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A Revista

Neste ano, a revista .TXT completa 20 edições. Criada no final de 2007 e produzida por acadêmicos do 3º semestre do curso de Jornalismo, a revista é parte importante da formação jornalística dos alunos. A revista foi criada pelo professor titular da área de jornalismo impresso do Departamento de Ciências da Comunicação (DCC), Jorge Castegnaro, que coordenou as sete primeiras edições (do segundo semestre de 2007 até o primeiro período de 2009). Já a professora substituta Marília Denardim Budó foi responsável por quatro edições (do segundo semestre de 2009 até o primeiro período de 2010).  Desde que assumiu a vaga docente do DCC, na área de jornalismo impresso, a professora Viviane Borelli já coordenou nove edições da .TXT

O leque de temas que a revista aborda busca atingir desde alunos de graduação, docentes, técnico-administrativos até a comunidade que utiliza a infraestrutura universitária. Entre os temas que foram capa da revista, destaca-se: a ditadura na UFSM; animais abandonados pelo campus ou utilizados para pesquisa; movimento estudantil; luta dos técnico-administrativos e docentes; inclusão; ruídos no campus; expansão para outros campi; mobilidade; acessibilidade; mudanças na forma de ingresso; estrutura das casas dos estudantes; o funcionamento do Restaurante Universitário; a relação da UFSM com a comunidade.

Ao falar sobre o cotidiano, fatos polêmicos, problemas e benefícios do mundo universitário, o projeto experimental mostra distintas abordagens da Universidade. Mais do que cursar uma disciplina, a experiência no processo produtivo da revista – que vai da pauta, passa pela apuração, coleta de informações, redação, revisão, edição e termina com a diagramação – é fundamental para humanizar a vivência dos acadêmicos.

Mantendo-se a história da revista e seu princípio experimental, a vigésima edição marca a segunda aplicação do novo projeto gráfico. Ademais, a revista é uma aprendizagem jornalística, uma forma de inserção maior na Universidade Federal de Santa Maria por parte dos alunos. Produzir a revista é uma forma não só de se localizarem onde estudam, mas também de oportunizar um espaço às produções existentes na Universidade.

 

Carta ao leitor: Nuances entre o velho e o novo

A UFSM não é efêmera como são seus acadêmicos. Passam por aqui as gerações, mas ficam as mudanças estruturais e de pensamentodemandadas por elas. Fato é que, como Instituição Social, a Universidade tem seu compromisso não só com a produção de conhecimento, mas também como isso é aplicado na sociedade.

            De forma paradoxal, a inclusão indígena não é uma pauta nova. Correto seria afirmar que nem o termo inclusão seria o mais justo para ser utilizado, visto que foram eles que nos viram chegar, quando o Brasil nem era Brasil. Ainda assim, somente agora falamos da entrada e, não obstante, da permanência do indígena na Universidade.

            A atual conjuntura político-econômica do país remete a um cenário de contingências, decorrente de medidas conservadoras que não valorizam a educação, colocando-a como terceira secretaria que mais teve cortes no país. Mesmo com essas limitações financeiras, a Universidade se mantém como um espaço de vanguarda, responde às pautas de movimentos sociais, debate e decide por aprovar a utilização do nome social.

            No entanto, inovar, crescer estrutural e fisicamente não são garantias de renovação, se ela vier a partir de uma transferência de responsabilidades. Desde 2013, a UFSM passou para a EBSERH a gestão do Hospital Universitário. Enquanto projetos sociais se preocupam em renovar a vida de pessoas para garantir dignidade em seus tratamentos, prioriza-se a assistência em detrimento da função pedagógica do HUSM.

            Por fim, não há como manter uma Universidade acreditando que as gerações passam sem que suas vivências permaneçam. As pessoas se moldam às transformações, ao mesmo tempo emque a Universidade deve se moldar ao novo que vem junto a essas mudanças. A essência da UFSM é o conjunto de pessoas que dela fazem parte e aqui deixam suas marcas.

Germano Molardi, Kauane Muller e Viviane Borelli