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Salvar vidas pela internet

O aplicativo Sangue Social surgiu para facilitar o acesso à doação de sangue



Uma invenção premiada surgiu através das mãos da recém-graduada em Sistemas de Informação pelo Colégio Politécnico da UFSM, Rossana Freitas Moreira. A partir da proposta de desenvolver uma solução tecnológica para um problema, nasceu o aplicativo para Facebook Sangue Social.

Inicialmente pensado como um trabalho acadêmico, o aplicativo Sangue Social saiu do papel em 2015 e recebeu apoio da UFSM para ser transformado em projeto de extensão. Ainda em 2014, a ideia foi vencedora do 1º Concurso de Ideias Luso-Brasileiro, em Portugal, e 2º lugar no Perfil Empreendedor Santa Maria – Juri Técnico, na Feisma.

Além do apoio da UFSM, a ferramenta foi bem acolhida pelo diretor da empresa DG5 Comunicação, Alessandro Mathias, e toda a equipe que trabalhou na construção do site, da marca e na campanha de divulgação da mesma.

O objetivo do aplicativo, segundo Rossana, é incentivar a doação de sangue através de um sistema que interliga hemocentros ao aplicativo e avisa aos usuários quais tipos os sanguíneos que estão em falta nos estoques. Para a doação, basta fazer um cadastro simples na página do Facebook e será feita uma notificação, no perfil do usuário cadastrado, todas as vezes que seu tipo sanguíneo for necessário para preencher os estoques do hemocentro mais próximo. Além da doação sanguínea, os próximos passos do aplicativo serão para a arrecadação de medula óssea e plaquetas.

O lançamento oficial da ferramenta ocorreu no dia 28 de março de 2015, durante as comemorações do 1º ano de funcionamento da Casa Maria, que dá amparo assistencial a pessoas em tratamento oncológico. Para Rossana, a importância do aplicativo se dá pela facilidade de acesso ao Facebook e na força do compartilhamento das informações. Mesmo que uma pessoa não possa doar sangue, pode avisar seus amigos, através de compartilhamentos das publicações da página, que um hemocentro necessita das doações.

O aplicativo é totalmente seguro e de fácil acesso. Para se cadastrar são necessárias às informações sobre estado, cidade, nome, e-mail, sexo, data de nascimento e se já é ou não doador. Os dados cadastrais coletados dos usuários serão mantidos sob sigilo e em modo privado.

Reportagem: Francys Albrecht e Laura Quadros

Fotografia: Francys Albrecht

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