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Ampliação para mais qualidade no ensino



Centros da UFSM constroem novos prédios e reformam os já existentes

Guilherme Scapin Borges – guilhermesb07@hotmail.com
Laura Moura de Quadros – mouqua@gmail.com
Renata Franciele Grzegorek – renataf.grzegorek@gmail.com

Oito Centros de ensino da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) passam por reformas e ampliações. O Centro de Artes e Letras (CAL), Centro de Tecnologia (CT), Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE), Centro de Ciências Rurais (CCR), Centro de Ciências da Saúde (CSS), Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) e Centro de Educação (CE) terão, nos próximos meses, diversas obras em suas dependências concluídas para uso dos acadêmicos, professores e toda a comunidade.

O Rio Grande do Sul tem como meta que 35% dos jovens, entre 18 e 24 anos, estejam no Ensino Superior até 2016, segundo o vicediretor do CAL, Carlos Gustavo Martins Hoelzel. Esses índices são semelhantes aos de países desenvolvidos. Hoje, porém, apenas uma pequena parte desta população faz algum curso superior. As ampliações na Universidade são um dos aspectos necessários para que se possa garantir um ensino de qualidade.

Centro de Artes e Letras

No Centro de Artes e Letras (CAL), há duas obras em andamento: as construções dos prédios específicos para os cursos de Música e de Letras. O prédio para o curso de Música está na fase de acabamento e a inauguração deve ocorrer na metade deste ano. Já a construção do prédio do curso de Letras iniciou no segundo semestre de 2012 e se localiza próxima ao CCSH.

O vice-diretor do CAL, Carlos Gustavo Martins Hoelzel, explica que as obras são fruto do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Mesmo que o espaço existente seja duplicado em busca da concretização das metas do governo, ainda não será o suficiente. Segundo Hoelzel, precisa-se de alunos para que se possa qualificar o ensino. Sobre o prédio de Música, o vice-diretor enfatiza que “dizer que não precisa investir em música é dizer que não precisa investir em cultura”.

Musica-2

Centro de Ciências Rurais

A construção do prédio do Centro de Informações de Ciências Agrárias (Cica) está em fase de licitação e será construído entre os prédios 42 e 44. Haverá laboratórios para gerenciamento de todas as informações científicas das Ciências Agrárias. O prédio contará com três andares: um destinado ao uso comum, para convivência da comunidade acadêmica do CCR e com laboratório de informática; outro andar será para exposição de trabalhos, jornada acadêmica, exposições tecnológicas e outras atividades; um andar também vai sediar a Biblioteca Setorial das Ciências Agrárias.

Além disso, está em andamento a construção de dois aviários para o Setor de Avicultura, bem como a reforma e ampliação da Casa do Veterinário, localizada no Centro de Eventos da UFSM, onde posteriormente funcionará o DTG Noel Guarany. O laboratório de Bromatologia também foi contemplado com reformas de adequação.

O vice-diretor do Centro de Ciências Rurais (CCR), Irineo Zanella, explicita que o Centro busca aperfeiçoar as ampliações para suprir necessidades decorrentes de novas tecnologias, para proporcionar melhores níveis de aprendizagem aos acadêmicos da
graduação e da pós- graduação.

DTG-2

Centro de Educação Física e Desportos

No Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) iniciou-se a construção de um auditório. O espaço contará com uma sala de aula que poderá ser utilizada pelos três cursos de graduação do Centro: Educação Física – Bacharelado, Educação Física – Licenciatura e Dança – Licenciatura. O auditório será construído com base no modelo do Teatro Caixa Preta do CAL e terá capacidade para 230 lugares. Servirá também para defesas de trabalhos acadêmicos e apresentações artísticas.

A arquibancada do prédio 51 também vai passar por uma reforma que consiste em três fases: lavagem, impermeabilização e pintura para proteger todo o prédio. Está em fase de licitação a construção de um novo ginásio didático, o número quatro.

AuditCEFD-2

Centro de Ciências Sociais de Humanas

A finalização do prédio 74B do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), que fica entre os prédios 74A e 74C, está prevista para o final de 2014. Nele funcionarão os departamentos administrativos e os laboratórios para os cursos de Comunicação Social – Jornalismo, Produção Editorial, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. O término da construção do prédio possibilitará a migração dos demais cursos do CCSH – Direito, Ciências Contábeis, Economia, Relações Internacionais e Psicologia – para o Campus. Com isso, objetiva-se a unificação dos cursos e a integração entre os acadêmicos.

Também consta no projeto de ampliação do CCSH a construção de um novo Restaurante Universitário entre os prédios 74B e C, devido ao grande número de cursos que integram o Centro (17) e o deslocamento dos que hoje se encontram fora do Campus da UFSM.

A Biblioteca do Centro de Ciências Sociais e Humanas está em construção ao lado do prédio 74C, e terá área de 1750m². O acervo do CCSH contém 12.200 títulos e cerca de 20 mil exemplares na Biblioteca Central, de conteúdos relacionados a todos os cursos do Centro. Após o término das obras, esses exemplares serão enviados para a Biblioteca do Centro, que contará com gerenciamento de conteúdo: os mais atualizados ficarão na Biblioteca do CCSH, e os mais antigos e menos utilizados serão enviados para a Biblioteca Central.

74B-2 BiblioCCSH-2

Centro de Ciências Naturais e Exatas

O Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) passará a utilizar o prédio anexo ao Centro de Educação (CE), o 16, quando as ampliações estiverem concluídas, o que deve ocorrer até a metade de 2014. A reforma da biblioteca do Centro está em fase de conclusão, mas ainda faltam janelas, esquadrias e vidros.

Centro de Tecnologia

O Laboratório de Motores teve suas ampliações interrompidas devido a problemas com a empresa responsável. Segundo o coordenador de Obras e Planejamento Ambiental e Urbano da Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra), Edison Andrade da Rosa, a obra começou em 2012 e a empresa tem 90 dias para conclusão.

O prédio de Pesquisa em Geração Distribuída será um complexo de laboratórios de pesquisa em energia e fontes renováveis. A construção teve início em novembro de 2012 e a obra tem prazo de término para o fim de 2014. Já o pavilhão do Laboratório de Materiais de Construção Civil (LMCC) deverá ser concluído antes do fim deste ano, pois as estruturas são pré-moldadas.

LMCC-2

O projeto do prédio para o curso de Arquitetura e Urbanismo está pronto e é provável que o processo de licitação ocorra no começo do próximo semestre. O edifício será erguido atrás do Centro de Tecnologia, ao lado do Refeitório II do Restaurante Universitário. O prédio terá dois pavimentos: o térreo abrigará ateliês, auditório para cerca de 180 pessoas, lancheira, biblioteca e sala de professores; o segundo andar compreenderá salas de aula com pequenas salas de apoio e ateliês. Segundo o arquiteto e urbanista do Setor de Projetos de Engenharia da Proinfra, André Oliveira de Moraes, provavelmente antes do final do ano o prédio começará a ser construído, e levará aproximadamente dois anos para ser finalizado.

A construção do novo prédio será realizada em módulos. Como se trata do prédio-laboratório do curso de Arquitetura e Urbanismo, alguns experimentos e práticas de construção pouco usuais na UFSM serão estudados, como um pequeno terraço-jardim sobre o prédio, recolhimento de água da chuva e uso de caixa de descarga acoplada.

O bloco anexo ao prédio da Arquitetura vai ter estrutura formal e escultórica e englobará uma parte da marchetaria e o laboratório de experimentos. Estuda-se também a possibilidade de funcionamento de um ateliê livre, aberto à noite para que os alunos possam fazer trabalhos. O atrativo do prédio será sua fachada marcante, com destaque para uma grande rampa de acesso aos pavimentos e um átrio central: ponto de encontro e espaço para eventos voltados à comunidade acadêmica.

Centro de Educação

As ampliações no Centro de Educação estão localizadas atrás do prédio principal, o 16. Serão 24 salas de aula com dimensões diferentes do usual: os 7,5 metros de largura por 10 metros de profundidade melhorarão a acústica da sala e a visão dos alunos. Além disso, serão instaladas cisternas para captação da água das chuvas, que poderá ser utilizada nos vasos sanitários do prédio e, consequentemente, economizar o consumo de água.

Segundo a arquiteta e urbanista da Proinfra, Gianine Mello, a fachada norte terá uma estrutura própria para proteção solar e janelas internas para melhor iluminação do prédio. Os pilares estruturais ficarão do lado de fora das salas de aula, o que evitará que ocupem espaço de classes e projetores de imagem. A ampliação incluirá elevadores adaptados para facilitar a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais. A equipe da .txt tentou, várias vezes, contato com as direções do CCS e do CCNE, que não concederam entrevista antes do fechamento desta edição.

Bastidores da .txt

Nossa equipe enfrentou alguns problemas durante a apuração desta matéria. Os vice-diretores do Centro de Tecnologia (CT) e do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) não nos concederam entrevista. No Centro de Ciências da Saúde (CCS), nem o diretor nem o vice-diretor nos atenderam, mesmo com nossa insistência. Tanto os diretores do CT como os do CCS estavam envolvidos com as campanhas da eleição para reitor. No Centro de Educação (CE) conversamos informalmente repetidas vezes com a direção, que alegou que uma entrevista poderia causar problemas em época de eleição.

As direções do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), Centro de Ciências Rurais (CCR) e Centro de Artes e Letras (CAL) nos atenderam prontamente e nos concederam as informações que precisávamos. A Pró-Reitoria de Infraestrutura (Proinfra) também foi de grande valia na apuração das informações, ao nos conceder material além do suficiente para o desenvolvimento da matéria.

Encontramos problemas para fotografar os prédios em obras, uma vez que muitos deles não tinham identificação alguma. Foi preciso deduzir de qual se tratava, a partir de sua localização e questionamentos aos funcionários.

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