. 106. A impugnação de qualquer membro(a) da banca examinadora poderá ser solicitada por qualquer pessoa que se julgue interessada no ato, mediante memorando ao colegiado do Programa no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data em que a portaria da banca examinadora for emitida pela PRPGP, devendo constar de uma exposição circunstanciada dos motivos que fundamentam a solicitação de impugnação.

Parágrafo único. A solicitação de impugnação deve ser apreciada pelo colegiado do Programa.

Art. 107. Após a aprovação da defesa de dissertação ou tese, o(a) candidato(a) deverá apresentar em documento eletrônico definitivo o conteúdo da dissertação ou tese à coordenação do Programa, de acordo com o prazo definido pela banca examinadora, constante na ata de defesa, com as modificações sugeridas pela banca examinadora, ficando a verificação das correções sob a responsabilidade do(a) orientador(a).

§ 1° O prazo máximo que poderá ser concedido pela banca examinadora não poderá ser superior a 90 (noventa) dias a partir da data da defesa.

§ 2° O(A) discente, ao entregar a versão eletrônica final da dissertação ou tese, deverá entregar autorização com as condições para disponibilização on-line da mesma nos sítios da UFSM e da CAPES.

§ 3° Decorridos 2 (dois) anos da defesa da dissertação ou tese, o documento eletrônico resultante do trabalho final passa a ser de direito da UFSM, podendo assim ser disponibilizado no Manancial/Repositório Digital da UFSM, mesmo que ainda não tenha sido autorizado pelo(a) autor(a).

Art. 108. Quando da aprovação, as correções constantes na ata de defesa deverão ser incorporadas na versão definitiva da Dissertação ou Tese, a ser entregue no prazo de 90 (noventa) dias, conjuntamente

com uma cópia de artigo originário da Tese ou Dissertação com comprovante de submissão, ou aceite ou publicação, em periódicos com Qualis, sob pena de não emissão do diploma.

Art. 109. Somente depois de satisfeitos todos os requisitos previstos nos arts. 107 e 108 o processo de defesa será tramitado para fins de emissão do diploma de Mestre(a) ou de Doutor(a).


Subseção I

Da Defesa de Dissertação ou Tese


Art. 110. Por ocasião da prova de defesa da dissertação ou tese, a banca examinadora apreciará a capacidade revelada pelo(a) discente, notadamente, sobre a maneira de conduzir a defesa de seu trabalho de conclusão.

Art. 111. O(A) discente terá um tempo máximo de 30 (trinta) minutos para fazer a apresentação geral de seu trabalho de conclusão.

Art. 112. Na realização da defesa de dissertação ou tese, cada um(a) dos(as) membros(as) da banca examinadora arguirá o(a) discente por até 30 (trinta) minutos, e este(a) disporá, no mínimo, de igual tempo para responder aos questionamentos.

Parágrafo único. Em comum acordo, poderá ser optado pela arguição em forma de diálogo, computando- se neste caso, o tempo de até 60 (sessenta) minutos para a arguição de cada examinador(a) e resposta do(a) candidato(a).

Art. 113. Depois de concluída a etapa de arguição, a banca examinadora fará a atribuição do resultado final em recinto fechado, que será, na sequência, divulgado para o(a) discente e a comunidade interessada.

Parágrafo único. O conceito a ser atribuído ao discente deve ser “Aprovado(a)” ou “Não Aprovado(a)” e registrado na ata de defesa.

Art. 114. A defesa de dissertação ou tese deverá ser aberta ao público e presencial, sendo que a participação de membros(as) externos(as) poderá ser por meio de videoconferência.

§ 1° No caso da dissertação ou tese conter informações sigilosas, bem como passíveis de solicitação de direitos de propriedade intelectual, a defesa poderá ser fechada ao público.

§ 2° Em casos especiais, justificados e aprovados pelo colegiado, a realização da defesa de dissertação e tese poderá ser integralmente de forma remota.

Art. 115. Por motivo justificado ou a pedido do(a) candidato(a), com a ciência e concordância do(a) orientador(a), cabe ao(a) coordenador(a) adiar a data da defesa da dissertação ou tese desde que obedeça aos prazos máximos, estabelecidos no Regulamento Geral da Pós-Graduação Stricto Sensu da UFSM.

Art. 116. Será considerado aprovado(a), na defesa da dissertação ou tese, o(a) candidato(a) que obtiver aprovação por maioria simples dos(as) membros(as) da banca examinadora.

§ 1° Quando a banca for constituída de um número par de membros(as), e houver empate no resultado da avaliação, o resultado final deverá ser computado excluindo-se o voto do(a) orientador(a).

§ 2° O(A) candidato(a) reprovado(a) poderá ter, a critério da banca examinadora, até 6 (seis) meses para se submeter a uma única nova defesa da dissertação ou tese.

§ 3° Em caso de 2a (segunda) reprovação na defesa de dissertação ou tese, o(a) discente será desligado(a) do Programa.


Subseção II

Da Conclusão do Curso e Obtenção do Título


Art. 117. A outorga do título ou a liberação do histórico escolar com a conclusão do curso somente poderá ser efetuada depois de atendidas todas as exigências que constam no Regulamento Geral da Pós- Graduação Stricto Sensu da UFSM e neste Regulamento Interno.


CAPÍTULO V

DO PÓS-DOUTORADO


Art. 118. O Programa de Pós-Doutorado se constitui em uma oportunidade de aprimoramento em pesquisa sob supervisão de docente ou pesquisador(a) credenciado(a) no Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural, devendo ocorrer em caráter presencial.

Art. 119. Poderão se candidatar ao Programa de Pós-Doutorado pesquisadores(as) portadores(as) do título de Doutor(a).

§ 1° A admissão ao pós-doutoramento se dará por solicitação do(a) candidato(a), em fluxo contínuo, junto ao Programa.

§ 2° O(A) candidato(a) deve apresentar um plano de trabalho no qual deverá constar o nome do(a) docente que vai atuar como supervisor(a), as atividades que serão desenvolvidas, bem como o cronograma de execução e o tempo de dedicação ao Programa durante o período de vínculo.

Art. 120. A duração do pós-doutorado será de no mínimo 3 (três) meses.

Art. 121. O pós-doutorado poderá ser realizado em período parcial, com tempo mínimo de dedicação de 20 (vinte) horas semanais, desde que haja concordância do(a) supervisor(a) e do colegiado do Programa.

Art. 122. No caso de candidatos(as) detentores(as) de bolsa, a duração e o tempo de dedicação devem seguir as regras previstas pela agência de fomento, ou equivalente, responsável pela concessão da bolsa.

Art. 123. Nos casos de vínculo empregatício, o(a) candidato(a) deverá comprovar autorização de afastamento pelo(a) empregador(a) para atendimento ao plano de trabalho proposto.

Art. 124. Os procedimentos e a documentação exigidos para a admissão do(a) pós-doutorando(a) serão detalhados em Instrução Normativa específica emitida pela PRPGP.

Parágrafo único. Poderá ser solicitada renovação do vínculo de pós-doutoramento desde que apresentado novo plano de trabalho aprovado pelo colegiado do Programa

Art. 125. Ao final do período de pós-doutorado, será exigido um relatório referente às atividades desenvolvidas, que será apreciado pelo(a) supervisor(a) e pelo colegiado do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural.

§ 1° O relatório deverá ser submetido ao colegiado do Programa em até 12 (doze) meses após o término do prazo previsto no plano de trabalho.

§ 2° Após cumpridas as exigências, a UFSM emitirá um certificado de pós-doutoramento.

Art. 126. Toda a produção bibliográfica, artística, técnica ou de divulgação decorrente do pós-doutorado deverá mencionar, necessariamente, a condição de pós-doutorando junto à UFSM e à agência de fomento, quando for o caso.

Parágrafo único. No caso de geração de uma inovação protegida, a UFSM será a detentora da propriedade intelectual e será enquadrada nos termos previstos pelo órgão competente da UFSM.

Art. 127. A participação no Programa de Pós-Doutorado não gerará vínculo empregatício, funcional ou previdenciário junto à UFSM.

Art. 128. Casos omissos serão julgados pelo colegiado do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural.


CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS


Art. 129. Os casos omissos e as dúvidas eventualmente surgidas da aplicação do presente Regulamento Interno serão solucionados pelo colegiado do Programa, cabendo recurso da decisão junto ao Conselho do Centro de Ciências Rurais e em última instância ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE/UFSM).

Parágrafo único. Ocorrendo alteração legislativa superior, ou de procedimentos pelos Ministérios competentes ou, ainda, pela CAPES ou outra agência de fomento, que impactem na presente matéria, por força do princípio da legalidade insculpido no art. 37, caput, da CF/1988, a mesma se aplica de imediato, ressalvadas as hipóteses de ato jurídico perfeito, coisa julgada e direito adquirido.


CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS


Art. 130. O Regulamento do Programa de Pós-Graduação em Extensão Rural se aplica a todos(as) os(as) estudantes do Programa que ingressarem a partir da data de sua entrada em vigor.

Parágrafo único. Os(As) estudantes já matriculados(as) até a data de publicação deste Regulamento poderão solicitar ao colegiado do Programa a sua sujeição integral à nova norma no prazo de 6 (seis) meses após a publicação.


Alessandro Dal’ Col Lúcio

DIRETOR DO CCR


Este texto não substitui o documento original, publicado no Portal de Documentos. Disponível em: https://portal.ufsm.br/documentos/publico/documento.html?id=15278612 .