Por Welitom Bilharva Vargas
A fome no país tem sido um assunto muito tratado, e mesmo com diversas políticas de tratamento, os índices ligados à carência na alimentação brasileira seguem crescendo. Além disso, há a falta de articulações governamentais, que buscam evitar a grande degradação ambiental e a alta taxa de desperdício de alimentos.
Conforme o site do Governo Federal, cerca de 30% de todos os alimentos produzidos no mundo são perdidos antes de chegar na mesa do consumidor final. O que torna o desperdício um grave problema presente na nossa sociedade e reforça a necessidade dos 12 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), criados pela ONU, e de seguir à risca seu prazo, em 2030.
No ranking global, o Brasil está entre os dez países com maior índice de desperdício. De acordo com a Embrapa, em 2018, cada brasileiro descartava anualmente aproximadamente 41,6 kg de alimentos. Essas proporções provocam uma sobrecarga ambiental, já que a produção excede o consumo, resultando em perda e desperdício.
Por isso, é essencial investir em tecnologias ecológicas e eficientes na produção, bem como adotar os 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar, criados pela organização ambiental Greenpeace), como consumidor, para fomentar uma produção e consumo mais conscientes e sustentáveis.

Assegurar padrões de produção e consumo sustentáveis (estudos disponíveis apontam perda de grãos na colheita de 10%12 e que 128,88 kg/ domicílio/ano de alimentos produzidos são jogados fora); relatório luz 2023.
Exploração de bens naturais no Brasil ( Em 2020 o Brasil emitiu 2.160.065.003 toneladas de CO2e GWP-AR5 e 2.422.625.065 toneladas em 2021 ); relatorio luz 2023.
Comercialização de agrotóxicos(Em 2020 foram vendidas 686.349,87 toneladas de agrotóxicos no país, número que subiu para 720.869 toneladas em 2021); relatório luz 2023.
Mesmo com o alto índice de exploração natural e áreas destinadas a plantações, a fome no Brasil segue aumentando
Texto produzido pela disciplina Comunicação, Cidadania e Ambiente, sob a orientação da professora Cláudia Herte de Moraes.
Edição especial para Íntegra.