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Dia Internacional das Mulheres Negras Latina-americanas e Caribenha

Dia Internacional das Mulheres Negras Latina-americanas e Caribenha. Pensando nisso, preparamos algumas indicações e conteúdo para sensibilizar o tema e colocar em pauta a complexidade que envolve o dia! Dividimos o material em 4 páginas!



No Brasil, também se celebra o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, instituído por meio da Lei nº 12.987/2014.

Tereza foi uma líder quilombola no Mato Grosso, durante o século 18, símbolo de luta e resistência.

Ela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho, assassinado por soldados. Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros.

Tereza morreu após ser capturada por soldados em 1770 – e segundo alguns dizeres, ou melhor, segundo alguns apagamentos históricos-discursivo, a causa foi suicídio ou doença. Após ser capturada em 1770,  o documento afirma: “em poucos dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem”.

“Se formos olhar histórias de quilombos e aquilombamentos pelo país, boa parte deles tem lideranças femininas, como é o caso do Quilombo de Magé, que tem força representativa feminina. Todas as lutas do passado têm forças femininas, que são silenciadas por falas masculinas, ou como a presença do homem que representa a força e tirando a força de outras mulheres”, explica a historiadora e Mestra em Relações étnico-raciais, Aline Nascimento, do Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) para a Revista Claudia.

“A memória tem a função de preservar uma história, de projetar o futuro e dá a possibilidade de conexão entre o indivíduo e o lugar – tanto micro enquanto cidade, sociedade, bairro, quanto um lugar macro, como países, e continentes”, argumenta Aline. Desta forma, ter o dia de hoje para refletir sobre as condições das mulheres afrolatinas é importante para que as mulheres negras da atualidade tenham como referência mulheres de luta e resistência. Segundo Aline, “o dia da mulher negra latino caribenha é uma forma de integrar tanto esse lugar micro por falar sobre a importância das mulheres negras em um contexto micro da vida cotidiana, como falar no contexto micro da vida cotidiana, como falar no contexto macro que é pensar a diáspora negra na América Latina”.

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