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Sobre

A pesquisa com Ecologia de Pastagens Naturais iniciou, em 1995, com avaliações dos efeitos do pastejo e da queima na dinâmica das pastagens naturais. A partir de um estágio pós-doutoral no INRA-Toulouse (2005) e da liberação de recursos do FINEP/CTInfra e do CNPq surgiu o LEPAN (Laboratório de Ecologia de Pastagens Naturais).

Inicialmente, os recursos foram utilizados para montar a infraestrutura interna de salas e equipamentos de laboratório. Com esses consolidamos uma tipologia funcional de gramíneas nativas baseada no teor de matéria seca (TMS) das folhas e de sua área foliar específica (AFE), uma razão entre área e peso da folha. A partir da necessidade de monitorar de forma mais precisa o pastejo na área experimental da Área Nova/UFSM, em 2008, se iniciou o uso do pastoreio rotativo baseado nas características morfogênicas das espécies dominantes da área, cercando novas áreas com recursos de uma parceria com a EMBRAPA-CPPSul. A idéia de avaliar a produção animal potencial com essa nova alternativa de manejo gerou um projeto coordenado pela Profª Marta Rocha, junto ao CNPq, e com a colaboração dos Profs. Ivan Brondani e Dari Alves, que permitiu a incorporação de uma área maior de cerca de 20 ha, que foi toda subdividida em piquetes para testar intervalos entre pastejos em função das características de grupos funcionais.

Toda essa estrutura do Laboratório tem por objetivo avaliar as potencialidades de conciliar a preservação da biodiversidade natural com níveis de produção animal sustentáveis econômica e socialmente para o Bioma Pampa. Esse objetivo conta com parcerias com a EMBRAPA/CPPSul e a UFRGS, com as quais colaboramos em vários projetos. Entre esses está a apropriação dos conhecimentos produzidos com pecuaristas, preferencialmente pecuaristas familiares, alguns dos quais utilizam em suas propriedades tecnologias propostas por nosso grupo de trabalho. Nesse setor colaboramos com projetos de pesquisa participativa no Alto Camaquã e na APA do Rio Ibirapuitã.

O LEPAN mantém linhas de pesquisa que envolvem: fluxos de tecidos em gramíneas nativas, produção e comportamento animal em pastejo, dinâmica vegetal da composição florística de pastagens nativas. A partir dos resultados obtidos em experimentos conduzidos na UFSM e em Instituições parceiras, como a EMBRAPA, a FEPAGRO, a UNIJUÍ, a URCAMP, no RS, e a UDESC e EPAGRI, em SC, estamos coordenando uma rede experimental, financiada pelo projeto REPENSA/CNPq, que pretende desenvolver modelos para a tomada de decisões de produtores envolvidos na produção animal baseada em pastagens, seja nativas ou cultivadas. Nesse caso, vamos considerar as bases forrageiras regionais, quanto à qualidade nutricional e disponibilidade, e avaliar produtiva e econômicamente alternativas de suplementação em pastagens. Esse projeto pretende construir um banco de dados regional, que permita a montagem de cenários produtivos e econômicos para as cadeias de produção de ruminantes no sul do Brasil.