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De volta à ativa, DiAsPoRa debate sobre representação nordestina e venezuelana

Os temas da imigração e da xenofobia marcaram a volta do projeto em 2025



A iniciativa dá continuidade ao “Diálogos Formativos: deslocamentos, hospitalidade e estrangeiridades”, encontro remoto promovido pelo projeto de pesquisa interinstitucional “Discursos de/sobre Acolhimento: Saber-Poder, Refúgio e Alteridade” (DiAsPoRa). O evento ocorreu na terça-feira, 20 de maio, das 15h50 às 17h45. 

Nessa sétima edição, a professora Maíra Ferreira Sant’Ana, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), apresentou a tese de doutorado sobre a representação de imigrantes venezuelanos nos jornais. Já Cristiana Soares de Oliveira, doutoranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Sergipe (UFS), abordou a pesquisa sobre xenofobia contra nordestinos no Rio Grande do Sul (RS)

Em sua pesquisa, Maíra analisou notícias do jornal Folha de Boa Vista, com sede em Boa Vista, capital de Roraima. O estado é o principal destino de imigrantes venezuelanos desde que os problemas econômicos e políticos se agravaram no país vizinho a partir de 2013. Isso levou o governo federal a manter, desde 2018, a Operação Acolhida, que visa interiorizar esses estrangeiros no restante do país. 

Maíra também comparou a cobertura do jornal roraimense à do jornal O Tempo, de Minas Gerais. Ela pontuou que o jornal mineiro pode ter representado os venezuelanos de forma menos negativa por não estarem no principal estado afetado. “É interessante como o imigrante é visto como alguém que precisa ser acolhido e que é uma ameaça ao mesmo tempo”, comentou Marluza da Rosa, coordenadora do DiAsPoRa e professora na UFSM/FW.

Na sequência, a pesquisadora Cristiana mostrou, a partir de produções audiovisuais, como o nordestino costuma ser representado por estereótipos de fome, miséria e sofrimento. Ela também explicou de que maneira as declarações de um vereador de Caxias do Sul (RS) contribuem para o nordestino ser visto como inferior no estado gaúcho. “Ser estrangeiro não é, necessariamente, ser de outro país”, enfatizou. 

O projeto DiAsPoRa reúne pesquisadores da UFMG, UFS, UFSM, PUC-Campinas e Universidade Federal da Fronteira Sul de Chapecó. No momento, a estudante Beatriz Oliveira Vieira também auxilia como bolsista CNPq. 

Imagem: divulgação

 

 

Texto: Jônathas Grunheidt Vilela Ordine, bolsista da Agência Íntegra.

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