Em 2017, um ano depois de ingressar na UFSM, conectei-me com o espaço público do Campus ao construir uma instalação artística que era formada pela imagem de uma baleia. O trabalho funcionou como um desenho no espaço, no qual utilizei estruturas simples para representar um animal de contornos sintéticos. A escolha da baleia me remetia a uma mudança de contexto, e ainda, enquanto a imagem gigante modificava o ambiente à sua volta, a forma se deixava balançar ao vento, trazendo leveza ao que deveria ser pesado. Na época, esse trabalho ganhou repercussão em uma rede social acessada por alunos da UFSM, constantemente sou reconhecida como a “artista da baleia” e, desde então, sigo pesquisando a construção de estruturas de grandes dimensões no espaço.