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Jornalista norte-americana visita UFSM Frederico Westphalen e conversa com estudantes e professores da comunicação



Norte-americana Kia Simone FritzenEsteve visitando a UFSM/FW unidade CESNORS, na manhã de hoje, quarta-feira, a jornalista norte-americana Kia Breaux Randle, repórter, editora e gestora há 16 anos na Agência de Notícias Associated Press. Ela está realizando um intercâmbio em Frederico Westphalen e aproveitou a oportunidade para conversar um pouco com a comunidade acadêmica. Durante o diálogo, Kia falou sobre seu trabalho e respondeu a perguntas dos participantes.

 A Associated Press, segundo Kia, é uma organização com mais de 1500 jornalistas, que produzem conteúdo – regional – para cerca de 130 jornais, distribuídos em 60 países. O Brasil, inclusive, conta escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília – neles são contratados tanto jornalistas estrangeiros quanto brasileiros. Kia é responsável pelo gerenciamento de 3 estados norte-americanos onde atuam 25 jornalistas.

Por ser uma das principais empresas que faz a cobertura das eleições, a Associated Press também faz prévias dos candidatos favoritos a cada dois anos. Especificamente sobre a última eleição, Kia destacou que foi “muito dura”, pois foi despendido muito tempo na cobertura da mesma. Outro grande desafio destacado por ela, na contemporaneidade, é a convergência midiática. Kia acredita não ser algo fácil a migração da publicidade do papel para o meio digital. Quanto às técnicas usadas nessas novas plataformas (digitais) para que a fidelização do público não se perca, ela cita o texto curto, conciso e direto, que é aprofundado posteriormente nos jornais impressos, assim como acontece no Brasil. Além disso, ela acredita que a característica dos deadlines está se perdendo, uma vez que o jornalismo está se tornando 24 horas.

A jornalista norte-americana falou ainda aos alunos e professores dos cursos da comunicação sobre a questão da objetividade jornalística em seu contexto de atuação. Ela é, de acordo com ela, fator imprescindível de credibilidade, por isso, quando um veículo não expressa abertamente qual linha ideológica defende, a opinião é destacada em seção separada.

Sobre as diferenças percebidas entre o jornalismo norte-americano e brasileiro, ela declara que são poucas: aqui, poucos jornais são disponibilizados na íntegra em plataforma online, mas isso se justifica pelo menor acesso à internet que ainda há; além disso, na maioria das vezes, apenas um jornalista executa várias funções, o que é diferente de lá, onde cada um tem seu papel. Em âmbitos de infraestrutura, ela diz ser muito semelhante.

Por fim, comentando sobre seus hobbies, Kia destacou o gosto pelas viagens e o sonho de conhecer os 7 continentes, dos quais já esteve em 5. Esta é a sua primeira vez na América Latina.

 

Assessoria de Comunicação da Direção do Centro

assessoriacesnors@ufsm.br

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