Em forrageiras geralmente há correlação positiva entre qualidade e peso de sementes, de maneira que quanto maior o PMS (Peso de Mil Sementes) ou o PH (Peso do Hectolitro) melhor a qualidade. No entanto, esta variável é somente um dos indicadores da qualidade da semente, não devendo ser levado em consideração sozinho para a tomada de decisão de uso das mesmas.
Sementes mal formadas podem ter peso menor do que as bem formadas; sementes que passaram por um período de estresse hídrico (seca) podem ter menor quantidade de tecido de reserva, o que pode influenciar o processo germinativo e o resultado dos testes de germinação e vigor.
O ponto de colheita das sementes, no entanto, é mais relevante do que o peso na determinação da qualidade. Uma semente com baixo PMS pode apresentar melhor desempenho fisiológico (germinativo) quando comparado com outra de alto PMS, caso a semente com baixo PMS tenha sido exposta por menor tempo a deterioração no campo.
De qualquer forma, um teste de germinação dá as informações necessárias para o agricultor decidir se a semente é boa ou não para a semeadura.