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Edital 02/2023: Diplomacia Universitária: Casa das Nações

O Projeto Diplomacia Universitária: Casa das Nações é a tentativa de resgate de uma iniciativa do Reitor fundador, Prof.Mariano da Rocha, que visava constituir, na UFSM, um equipamento cultural para, dentre outras coisas, sediar acervo bibliográfico de países cujos nacionais contribuíssem para a instituição. Na atual versão, a proposta consiste num espaço de referência, para imigrantes e refugiados, para acesso a Políticas Públicas socioculturais. Visa, assim, promover, planejar e executar ações orientadas ao acesso a bens de natureza cultural, no campo das Relações Internacionais. A relação do Projeto com o Distrito Criativo prende-se ao fato de que as comunidades árabes – sírios, libaneses, palestinos, jordanianos, etc. – depois de atuarem, inicialmente e até a década de 1950, como “mascates”, foram se instalando no centro, mais especificamente na Av.Rio Branco e adjacências, com comércio e prestação de serviços (como hotéis, por exemplo), colaborando, assim, com o desenvolvimento da cidade enquanto polo comercial da região. Muitos de seus descendentes, inclusive, com passagem pela UFSM, seja como alunos (especialmente por meio do Programa especial de acesso de iniciativa do MIGRAID, mas não só), seja enquanto docentes, como é o caso da Profa. Neida Morales, do ex-Reitor Paulo Sarkis, da Profa. Jalusa Abaide, o Prof.Gihad, etc. A invisibilidade da presença árabe no Distrito Criativo se traduz, por exemplo, na ignorância de muitos sobre a existência de uma mesquita, na esquina da Rua Vale Machado com a Av.Rio Branco, a qual tem como vizinha, a única sinagoga da região central – se não mesmo que do interior – do Rio Grande do Sul, espaços de religiosidade que, apesar dos conflitos na Terra Santa, aqui convivem em razoável harmonia. A Sociedade Libanesa, por exemplo, não possui uma sede própria, mas realiza, anualmente, jantar em comemoração ao Dia do Líbano, dentre outras atividades, carecendo, assim, de espaços físicos para manifestações culturais que, com certeza em muito enriquecerão o Distrito Criativo. Para tanto é necessário articular-se a rede de negócios de proprietários com ascendência árabes, a fim de proporcionar a necessária visibilidade que etnias que sofrem xenofobia e discriminação necessitam para, inclusive, se desfazer equívocos como achar que todo árabe é muçulmano, e este é terrorista!

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