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A Arte, a Cultura e a Comunicação como Pilares do Desenvolvimento Sustentável



Por Ana Júlia da Fontoura 

A metamorfose social e o avanço rumo ao desenvolvimento sustentável emergem da arte, da cultura e da comunicação, como potentes instrumentos de transformação. Esses componentes, essenciais para a Agenda 2030, feita pela ONU, assumem responsabilidades vitais na educação, na inclusão social e na promoção de uma rica tapeçaria cultural, traçando o caminho para uma sociedade que aspire à justiça e à igualdade. 

Enquanto as artes e a cultura ampliam vozes e solidificam identidades locais, a comunicação se revela como um fio condutor, que entrelaça essas expressões a um público mais vasto. Dessa forma, ela não apenas eleva a consciência sobre os desafios globais, mas também estimula a busca por soluções coletivas, promovendo um engajamento transformador e consciente. 

Arte e cultura: identidade e impacto social 

A arte e a cultura, longe de serem meros reflexos de identidades, emergem como potentes instrumentos na luta por inclusão e na diminuição das disparidades sociais. Iniciativas como oficinas culturais em comunidades vulneráveis e festivais artísticos locais estão revolucionando cenários de maneira impressionante, conforme destacado no Relatório Luz 2023. Essas ações não apenas promovem o empoderamento das populações marginalizadas, mas também cultivam um ambiente de bem-estar e coesão social.

Cidades vibrantes como São Paulo, Recife e Salvador estão presenciando, de forma palpável, os efeitos transformadores do patrimônio cultural no turismo sustentável. Os benefícios reverberam através do fortalecimento das economias locais e da valorização de tradições ricas e significativas. Tais movimentos ecoam de forma vívida os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), abordando urgências como a luta contra as desigualdades (ODS 10) e a criação de urbes mais inclusivas e sustentáveis (ODS 11). 

Comunicação: a chave para sensibilizar e engajar 

A comunicação, por seu turno, tem se revelado como o combustível essencial para informar e mobilizar uma pluralidade de públicos em favor da tão almejada sustentabilidade. Campanhas orchestradas por ONGs e instituições como o Observatório do Clima têm adotado estratégias inovadoras e cativantes para estabelecer um diálogo enriquecedor, que abrange desde as sofisticadas comunidades científicas até os vibrantes jovens influenciadores da atualidade. 

Nesse contexto, as plataformas digitais emergem como verdadeiros catalisadores dessa interação dinâmica. Por meio delas, criadores audaciosos têm fomentado debates abrangentes sobre questões cruciais, como mudanças climáticas, justiça social e uma série de outros desafios globais que nos afligem. “Uma comunicação clara e eficiente é absolutamente vital para converter informação em ação”, ressalta um dos especialistas que contribuíram para a elaboração do relatório. 

Entretanto, os desafios no caminho para um futuro mais sustentável são inegáveis. Apesar dos avanços, a ausência de acesso universal à arte, à cultura e aos meios de comunicação perpetua um ciclo de desigualdades. Este quadro alarmante clama por intervenções decisivas, como a ampliação do financiamento, tanto público quanto privado, para iniciativas culturais, além da urgência em se aprimorar a conectividade digital em regiões relegadas ao abandono. 

Como é salientado no Relatório Luz, o desenvolvimento sustentável não pode prescindir do fortalecimento da cultura, que deve ser considerada um dos alicerces primordiais para a transformação social. “Sem a vibrante presença da arte e da cultura, o desenvolvimento sustentável se torna uma miragem. É imprescindível que as políticas públicas garantam acesso e recursos necessários para que essas áreas possam florescer efetivamente,” enfatiza o texto de forma incisiva. 

Um futuro com mais inclusão e diversidade 

Chegar à conclusão de que a arte, a cultura e a comunicação são meramente ornamentações na trajetória do desenvolvimento sustentável é, sem dúvida, uma subestimação de sua influência. Esses fundamentos fundamentais são motores poderosos que fomentam a conscientização, a inclusão e o empoderamento — componentes indispensáveis para moldar uma sociedade mais equitativa, equipada para enfrentar as complexidades do século XXI. “Não se trata apenas de garantir um futuro sustentável; é essencial cultivar um presente onde o desenvolvimento se revele inclusivo, diverso e imbuído de riqueza cultural,” assim o relatório sintetiza, mostrando a urgência de construir uma sinergia entre governos, a sociedade civil e os artistas, com o propósito de induzir transformações que perdurem ao longo do tempo.

Texto produzido para a disciplina Comunicação, Cidadania e Ambiente, sob a orientação da professora Cláudia Herte de Moraes.

Edição especial para Íntegra.

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