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Violência Contra a Mulher



Muitas são as violências sofridas diariamente por uma mulher, desde que saímos de casa, sabemos que estamos em risco, e na CEU não é diferente. A primeira coisa que nós, mulheres, devemos fazer é saber os tipos de assédio e violência aos quais estamos suscetíveis e como proceder caso sejamos vítimas ou caso presenciarmos algo suspeito acontecendo com outra mulher.

Perseguição em redes sociais: caso você esteja sendo perseguida nas redes sociais/assediada virtualmente por outro morador da CEU, a primeira coisa que deve-se fazer é registrar toda a conversa tirando prints ou fotos e não apagar as mensagens ou bloquear o assediador. Após o registro deve-se ir a delegacia mais próxima ou na delegacia da mulher e fazer um boletim de ocorrência. Com o boletim de ocorrências em mãos, vá até a PRAE para abrir um processo administrativo contra o assediador, dessa forma a Universidade pode tomar as medidas cabíveis.

Assédio: caso você sofra assédio dentro da universidade, peça ajuda a quem estiver por perto, jamais fique quieta. Dessa forma, além de espantar o assediador, você poderá utilizar as pessoas ao seu redor como testemunhas. Outra coisa importante a se fazer é juntar a maior quantidade de provas possíveis – fotos, vídeos, data, horário, local, características do agressor, contato das testemunhas. Verifique se no local há câmeras, pois mais tarde as imagens podem ser solicitadas. Quando for realizar o boletim de ocorrência, leve todas as provas para que a polícia possa conduzir a investigação, lembre-se que muitos casos não seguem adiante por faltas de provas.

Após realizar o boletim de ocorrência, você deve encaminhar-se a PRAE para solicitar as imagens das câmeras e dar início ao processo administrativo contra o agressor. A Pró-Reitoria também oferece acompanhamento psicológico a moradora.

Violência sexual e/ou estupro: É importante lembrar que o crime de estupro refere-se a qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro.

Se você for vítima de algum desses casos, primeiramente deve pedir ajuda e encaminhar-se diretamente ao HUSM. Não é recomendável que a vítima tome banho após o ocorrido, pois isso pode impedir a coleta de algumas provas importantes para a investigação e posteriormente para o processo criminal. A PRAE realizou uma parceria com a com a Equipe de Matriciamento em Violência Sexual do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) que se localiza na entrada da UFSM.

A Equipe de Matriciamento conta com médicos ginecologistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, médicos infectologistas, para que a vítima receba um atendimento completo. A PRAE orienta as moradoras e irem ao HUSM imediatamente após a violência, assim a equipe pode examinar, tratar e recolher os vestígios materiais de que um crime foi cometido. É muito importante que a vítima vá o mais rápido possível ao hospital, para realizar exames, para que possa receber medicamentos para prevenir doenças sexualmente transmissíveis (como o HIV), e a pílula do dia seguinte para evitar gravidez.

No atendimento, a Equipe também já faz o contato com as autoridades responsáveis para a realização do boletim de ocorrência.

Ouvidoria:  é um órgão de controle interno, que visa humanizar e estreitar as relações institucionais e pessoais estabelecidas no âmbito da UFSM. Em casos de assédio envolvendo servidores, professores e acadêmicos da Universidade Federal de Santa Maria pode-se recorrer a Ouvidoria Geral da UFSM. Portanto, mesmo que o processo seja desgastante para a vítima e a comprovação do assédio seja difícil é fundamental para a Instituição que os relatos sejam encaminhados à Ouvidoria para possibilitar a resolução desses casos e para que a vítima tenha o acolhimento e o respaldo necessário nesse momento.

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