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UFSM Cachoeira do Sul apresenta projeto de diagnóstico participativo na JIICEU 2025



A Universidade Federal de Santa Maria – Campus Cachoeira do Sul está representada na Jornada Internacional de Iniciação Científica e Extensão Universitária (JIICEU 2025) com o trabalho “Diagnóstico participativo e diretrizes projetuais para a Escola Antônio Vicente da Fontoura”, desenvolvido pelos docentes Laline Elisangela Cenci e Diego Willian Nascimento Machado, do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Promovida pelo Centro Português de Apoio à Investigação Científica e à Cultura (Conjugare), em colaboração com instituições de ensino e pesquisa de Portugal e de diversos países, a JIICEU 2025 ocorre de forma virtual e assíncrona nos dias 25, 26 e 27 de novembro, a partir da cidade do Porto. As apresentações permanecem disponíveis no Canal Conjugare, ampliando o alcance internacional dos trabalhos.


Projeto nasce de demanda da comunidade escolar

A iniciativa apresentada pelos docentes surgiu a partir de uma solicitação da Escola Estadual Antônio Vicente da Fontoura, que buscava alternativas para qualificar seus espaços de convivência. A partir dessa demanda real, o projeto foi incorporado à disciplina Projeto V, cuja temática envolve arquitetura escolar.

Participam da ação:

  • 23 estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM-CS;

  • os professores Laline Cenci e Diego Machado;

  • gestores escolares;

  • aproximadamente 450 estudantes da escola.

O trabalho fortalece a integração entre universidade, escola e comunidade, criando um processo participativo e colaborativo de diagnóstico e proposição projetual.


Metodologia estruturada em seis frentes de investigação

A pesquisa realizada pelos docentes e estudantes foi organizada em seis grandes grupos de trabalho, permitindo um diagnóstico completo da escola:

1. Levantamento histórico e documental

Resgate da memória institucional, análise de pedagogias que moldaram os espaços ao longo das décadas e estudo historiográfico sobre transformações do local.
Um dado marcante revelado pelo estudo é que o terreno onde hoje está a escola abrigou, em 1899, um importante teatro da cidade, posteriormente substituído pela atual edificação modernista construída entre as décadas de 1960 e 1970.

2. Levantamento físico-espacial

Atualização completa das plantas técnicas, medições, identificação de materiais, mapeamento de ambientes e criação de um acervo digital preciso — inexistente até então nos arquivos municipais.

3. Programa de necessidades e fluxograma funcional

Análise detalhada de usos, fluxos, conflitos funcionais e adequação dos espaços em relação aos parâmetros mínimos estabelecidos pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE).
Esse estudo evidenciou, por exemplo, a carência de áreas de convivência, exatamente a demanda inicial apresentada pela escola.

4. Registro visual e acervo fotográfico

Catalogação fotográfica completa de ambientes internos e externos, com referência espacial e temporal.
O material compõe um acervo histórico atualizado, importante tanto para a escola quanto para estudos futuros sobre arquitetura modernista em Cachoeira do Sul.

5. Representação digital e maquete eletrônica

Modelagem tridimensional da escola e de seu entorno urbano, permitindo análises de impacto paisagístico, gabaritos, usos vizinhos e relação da escola com elementos simbólicos da cidade, como o Château d’Eau, a Praça José Bonifácio e a Catedral Nossa Senhora da Conceição.

6. Questionários aplicados a usuários

Ferramenta elaborada no Google Forms com diferentes perfis, respondida por estudantes, professores, gestores e comunidade.
A análise qualitativa e quantitativa revelou percepções, problemas, necessidades e potenciais do espaço escolar.


Resultados parciais: memória, diagnóstico e diretrizes

Com base nesses levantamentos, o estudo produziu resultados parciais organizados em quatro eixos principais:

  1. Base técnico-documental atualizada da escola, inexistente até então.

  2. Leitura histórico-pedagógica, relacionando memória, contexto urbano e práticas educacionais.

  3. Avaliação do uso e da experiência dos usuários, fundamental para decisões projetuais.

  4. Suporte projetual, com modelagens, fluxos, análises e sínteses que orientarão anteprojetos.

O trabalho reforça a concepção da escola como ecossistema de aprendizagem, que necessita de espaços flexíveis, inclusivos, confortáveis e adequados para práticas pedagógicas contemporâneas.


Extensão universitária: formação e impacto social

Para os docentes, o projeto demonstra o papel transformador da extensão universitária:

  • aproxima universidade e território;

  • fortalece vínculos institucionais;

  • traz protagonismo à comunidade escolar;

  • e oferece aos estudantes uma experiência real com demandas sociais concretas.

O diagnóstico construído coletivamente será utilizado nas próximas etapas da disciplina, orientando propostas arquitetônicas e devolutivas à escola, ampliando ainda mais o impacto social da ação.


Assista à apresentação completa

O vídeo da participação dos professores está disponível no YouTube, neste link:

🔗 https://www.youtube.com/watch?v=XOXDH327p70

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https://ufsm.br/r-376-7277

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